J. PEREIRA RAMOS E SUSANA FARIA |
Infelizmente, as doenças oncológicas são cada vez mais frequentes.
Os termos tumor, carcinoma, neoplasia são formas diferentes de falar de uma doença grave, com tratamentos difíceis e muitas vezes sem cura, como no caso do cancro do pâncreas.
Umas neoplasias mais graves é de fato o cancro do pâncreas. Devido ao seus sintomas pouco especificos: náuseas, emagrecimento, diarreia, dor abdominal, dor na coluna dorso-lombar, icterícia, depressão e mais raramente trombose venosa e o aparecimento súbito de diabetes, geralmente o seu diagnóstico é tardio.
O diagnóstico é efectuado geralmente pelo médico de família após efectuar análises ao sangue, ecografia abdominal, tomografia (TAC) e ainda biopsias.
O cancro do pâncreas afecta ambos os sexos em igual proporção sendo mais frequente em cerca de 12% nas pessoas obesas.
Também é mais frequente nos doentes diabéticos, em indivíduos com idades superiores a 45 anos de idade, com história familiar de carcinoma do pâncreas e de outros tumores malignos, ainda em indivíduos alcoólicos, com doenças inflamatórias gastro intestinais ou com doenças da boca.
É uma doença muito grave pois metastiza frequentemente. Sabe-se que apenas cerca de 20-25% destes tumores são operáveis o que faz com que a taxa de sobrevivência destas pessoas seja muito baixa.
A quimioterapia e a radioterapia são os tratamentos mais frequentes no cancro do pâncreas.
Por fim, devemos lembrar que o tumor pancreático tem vindo a aumentar em ambos os sexos e por tal motivo alguns cuidados de exercício físico e higiene alimentar são fundamentais de forma a evitar a obesidade e a diabetes, que são tão importantes nestas doenças.
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