RITA TEIXEIRA |
Não, nada é fácil nesta vida,!
Ao longo da vida, enfrentei duras batalhas,, das quais saí, umas vezes vencida e muitas vezes vencedora. De repente, no auge da vida, o chão fugiu dos meus pés e, enquanto absorvia o diagnóstico de uma doença rara e fatal, vi me numa cadeira de rodas e sem poder comunicar verbalmente. Não! Deixar que a doença me roubasse a vontade de viver?
Não, isso nunca aconteceria. Porque eu daria luta contra a desistência.
Alterei a minha forma de estar perante os outros e desafiei me àquilo que nunca pensara, um dia, fazer. Fecho me num silêncio só meu. Não quero ouvir mais aquelas palavras crueis e rio me, arma poderosa para calar, quem me acusa sem motivos para isso. .Refugio me no mundo dos sonhos, onde vou buscar o meu valor, a minha serenidade, a minha leveza.
Deixei de me lamentar do afastamento, das promessas vãs daqueles que se fugiram da minha presença. Compreendi que era Deus a substituir por pessoas com muito mais valor.
Ergui uma fortaleza de fé e os meus aliados, gente crente, são os meus seguidores, dando me os incentivos para ser a guerreira que sou hoje.
Esta é a mulher, vítima de uma doença rara e fatal, partilhando as emoções do dia a dia. As crónicas podem ser repetitivas, mas são sentimentos que brotam no jardim do meu coração e pensamentos que flutuam nas ondas revoltas da mente.
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