MOREIRA DA SILVA |
É entre o insignificante do meu quotidiano e o excecional dos momentos que fazem a minha felicidade, que me movi nesta aventura da escrita de mais um livro, que desejo serem pérolas do meu pensamento positivo.
Constantemente surge no mercado uma imensidão de livros, mensagens e imagens da sociedade, que nos dizem como devemos fazer e como devemos ser. Este livro não pretende ser sobre desenvolvimento pessoal, não pretende ser um livro de autoajuda.
Nem sequer tenho a certeza se este livro seja só, e apenas, de pensamentos positivos sobre a vida e as pessoas. Talvez não ou talvez até um pouco mais. Certo é que o meu último livro não é um rol de coisas a fazer e a não fazer, uma relação de “mandamentos” bem escalonados, para ajudar as pessoas a serem felizes. Não! Este livro foi escrito livremente sobre a ideia de que “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente!”. Não houve outra pretensão, a não ser esta.
Lancei-me nesse desafio, com muito gosto, mas sem qualquer tipo de pressão, pelo que comecei há algum tempo, não muito, a escrever e a guardar frases soltas, que se encheram de memórias e que decidi partilhar com quem quisesse passear de braço dado comigo e com os meus pensamentos, pela estrada da vida.
Assumirmos incondicionalmente o nosso percurso pode ser duro, mas não é tão difícil como passarmos as nossas vidas a fugir dele. Tenha muitas descidas ou subidas, curvas e contracurvas é o nosso percurso e, como tal, temos de o percorrer.
Muitas vezes acontece que o mais difícil duma caminhada é o primeiro passo. É como a escrita de um livro. Depois de começar é sempre a andar para a frente, pois queremos alcançar o objetivo final, que é a conclusão do livro, sem atrapalhar a nossa felicidade!
Acolhermos as nossas vulnerabilidades pode ser arriscado, mas não é tão arriscado como abdicar do amor à vida, do sentimento de pertença e da felicidade. O amor e o sentimento de pertença são essenciais à experiência humana.
Se queremos sentir por inteiro o amor e a pertença, temos de acreditar que somos merecedores de amor e pertença. Para isso é preciso potenciar esses sentimentos.
Foi por tudo isto que me custou conter em mim a urgência das palavras, que me libertaram da prisão em que me aprisionavam. Foram tantas as palavras que quis revelar, num texto quase falado, que mais parece um fado vadio cantado aos ouvidos do leitor, em tom de “lá” e de “si”.
O conteúdo desse livro baseia-se nesses pensamentos que nasceram naturalmente ao longo do tempo que tudo vê, com a particularidade de serem pensamentos positivos, cujo propósito foi compartilhar, para compreendermos melhor os nossos comportamentos e sentimentos através de uma lente de vulnerabilidade, e não apenas através de uma lente de dependência.
Nesse livro, as palavras saíram-me a relatar a vivência, com a alegria e a felicidade, mas também com o encantamento pelas pessoas e o amor à vida. A vida é um sonho, uma passagem, um segundo, um momento e uma história. E no livro, ela está lá!
Decidi transcrever nesta Crónica, algumas palavras que escrevi no Prólogo desse meu último livro. Obviamente com algumas adaptações. Um livro para ler e degustar. E, se possível, ser mais feliz.
Para a aquisição do livro “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente!”, cujas receitas da venda do livro (10€) revertem na totalidade a favor da “Muro de Abrigo”, uma IPSS ao serviço dos mais frágeis é preciso enviar um mail à “Muro de Abrigo” (murodeabrigo@gmail.com) a solicitá-lo. Sabe tão bem fazer o bem. Boa leitura!
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