quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

OPÇÕES DE FELICIDADE

ARMANDO FERREIRA DE SOUSA
Todos queremos ser felizes!
Temos o direito de ser felizes!
Quiçá se não temos o dever de ser felizes!
Contudo, o que é realmente ser feliz? Será ter um bom carro? Uma casa deslumbrante com piscina de água salgada e um mini cinema para descontrair nas noites frias?
Consistirá, por outro lado, em ser amado e respeitado por quem nos rodeia?
Bem, confesso que não tenho a resposta para este dilema humano, mas creio que é sempre saudável colocar esta questão… Incessantemente!
Aliás, arrisco a dizer que esta mesma questão deveria ser alvo de debate público obrigatório, tal como o são o orçamento e as grandes opções para o plano do estado. Como é possível viver num país aprazível onde nem sequer sabemos o que nos torna felizes enquanto comunidade?
Como podem ser tomadas decisões de gastos orçamentais se desconhecemos o que a toda a comunidade realmente quer e necessita para ser feliz?
Será que queremos puro assistencialismo ou será que queremos trabalho que dignifique quem menos tem? Será que queremos mais piscinas e pavilhões municipais, em cada uma das nossas freguesias ou queremos uma biblioteca e um plano de promoção de leitura para os jovens?
Será que queremos resgatar bancos decrépitos ou será que queremos o surgimento de bancos sérios e capazes de desempenhar a sua atividade sem suporte do Estado?
Será que me faz mais feliz um Mercedes novinho em folha ou um simples sorriso da minha filha? Pois bem…

O que nos torna mais feliz? Perguntem-se isso todos os dias!

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