FALANDO, POETICAMENTE
Recordo-me desde sempre estar rodeada de livros de papel, de letras, de palavras. Boas recordações dos livros infantis e de Banda desenhada que percorria durante as viagens de autocarro, as idas a Biblioteca Municipal do Porto, os corredores carregados de histórias sem tempo. Recordo-me dos meus antigos livros de escola em especial de Português… das suas páginas ganhando vida.
Cesário Verde com o famoso “ O Livro de Cesário Verde”, das suas palavras que de início não posso negar me perturbaram mas depois de ler e reler fui entranhando…
Ou Antero de Quental e das suas palavras fortes que tudo dizem….e eu tanto me revejo…
Evolução
“Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
Do granito, antiquíssimo inimigo...”
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
In Sonetos
Poesia é arte de pintar as palavras, silenciar as dores, terapia do ser, fazer magia e dar cor as tristezas, transforma-las em arco-íris…
Os meus poemas são cartas do coração, segredos escondidos em cada final de uma linha de meros enigmas da alma.
“Crio palavras
Como quem cria flores,
Arvores, utopias…
Rego-as com os sentimentos,
Para florescer o amor…”
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