DIANA PEIXOTO |
O excesso de peso e obesidade são definidos por uma acumulação excessiva de gordura de tal ordem que leva a consequências nefastas para saúde. O Índice de Massa Corporal (IMC) é um rácio entre peso e altura que é comummente usado para classificar o excesso de peso e obesidade nos adultos.
IMC (kg/m2) = peso (kg) / altura2 (m2)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que num IMC igual ou superior a 25Kg/m2 estamos numa situação de excesso de peso, ao passo que, num IMC igual ou superior a 30 Kg/m2 estamos numa situação de obesidade.
Efetivamente, o IMC classifica o excesso de peso e a obesidade de uma forma fácil e igual para ambos os sexos em idade adulta, no entanto, é fundamental ressaltar que é um guia “enganador”, uma vez que pode não corresponder ao grau real da gordura corporal do indivíduo, sendo que contabiliza o peso corporal total, sem fazer a distinção entre massa magra e massa gorda.
Dados da OMS de 2008 ditam que mais de 1,4 bilhões de adultos têm excesso de peso. Desse total, mais de 200 milhões correspondem a homens obesos e mais de 300 milhões, a mulheres obesas. No geral, mais de 10% da população adulta mundial é obesa.
Em 2011, mais de 40 milhões de crianças abaixo dos 5 anos estavam com excesso de peso, sendo que há mais de 30 milhões de crianças com excesso de peso nos países em desenvolvimento e 10 milhões nos países desenvolvidos.
É importante, depois destes dados, termos consciência que o excesso de peso e a obesidade, não trazendo dor, mundialmente, levam a mais mortes que o baixo peso.
A causa fundamental para casos de excesso de peso e obesidade está no balanço entre energia consumida e energia gasta. Portanto, nestes casos, há um elevado consumo de alimentos densamente calóricos, ricos em gordura e um elevado défice de atividade física.
Um IMC elevado é, também, um dos fatores principais para o aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cancros e a o obesidade infantil está completamente associada a um maior risco de problemas de saúde no futuro.
Tudo isto é passível de ser amplamente reduzido, nomeadamente na alteração de algumas escolhas alimentares e na prática de atividade física.
A fase de perda de peso é uma coisa, outra coisa é a manutenção do peso perdido. Os planos alimentares podem ter de ser diferentes dependendo da fase em que se encontra. Daquilo que pode ter a certeza é que toda a reeducação alimentar é para ficar, será uma bagagem para sempre.
Alguns pontos a ter em conta:
Nunca se esqueça que a primeira refeição do dia (e principal), deve ser feita antes de sair de casa;
Lembre-se que não há alimentos proibidos, mas faça uma boa gestão das suas refeições lixo (tem direito a elas, mas atenção à frequência!);
Durma bem;
Mantenha-se ativo;
Vá verificando o seu peso;
e
Grave o contacto do seu nutricionista e mantenha o contacto!
Sem comentários:
Enviar um comentário