ARTUR COIMBRA |
O poema que haveria de desabrochar
Para dizer de mim novos dias, novos anos
Ou apenas a Primavera que regressa no tempo certo
No bico dos melros, no perfume da luz
Um olhar de sol que escreve todas as papoilas
Ou laranjeiras apressadas por florir
A lua esconde-se para deixar brilhar as guitarras
Que não se calam no fogo que atravessa as manhãs
E em Maio hei-de voltar para recuperar a voz
Que os barcos desataram por dentro de mim
10 de Maio de 2017 (aos 3x20+1 anos)
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