ARMANDO FERREIRA |
Dia 28 de junho de 2016, a data em que o cômputo de vítimas mortais do terrorismo cresceu em pelo menos mais 41 almas, desta feita, na Turquia.
E se nos últimos tempos este terror que assola a europa e os nossos aliados tem vindo a granjear extensas ondas de união e solidariedade, de que são exemplos paradigmáticos os movimentos “Je suis Charlie” ou “Je suis Paris”, certo é que a banalização de desgraças deste tipo, vai tornando estas manifestações de asco e de repúdio num sentimento cada vez mais... “démodé”!
Será pois oportuno equacionar quais as razões que nos levam a deixar de tanto fazer sentir o nosso luto pelas vítimas da barbárie. Estaremos a considerar banal a presença do terrorismo e da violência nas nossas vidas? Ou estaremos apenas distraídos pelos jogos do euro?
De todo o modo, importa aqui considerar os eventuais efeitos que estas manifestações de violência causam na sociedade, em especial em relação às nossas crianças e jovens e, mais importante ainda, qual o efeito da sua banalização na educação cívica dos cidadãos do futuro.
Como será que nós deveremos explicar aos nossos filhos aquela violência que é transmitida pela televisão. Como evitar que os jovens desiludidos com esta Europa sejam apanhados futuramente pelas redes de recrutadores radicais?
Está aqui um dos mais importantes desafios à educação, cuja deteção, reconhecimento e ação tardam a chegar.
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