segunda-feira, 16 de maio de 2016

APLICAÇÃO DE BANDAS NEUROMUSCULARES EM PODOLOGIA

FÁTIMA LOPES
Atualmente, a aplicação de terapêuticas mediante a utilização de Taping NeuroMuscular e Kinesiotaping vulgarmente conhecidas por Bandas Neuromusculares tem-se tornado popular e com grande difusão na área desportiva. Apesar da sua prática recente, as Bandas Neuromusculares surgiram nos anos 70; na Ásia nomeadamente no Japão e na Coreia.

Segundo Josya Sijmonsma (2007), o princípio da aplicação defende que o movimento e atividade muscular são os elementos chave para a manutenção e recuperação da integridade física, uma vez que, a atividade muscular é responsável pela criação do movimento, influenciando diretamente a circulação sanguínea, linfática e consequente temperatura corporal.

As Bandas são fabricadas em algodão, elásticas até 140%, hipoalérgicas, resistentes à água tornando-se assim equiparáveis à pele devido á sua espessura e peso.

As Bandas Neuromusculares podem ser utilizadas em todo o tipo de pele?

As bandas podem ser utilizadas por longos períodos de tempo em todo o tipo de pele; com exceção de zonas ulceradas; sobre cicatrizes viciosas/ queloides ou em pacientes cujos antecedentes médicos nos remetem risco para ocorrência de libertação de trombos, na presença de carcinomas e em especial atenção em pacientes diabéticos.




As Bandas Neuromusculares podem ser aplicadas mediante várias técnicas nomeadamente: 

· Muscular

· Correção Articular Funcional

· Ligamento – Tendão

· Correção Mecânica

· Fascial

· Linfática

· Segmentar

· Aumento de espaço

Na Podologia, a aplicação de Bandas Neuromusculares assumem um importante papel perante a diversidade de patologias e alterações anatomo-funcionais dos membros inferiores.

A sua técnica não evasiva e complementar aos tratamentos de ordem corretiva e ou paliativa, apresenta vantagens em relação a outras, como as ligaduras funcionais; uma vez que não restringe movimentos, não gera pressão, ativa a circulação sanguínea e linfática permitindo o uso continuado uma vez que é resistente à água e não provoca compressão cutânea. No âmbito da Ortopodologia, permite responder de forma amplificada em casos clínicos como: a sintomatologia dolorosa na face externa do joelho associada ao seu valguismo e eversão calcaneana, fasceites plantares, pé plano por debilidade do tendão tibial posterior, neuroma de Morton, joanetes, instabilidade do tornozelo, entre outros.

É de salientar que a aplicação de Bandas neuromusculares só deve ser efetuado por profissionais de saúde.

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