quarta-feira, 21 de setembro de 2016

VAIDADE

JORGE MADUREIRA
Que pessoas são portadoras de tal estado? Como se faz a avaliação subjectiva, ou será que não pode ser feita, uma vez que não existem meios efectivos para a quantificar?

Vê-se algumas (a maior parte delas) pessoas inteligentes que são portadoras de uma vaidade mais perceptível. Mesmo assim algumas dúvidas surgem. A ambição tem algo relacionado com a inteligência? Ou seja, se as pessoas se sentirem competentes fazem disso um “alimento” para a validade?

Existe aqui algo que verifico. Muitas dessas pessoas inteligentes e poderia dizer ambiciosas, por vezes não olham a meios para atingirem os fins, e que muitas vezes praticam acções pouco éticas ou eticamente duvidosas. Este grupo de pessoas (inteligentes) deveriam ser o exemplo para a sociedade e assim direccionar a vida em sociedade. Seria o ideal em nome dos interesses de todos. Mas (quase) todos sabemos que agem de maneira a cuidar dos seus próprios interesses. Existe a disputa. A solidariedade é inexistente. Tudo tem o seu limite. A ambição faz com que haja competição e por vezes os mais bem-sucedidos se sintam bem e provoquem desconforto e inveja nos outros.

Onde está a validade envolvida?

A vaidade, quase sempre, é interpretada como algo negativo, sendo complicado ser avaliada sob a óptica moral.

Está presente em grande escala na vida Profissional das pessoas, nomeadamente quando se aborda o reconhecimento tanto na forma material como social.

Nenhum mal vem ao mundo em se orgulhar de conquistas, mas é imprescindível ter cuidado no sentido de evitar afastar-se dos sonhos e projectos importantes construídos individualmente. Tem que ver com a forma de pensar de casa um. Sucesso a qualquer preço, não!

A vida seria bem mais interessante e muito mais simples se todos os seres humanos fosse dotados de mais bom senso e menos vaidade.

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