MOREIRA DA SILVA |
As empresas são em número reduzido para o progresso económico que se deseja, mas em compensação temos uma quantidade enorme de sindicalistas, que têm como atividade principal, e única, o dirigismo sindical, não exercendo a sua profissão há décadas estando desfasados das necessidades e das realidades do que são hoje as organizações modernas. Infelizmente, esses sindicalistas não percebem que a sua função deve ser preservação dos postos de trabalho dos portugueses e não a salvaguarda dos seus lugares de sindicalistas!
Também alguns dos empresários portugueses não conseguem «dar o salto» para gestores e continuam a gerir as suas empresas da mesma forma como o faziam no século passado, embora existam novas formas de gestão, que exigem mudanças de mentalidade para haver um crescimento (tão desejado) da nossa economia, que se faz através da multidiversidade de conhecimentos e não apenas através daquele saber empírico que aprenderam há muitos anos. Para isso acontecer é preciso estarem abertos à mudança, o que infelizmente não conseguem.
Muitos dos governantes que temos escolhido, só exerceram uma atividade profissional, ao longo da sua vida: a atividade política. Exercem essa mesma atividade, desde que em jovens entraram para as «jotas partidárias» e conseguiram chegar a primeiros-ministros, ministros, secretários de estado, presidentes de câmara, tendo que gerir (obviamente mal) pessoas e muito dinheiro, mas como são maus gestores não têm os saberes necessários, não conhecem a realidade do país, nem dominam as técnicas para implementarem com êxito, uma estratégia a médio e longo prazo, pois não estão capacitados para tal. Infelizmente, para mal do nosso país, não têm sentido de Estado, não são Estadistas!
A maioria da comunicação social que temos está «sedenta de sangue», pois tem necessidade de notícias sensacionalistas para captarem audiências, pouco se interessando com as questões éticas e com o rigor da informação e depois temos uma população «desinformada» e avessa ao aprofundamento das notícias. Infelizmente, a falta de tempo é uma «desculpa esfarrapada».
A corrupção, a má gestão dos dinheiros públicos, as políticas obscenas que temos na justiça, as mutações constantes na educação e a política cultural que (não) temos engrossam a lista de mais algumas maleitas do nosso país!
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