segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A FORÇA DAS PALAVRAS

RITA TEIXIERA
Numa altura em que fiquei a saber que a força das palavras que escrevo nas minhas publicações, sem a mínima preocupação de quem atingiria com tanta crueldade, afastando aqueles que verdadeiramente gostam de mim. 

Que grande treta! Os familiares que não gostaram das minhas críticas, não só se distanciaram de mim, como de alguém que sofre o abandono das visitas, que tão anseia mas não aparecem. Ah! Os outros familiares! Que grande lata! Enquanto tive utilidade, era uma porreiraça! Depois veio a doença e tornei-me descartável!

Os amigos! Que chatice! Ficaram ofendidos, vejam só! Nunca mencionei o nome de ninguém, a não ser para elogiar aqueles merecedores de dizerem que são meus amigos. Ah, os outros! Que injustiça a minha! Pobres coitados! São tão meus amigos e eu não sei valorizar suas amizades. Pois é! São aqueles que eram “amigos“ na infância e na juventude e que nunca mais os vi; são aqueles “amigos” que fazem suas caminhadas na mesma rua onde moro e que não vejo há meses. São aqueles “amigos” que me deixaram à espera do que prometeram e não cumpriram. São aqueles “amigos”... 

Fui ingrata? Talvez. Fui hipócrita? Nunca. Fui cruel? Sim, é verdade.

Garanto que a família do coração, englobando parentes e amigos, terão sempre a minha gratidão. Sentiram-se magoados no vosso orgulho e feridos no vosso coração? Então não esquecam: quem ama, cuida. Quem ama, acarinha. Quem ama, não abandona. Quem ama, ama simplesmente!!!

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