MIGUEL GOMES |
Num mundo globalizado, em Estados de Direito democrático um governante de um qualquer país, dirigente de uma qualquer instituição, pretender "disciplinar" as redes sociais e os seus eleitores, vigiando ou censurando tudo o que se publica e diz em jornais ou televisões, cedo ou tarde, é caminho para o abismo, por mais votado que tenha sido pelos eleitores ou associados. Basta aumentar o custo de vida, o desemprego, no caso de governantes, ou a coletividade não vencer títulos, tratando-se de líderes de instituições desportivas ou outras. Ninguém resiste à "turba enfurecida" quando percebe que o líder não cumpre o que prometeu. Isto só é possível em sociedades ocidentais, onde proliferam democracias adultas. Em ditaduras, o que eu referi é impossível, porque impera o autoritarismo, a censura, a intolerância e processos sumários por delito de opinião. Qualquer semelhança entre o meu comentário e a atualidade de qualquer país ou instituição é pura coincidência.
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