domingo, 14 de agosto de 2016

O SUCESSO ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS

MOREIRA DA SILVA
Até há poucos anos atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelas habilidades matemáticas especiais e pelo raciocínio lógico. Era o conhecido QI – Quociente de Inteligência, que se fosse baixo era fator eliminatório nas admissões no mundo laboral.

Só que o QI é insuficiente para determinar se alguém poderá ter sucesso ou não na vida profissional ou pessoal, pois apenas mede algumas das funções cerebrais, especialmente a capacidade de fazer ligações lógicas e racionais.

Nos tempos atuais, o conceito de QE – Quociente Emocional ou o conceito de IE – inteligência Emocional é o maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas, pois é preciso saber controlar e dominar os ímpetos repressores e os impulsos negativos, como a ira, a ansiedade e a melancolia.

Mas afinal o que é o sucesso? O sucesso é conseguir aquilo a que nos propomos fazer; são as conquistas realizadas. Se conseguimos fazer aquilo que nos propúnhamos fazer e depois damo-nos conta de que não somos felizes, então nunca tivemos sucesso. Não se pode ter sucesso se não somos felizes! O sucesso é uma conquista e é fruto de uma procura constante. A procura do sucesso deve vir de dentro da pessoa. O sucesso é conquistado quando a perseverança, a sinceridade e a humildade moram dentro de nós. O sucesso é reflexo de uma autoestima elevada.

A Inteligência Emocional alterou totalmente o modo como se apreende a excelência pessoal. Mais do que um elevado QI, os melhores distinguem-se pela capacidade que têm em colocar-se no lugar do outro, pela autoconfiança, pelo autodomínio, pela integridade, pela capacidade de comunicar e influenciar, pela capacidade de adaptação à mudança, o que abre um leque de novas competências num âmbito pessoal e emocional.

Pessoas com a inteligência emocional bem desenvolvida têm extrema facilidade de integração e de relacionamento, adaptando-se com sucesso à dinâmica organizacional.

O cientista português António Damásio, no seu livro “O erro de Descartes” demonstra que terá sido a não apreciação de que o cérebro não foi apenas criado por cima do corpo, mas também a partir dele e junto com ele. No seu livro, Damásio mostra que a ausência de emoção e sentimentos, na verdade, destrói a racionalidade ao invés de melhorar o processo de decisão.

Quem não tem a capacidade de gerir as emoções tem uma luta permanente contra uma sensação de angústia e demora imenso tempo para recuperar de situações e problemas que surgem na vida. Nas organizações, os colaboradores cujo estado de espirito é bom têm mais propensão para despender o esforço adicional, que é necessário para agradar e, por isso, contribuem para aumentar os resultados.

As organizações estão cada vez mais interessadas em pessoas que saibam usar a sua habilidade e toda a sua competência em prol do crescimento. Não adianta ter carisma, conhecimento, diplomas e mais diplomas se o indivíduo não tem a capacidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendeu durante toda a sua vida. Atualmente é necessário que o profissional descubra as suas capacidades e as coloque em prática.

É essencial que o profissional que deseja o sucesso ponha em ação o seu saber e todo o seu poder de ação atuando sempre com o intuito de vencer os desafios e conquistar cada vez mais um lugar ao sol.
Qualquer profissional para ser competitivo, precisa integrar estas aptidões essenciais, além da sua formação técnica, como condição para obter sucesso.

A inteligência emocional bem treinada e elaborada é a base favorável para a conquista da excelência, aperfeiçoada a partir de uma associação benéfica entre a razão e a emoção. Para o bem das organizações e dos colaboradores.

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