sábado, 12 de novembro de 2016

VONTADE DE VENCER

DIOGO VASCONCELOS
Todos os dias acordo com uma enorme vontade de ser alguém, creio que é inato sempre quis ser o melhor em tudo o que fazia. O mais incrível é que continuo a ser assim. Às vezes dizem que sou ambicioso de mais, que não tenho noção da realidade. Mas acreditem, tenho. Sei bem que o mundo lá fora é um lugar inóspita, que os valores que eu preservo não são transversais a todas as pessoas em sociedade. Não obstante, se eu conseguir mudar o círculo há minha volta, o mais pequeno que ele seja, eu acredito, sinceramente, que irei influenciar o mundo.

Ao mais pequeno ensejo, eu agarro. Basta me darem uma oportunidade. Fui assim que comecei a escrever para a BIRD Magazine. Creio que no início o Ricardo Pinto ficou um pouco periclitante, não saberia o que viria da minha parte. Incipiente nestas andanças, sinto que excedi as expectativas. Não por ser um escritor magnífico, mas porque tudo o que escrevi, realmente senti-a. Cada palavra, cada vírgula.

Sinto repúdio por aqueles pais que desasam os filhos, que os obrigam a ser cordeiros, a fazer o que é entendido como “normal” e a não deixar que eles sigam o seu próprio trilho. Eu só aprendi a errar, errar muito. A bater bastantes vezes de cabeça. Mas foi bom. Hoje sei o que quero e para onde vou. Se antes apenas sabia que queria ser o melhor, agora sei que para ser o melhor tenho que trabalhar muito, trabalhar mais que os outros. Deixar o cunho em tudo o que faço, em tudo o que digo.

Mesmo nos momentos mais descontraídos, nas conversas mais despicientes, sei que se estiver a 100% na conversa, estarei a aprender algo. Todo o ser humano tem algo importante para dizer e merece a nossa atenção. O julgamento prévio é o maior entrave à evolução, o velho ditado “não julgues o livro pela capa”, parece um “deja vu”, mas encaixa que nem uma luva.

Gosto de conhecer pessoas novas, visões diferentes das minhas. Não quer dizer que as vá seguir, mas é importante sairmos da nossa “caixa”, das nossas visões retrógradas, explorar, explorar, explorar. Sem nunca perder o norte. Só evoluímos quando caímos, pis cada vez que nos levantamos, estamos mais fortes e prontos para novos desafios. Se soubesse o que sei hoje à 10 anos atrás teria ouvido mais conselhos, não desminto isso. Mas também sei que é impossível ser-se criativo e inovador sem uma bela dose de egocentrismo. No fundo, continuo a acordar com a mesma vontade de vencer, mas agora sei que existe mais pessoas que se levantam com a mesma vontade. Mas querem saber o melhor? São esses seres humanos que valem a pena conviver e trocar experiências.

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