JOÃO MARTINS |
Com a chegada do inverno é do senso comum que os sintomas aliados à depressão aparecem com mais frequência nas populações. De facto esta amplitude até é chamada de depressão sazonal.
Com a transição das estações ao longo do ano existe também uma alteração do nosso relógio biológico que promove um ajuste com chegada do inverno. Como não somos seres permeáveis, as alterações climatéricas também nos afectam, obviamente.
Uma das principais é a menor incidência de luz solar vivendo-se os dias mais cinzentos.
Outro factor é a readaptação ao ritmo laboral pós férias, que tendencialmente pode levar a que o indivíduo manifeste mais sentimentos de tristeza, fadiga e anedonia, frequentemente associados à depressão.
Estes sintomas são associados não só às alterações climatéricas, mas também às comportamentais e sociais já que com um tempo mais chuvoso é natural que o indivíduo se isole mais, permaneça em casa e faça menos exercício físico. Esta conjuntura de factores permite assim que os sintomas da depressão tendencialmente se manifestem mais vincadamente nesta fase do ano, levando a um acréscimo aos centros de saúde e clínicas da especialidade. É importante que o indivíduo mantenha uma rotina saudável durante esta fase para que não sejam tão prementes os sintomas depressivos.
A manutenção de um estilo de vida saudável que inclui uma alimentação equilibrada, a prática de exercício físico e a socialização são práticas que podem apriori contribuir para a diminuição do impacto destes sintomas no Outono.
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