domingo, 24 de setembro de 2017

É COMPLICADO

CARLA SOUSA
É complicado crescer, mudar e seguir em frente.

Muitas vezes as pessoas queixam-se de que “a vida é complicada” mas, não fazem nada para mudar o que realmente complica.

Por vezes são problemas atrás problemas de aparente difícil resolução, e há quem entre no modo “queixinhas” e se vitimize perante as circunstâncias. Ou, por outro lado, faça de conta que nada existe. Sobreviver, aguentar não é nada bom. O importante é mudar para poder ser feliz.

Convém perceber que quem muito se queixa, mesmo quando lhe são apresentadas soluções, é porque realmente não quer mudar. Ou seja, quer continuar no estilo de vida que lhe causa stress e sofrimento.

Vivemos numa sociedade demasiado exigente e consumista que vende a felicidade. As pessoas tentam comprá-la e acabam por se sentir felizes por efémeros 5 minutos (às vezes nem a isso chega).

Mudar para ser feliz causa medo. Por isso muitas pessoas preferem continuar na depressão, infelicidade, frustração e complicação.

O medo do desconhecido é um travão para alguns. Existe o medo da adaptação a um novo trabalho, pessoas, estar sozinho, novo namorado, nova casa …

O ser humano tem uma tendência para perceber e avaliar mais aquilo que é negativo. É dado mais ênfase ao que pode correr mal do que ao que pode correr bem.

Mudar para algo desconhecido, que nunca se experienciou também pode ser aterrorizante sobretudo porque a pessoa não sabe exactamente o que aí vem.

Mudar exige paciência e persistência. Exige também capacidade de sonhar e acreditar.

Quando algo se complica na vida e já tentamos de tudo para o resolver. (não esquecer que quando o problema é com duas pessoas têm de as duas querer resolvê-lo. “Um tango não se dança sozinho”). Mais vale seguir em frente. É um ataque ao ego pois pode ser doloroso o sentir que se falha.

No entanto, não se esqueça do seu potencial. Se quiser tudo se descomplica. Só não vem num estalar de dedos! São necessárias força e determinação para se alcançar a felicidade e estabilidade.

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