TRUMP, O CRIADOR DE OPORTUNIDADES?

ARMANDO FERREIRA DE SOUSA

Donald John Trump é o homem de quem se fala! É hoje uma figura incontornável do nosso presente, mas acima de tudo assim o será também no nosso futuro.

Venceu as eleições americanas contra todas as projeções, bateu-se contra os podere instalados utilizando um discurso por vezes ofensivo e intimidante. Mas, convenhamos, soube cativar, com mestria, um eleitorado descontente com o “status quo” instalado.

Não me caberá certamente criticar as escolhas do povo Americano que, em matéria política, ao longo dos anos nos habituaram ao inesperado! Desde logo porque não sou Americano, sou sim um democrata, republicano e, acima de tudo, respeito o direito do povo de determinado país escolher livremente os seus lideres, desde que, contudo, respeitem a sã convivência entre os povos... Basicamente, tenho que o dizer frontamente, respeito estas escolhas, desde que não sejam destinadas a prejudicar-me!

Não obstante, é evidente que a eleição de Trump, por tão inesperada e por tão incompreensível, gerou receio e até pavor, entre “nós por cá” na Europa, tão habituados aos semblantes respeitáveis, fechados e precupados dos lideres europeus que, excetuando um excelente labor nuns regulamentos aplicáveis à poda da macieira e uns desmandos na área financeira, basicamente nada fazem pelos cidadãos que supostamente os elegeram!

Sinceramente não me preocupa nada o Sr. Trump, otimista como sou, arrisco até a dizer que, a serem efetivamente aplicadas, algumas das suas ideias poderão a vir beneficiar a Europa e os Europeus num futuro próximo, por exemplo, no que respeita às politicas de defesa. A suceder, um maior afastamento dos Estados Unidos da defesa militar da Europa, acarretará inexoravelmente maiores dispêndios nos gastos militares e consequentemente, espero eu, a promoção de uma nova estratégia industrial e de uma politica financeira expansionista do Banco Central Europeu!

Por outro lado, não podemos nunca olvidar que o sistema Americano é poderosíssimo e complicado, tanto que não antevejo que um “mero” Presidente venha a conseguir alterar toda a estratégia económica, financeira e militar, que levou os Estados Unidos a uma posição de domínio global.

Saibamos antecipar as oportunidades e sejamos os primeiros a aproveitá-las!

Entretanto, aguardemos serenamente...