segunda-feira, 13 de junho de 2016

VIOLÊNCIA GRATUITA NOS JOGOS DE FUTEBOL

JOÃO MONTEIRO LIMA
O europeu de futebol que decorre em França tem sido marcado para atos de violência. Do arranque da prova não guardaremos a memória de jogos de futebol espectaculares mas de tristes imagens de violência entre adeptos e forças de segurança.

A violência que assistimos fora dos recintos dos jogos nada se relaciona com o que se passa dentro de campo, dado que os jogos têm decorrido dentro da normalidade, sem “casos” que potenciem a violência. Não há registo de graves erros de arbitragem, de agressões que originem as atitudes dos adeptos. Há ainda a situação do registo de violência antes dos encontros entre adeptos das mesmas selecções e depois com as autoridades.

Se futebol deve ser visto como um espectáculo, e acrescendo que o europeu é jogado entre selecções de países, mais difícil é de entender que os adeptos percam os limites do razoável e transformem os jogos, e os pós-jogos, em batalhas campais.

Nos dias que vivemos em que sobre o a Europa e sobre o Mundo paira o espectro do terrorismo, impõe-se que as autoridades desportivas e políticas sejam firmes, condenando a violência que se tem vivido nos jogos do europeu. E não me chocaria nada que a firme condenação fosse, numa primeira fase, a exclusão das selecções cujos os adeptos se têm envolvido nestes actos e posteriormente a exclusão das mesmas selecções de futuros eventos ou a realização dos jogos à porte fechada e sem transmissão televisiva.

A UEFA e os governos dos países envolvidos no europeu de futebol deveriam publicamente manifestar o seu desagrado e condenar os envolvidos. E tal poderia acontecer se o futebol não fosse um negócio e fosse o que apenas deveria ser um jogo.

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