MÁRCIA PINTO |
Contudo, a vida moderna não pode, ou pelo menos não deveria, comprometer o vínculo afetivo entre mãe e filho. O tempo de dedicação aos nossos filhos pode até diminuir, mas a qualidade não.
Não entanto, não é suficiente estar no mesmo ambiente que ele. É preciso dedicarmos esse tempo à criança, demonstrando que queremos fazer parte da vida dele, conhecer as suas necessidades e angustias, o que fez ao longo do dia e ajudar nas tarefas escolares
Assim, há algumas crianças mudam de comportamento por se sentirem abandonadas pela mãe. Começam a demonstrar desinteresse pelas coisas e por vezes até provocam problemas na escola.
Deste modo, quanto mais novo é a criança, maior a necessidade da presença da mãe pois, quando inicia a fase escolar, entre dois e três anos, começa a criar o “seu mundo”, a criar laços com os amigos e professores.
Apesar disso, esse novo mundo não compensa a ausência da mãe, apenas faz com que a criança fique mais entretida.
Normalmente, as mães chegam a casa e têm muitas coisas para fazer: algum trabalho que ficou por terminar, cuidar da casa, do marido. Mas mesmo assim, ela tem que ter tempo para se relacionar com os filhos.
Muitas vezes, para colmatar a ausência, algumas mães evitam repreender os filhos, justificando essas atitude com o facto de que passa o dia todo fora e que não quer prejudicar este curto período com medidas repressoras. Isso é errado! Independentemente do tempo que passamos com os nossos filhos, é necessário educá-los! Dar tudo e não mostrar limites não é educar, não é ajudar no bom desenvolvimento das crianças. A mãe tem que dar mimo e afeto, mas também tem que impor limites.
Educar é saber dizer ``Não``, quando necessário, e ``Sim`` com o olhar porque educar mais do que repreender, é abrir o nosso coração aos nossos filhos para assim reforçar o nosso vínculo. Mais do que a quantidade de tempo que passamos juntos, o importante é o que fazemos com ele!
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