RITA TEIXEIRA |
Foi a revolta e é a mesma revolta que, de uma forma violenta e de tamanha agressividade, que sinto meu corpo a remoer-se, sempre que vejo nas redes sociais, a corrupção, a falsidade, a ganância, a mesquinhês dos políticos que regem as leis dos governantes do nosso país.
Tudo começou na governação do primeiro ministro José Sócrates, com as duas ministras da educação, que baldando-se para as consequências da alteração das leis, continuaram a impor a sua vontade.
Será que não viram o descontentamento da comunidade escolar? Será que não viram o impacto da manifestação, demonstrando a não aceitação da imposição das leis absurdas? Será que não viram que a burocracia viria acima do ensino aprendizagem mais frutífero para os nossos alunos? Não! Nem queriam saber!
Pois é! Eu sou o resultado de tanta lei sem nexo nenhum.
Numa ida de um médico a casa do meu irmão, após uma consulta de três horas, fiquei a saber que, embora já tivesse o gene da doença, a minha não aceitação dos cargos impostos e a possível avaliação de professores, para a qual não tinha quaisquer competências, fez de mim uma professora revoltada, provocando a rapidez de uma doença que poderia estar ainda adormecida.
Hoje revolto-me com a congelação dos nossos vencimentos e subida de escalões, enquanto os nossos governantes fugiam aos impostos e roubavam às nossas escondidas. Eu sentia-me incompetente para exercer esses cargos, agora revolto-me com os podres dos governantes que falsificaram seus currículos com falsas licenciaturas. Que a justiça prevaleça sobre a corrupção.
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