ARMANDO FERREIRA DE SOUSA |
Durante o ano de 2016 foram alcançados novos máximos no setor do turismo em Portugal, tudo propalado com pompa e circunstância quer na comunicação social quer nos encontros de empreendedorismo.
Contudo, salvo raras exceções, durante a apologia ao crescimento do turismo, algo fica sempre por referir e equacionar. Refiro-me aos custos do turismo desenfreado e cada vez mais potenciado pelas novas formas de viajar, em especial através de companhias aéreas “low cost”.
Sem dúvida que o setor do turismo é o nosso principal exportador, sem dúvida que desde há anos este setor contribui para o aumento do emprego e do produto interno bruto mas, a que custo?
Ora, se é por demais evidente que certo tipo de turismo constitui uma mais valia para o país e sua população, por outra lado não se afigura que todo o tipo de turismo assim o seja.
E refiro-me em especial ao turismo “low cost”, de pessoas que pouco deixam no país a não ser a utilização desenfreada dos equipamentos urbanos de certas cidades e bem assim da pressão económica que colocam no preço de alguns serviços.
São pois fenómenos que devem ser estudados de forma isenta e séria, por forma a efetivamente compensar a sociedade pelos custos deste turismo “High Cost”.
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