LÚCIA LOURENÇO GONÇALVES |
Basicamente, todos nós que fazemos parte da classe trabalhadora, e pela minha parte ainda bem que faço parte desse grupo, pois sem sombra de dúvida, prefiro esfalfar-me a trabalhar durante a semana do que calcorrear por aí à procura de emprego. Passamos a semana, penso que sem exceção, ansiosos(as) pelo tão desejado fim-de-semana.
Ao longo dos dias, por norma vai-se planeando o que fazer. No meu caso, frequentemente deixo ao sabor do momento e muitas, muitas vezes, grande parte do meu tempo livre, ou "roubado" a outros afazeres, é vivido embrenhada em letras e palavras…Afinal, os livros não se escrevem sozinhos e com uma carga horária de trinta e oito horas semanais, e não é muito mau, pouco tempo me resta para o lado B da minha vida: a escrita!
E de repente, entre idas ao supermercado, os afazeres domésticos, estar mais calmamente com a família, pôr a leitura em dia, casualmente sair à noite e beber um copo com os amigos… Enfim, contrariar um pouco a rotina diária, quando damos por ela já é domingo! Pior, domingo à tarde. E eu que detesto particularmente o domingo ao final da tarde. Ainda não percebi bem porquê!
Pois é, durante toda a semana esperamos o tão almejado fim-de-semana e de repente...Oh amanhã já é segunda-feira? Mas então, uma hora não é composta por sessenta minutos? Ou será que por alguma conspiração cósmica, nos dois dias que compõem o fim-de-semana, os minutos não têm sessenta segundos?
Têm pois, a nossa vontade em vivê-los é que, sendo mais voraz, parece que os encurta. É a vida a continuar…Simplesmente!
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