CARLA AFONSO |
Barcelona reserva-nos surpresas com o esplendor alcançado pelo modernismo catalão em contraste com o centro histórico gótico quase intacto e o curioso labirinto de ruas estreitas. Há tantos sítios para ver em Barcelona que quase se sente a cidade a “puxar-nos” para ver tudo.
Barcelona, deliciosa nos petiscos da gastronomia, atrai também pelos museus, passeios, Ramblas... Sagrada Família! Perca-se nos mosaicos de Gaudi...
Aconselho vivamente que escolham a zona das Ramblas para ficarem alojados. Esta é uma cidade inesgotável, onde os passeios nunca acabam e fica sempre algo por ver. É por esta razão que quem visita Barcelona não lá vai só uma vez... Seguem então algumas sugestões para uma pequena visita.
O centro da cidade não é muito grande e por isso é fácil visitá-lo a pé. Aconselho a optarem alternativamente pelo autocarro como meio de transporte.
Las Ramblas são sem dúvida sinónimo de Barcelona. Com uma extensão de 1,2 Km, ali pode-se ver todos os tipos de cafés, restaurantes, bares e estátuas-humanas de rua… Por lá acontece de tudo. No final das Ramblas, em direção ao mar, está o Monumento a Colón construído em homenagem a Cristóvão Colombo, erguida na praça do Portal de la Pau (em português, "Portal da Paz"), ponto de união com o Paseo de Colón, em frente ao porto de Barcelona. No ponto oposto encontramos a Praça da Catalunha, que é a maior e mais famosa praça da cidade espanhola de Barcelona. A praça ocupa uma posição central na cidade e é o ponto de união entre a área mais antiga da cidade e a mais nova. Da praça sai a avenida Portal Del Ángel, a mais movimentada e grande força comercial da cidade.
La Boqueria é o mercado mais tradicional de Barcelona e fica mesmo ali nas Ramblas. Na Catalunha muitas cidades surgiram e cresceram ao redor de mercados, centro de comércio da produção local e com La Boqueria não foi diferente.
Foi marco importante e determinante para o crescimento da cidade de Barcelona e hoje é um belo mercado coberto, muito visitado pelos turistas e grandes chefes. É um delicioso passeio para os olhos, pela diversidade de textura e cores, para o olfato... aroma de fruta fresca… Neste local tudo está tão organizado, vejam só!
A Catedral de Barcelona, de estilo gótico, foi construída entre os séculos XIII e XV. No entanto, a fachada principal corresponde à sua construção mais recente, edificada entre o final do séc. XIX e o início do séc. XX. Os elementos mais interessantes são os retábulos e as pinturas góticas que se conservam no museu da catedral. Também é interessante ver as cadeiras do coro, os vitrais e as esculturas góticas.
A catedral mostra todo o esplendor histórico do bairro Gótico de Barcelona (Barri Gòtic, no idioma catalão), o qual também conta com outros lugares interessantes, tais como a Praça Sant Jaume (onde estão os edifícios da Câmara e o Palácio da Generalitat) e os restos das muralhas romanas. Em frente à catedral há uma praça onde se reúnem artistas de rua.
Nenhuma visita a Barcelona é uma visita completa sem se ir ver a Sagrada Família, a obra-prima do arquiteto catalão Antoni Gaudí (que faleceu sem ver a sua obra acabada), o expoente máximo do modernismo catalão. Esta obra foi iniciada em 1882 e ainda hoje se encontra em construção.
A simbologia cristã está presente em toda obra de Gaudi e na superfície estão incrustadas um emaranhado de esculturas que parecem surgir com vida nas pedras.
O Parque Güell é um grande parque urbano com elementos arquitetónicos. Originalmente destinado a ser uma urbanização, foi concebido por Antoni Gaudí, expoente máximo do modernismo catalão, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido ao Município de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.
Neste parque pode-se encontrar a famosa figura do dragão que fica a meio de uma escadaria que nos leva a uma sala com 86 colunas dóricas.
Essas colunas sustentam a Gran Plaza Circular do parque, situada por cima delas. Indubitavelmente, essa praça é o elemento central do Parc Güell, pois todas as outras áreas do parque estão estruturadas à sua volta. Construída como uma varanda sobre a cidade e rodeada por um banco ondulado, essa praça oferece uma vista panorâmica privilegiada de Barcelona.
O banco ondulado e as impressionantes colunas dóricas são apenas dois exemplos das inúmeras surpresas modernistas que podemos encontrar nesse genial parque.
Passeando pelo Passeo Garcia encontramos dois edifícios famosos de Gaudi... a Casa Battló e a Casa Milá (mais conhecida como La Pedrera).
Edifícios mais uma vez marcados pela diferença que o seu criador sempre fez transbordar.
Falando agora da Praça de Espanha (acho este nome sem graça, uma vez que quase todas as cidades de Espanha tem um praça com este nome). A de Barcelona foi construída em 1929 para a Exposição Universal, depois foi apropriada por Franco sendo depois reconvertida de domínio público com as Olimpíadas de 1992 com a construção do parque de congressos e convenções e melhora da infraestrutura do parque de Montjuic.
A Praça de Espanha é o lugar escolhido por muitos barceloneses para passar o fim de ano pelo espetáculo de fogos e luzes que fazem na fonte da praça. Ali também se pode encontrar os melhores museus, MIró, o Caixa Forúm (com exposições grátis) e o Museu Nacional de Arte de Catalunha que também costuma ter exposições grátis e com grande nomes da pintura catalana, como Picaso e Dalí.
De Montjuic existe um teleférico que nos leva até ao centro de Barcelona junto à costa.
Dali podemos descer até às praias e passeios em direcção a Barceloneta, um antigo bairro de pescadores com ruelas estreitas que vão dar ao mar. Mais adiante encontramos o Porto Olímpico, construído para os Jogos Olímpicos de Verão de 1992. olunas dóricas são apenas dois exemplos das inúmeras surpresas modernistas que podemos encontrar nesse genial parque.
Passeando pelo Passeo Garcia encontramos dois edifícios famosos de Gaudi... a Casa Battló e a Casa Milá (mais conhecida como La Pedrera).
Edifícios mais uma vez marcados pela diferença que o seu criador sempre fez transbordar.
Falando agora da Praça de Espanha (acho este nome sem graça, uma vez que quase todas as cidades de Espanha tem um praça com este nome). A de Barcelona foi construída em 1929 para a Exposição Universal, depois foi apropriada por Franco sendo depois reconvertida de domínio público com as Olimpíadas de 1992 com a construção do parque de congressos e convenções e melhora da infraestrutura do parque de Montjuic.
A Praça de Espanha é o lugar escolhido por muitos barceloneses para passar o fim de ano pelo espetáculo de fogos e luzes que fazem na fonte da praça. Ali também se pode encontrar os melhores museus, MIró, o Caixa Forúm (com exposições grátis) e o Museu Nacional de Arte de Catalunha que também costuma ter exposições grátis e com grande nomes da pintura catalana, como Picaso e Dalí.
Grande parte de Barcelona está ocupada por espaços verdes, incluindo o vasto Parc de Collserola nas encostas a norte, o famoso Parc Güell de Gaudí (já descrito em cima), Montjuïc a sul, empoleirado sobre a cidade e o Port Vell, com a sua Fonte Mágica (junto aos degraus da Praça de Espanha).
O Parc de la Ciutadella está situado no mesmo local onde se erguia uma antiga fortaleza militar, a cidadela de 1716. Quando as muralhas dessa cidadela foram derrubadas, surgiram vários projetos com ideias para a ocupação do terreno. Depois de analisar os projetos, decidiu-se converter o terreno neste parque, sendo esse o primeiro parque público de Barcelona.
Situado no bairro de Ciutat Vella (Cidade Antiga), dentro deste parque encontram-se o Arco do Triunfo e o Zoológico de Barcelona, a sede do Parlamento da Catalunha e os museus de Geologia e Zoologia. Atualmente o parque oferece uma das maiores zonas verdes da cidade, ocupando uma extensão de 17 hectares e funcionando como ponto de encontro tanto para barceloneses como para turistas: um lugar perfeito para descansar, andar de bicicleta ou dar um agradável passeio.
O Museu Picasso de Barcelona, como o seu próprio nome indica, é dedicado exclusivamente ao artista Pablo Picasso. O museu alberga uma coleção permanente com mais de 3.600 obras de arte, correspondentes à época de formação e juventude do pintor. Situado no núcleo histórico de Barcelona, esse museu é um dos mais visitados da cidade, por isso não se surpreenda se encontrar uma longa fila ao longo da calle (rua) Montcada.
Como
circular na cidade
A cidade está totalmente preparada para o
turista, havendo várias opções de transporte em Barcelona, especialmente o transporte
público, e o melhor, não pagando muito por isso.
Aconselho a optar pelo Barcelona Card, um
cartão que além de oferecer acesso ilimitado aos transportes públicos da cidade
(metro, autocarro e comboio – incluindo a viagem até ao aeroporto), também tem
descontos para atrações, museus, restaurantes, etc. O preço varia de acordo com
a quantidade de dias pretendido (de 2 a 5 dias) e pode ser comprado
antecipadamente via internet, ou nos postos de turismo de Barcelona, no
Aeroporto e Praça Catalynia.
Onde
comer
Um dos melhores lugares para se divertir
comendo deliciosas "tapas" é a Champañería, lugar de culto para os
amantes do “tapeo” (sair para comer aperitivos em bares). Este lugar que já tem
alguns anos de vida, fica numa rua perto do Porto de Barcelona e todos os dias
fica cheio de viajantes ansiosos por algumas tapas, sanduíches e beber um pouco
de Cava o delicioso vinho rosado da casa.
Uma das características marcantes desse lugar
é a informalidade, não há mesas nem garçons, só um balcão no qual nos atendem
com muita boa disposição. Esse lugar parece-se mais com uma tasca do que com um
restaurante, funciona de segunda a sábado e a variedade de tapas e sanduíches é
incontável: pernil, tortillas (iguaria típica espanhola com batatas e ovos),
salsichas alemãs... Tudo com muita gordura, mas incrivelmente delicioso e que
muitos se atrevem a saborear.
Els
4 Gats (ou, "Os Quatro Gatos", em Inglês)
É um dos mais históricos bares-restaurantes
da cidade de Barcelona. O estabelecimento foi inaugurado em 1897 e foi para
turn-of-the-century modernismo catalão cafés como o La Rotonde foram para os
artistas, em 1920, em Paris. Era um local de encontro para trocarem ideias,
participar em debates movidos a vinho, e ver exposições de artistas até então
desconhecidos, como Pablo Picasso.
Onde
dormir
No Hostal Els Angels (hostal Barcelona), no
bairro El Raval. Não fica muito longe das Ramblas, as pessoas são simpáticas e
prestáveis e há um parque de estacionamento pago mesmo junto ao hostal (pousada
da juventude).
Eu uso muito o booking.com para reservar os
meus hotéis e gosto de ter uma ideia sobre os alojamentos preferidos por quem
já passou nos locais que quero visitar.
Hoje, com a generalização da internet móvel e
da facilidade de “avaliar” um hotel à distância, a maioria dos viajantes chega
a uma cidade com o alojamento já reservado. Conclusão? É mais provável que quem
viaja sem reserva encontre os alojamentos bons e baratos sem disponibilidade –
sobretudo a partir do meio da tarde. Felizmente, na generalidade dos hotéis
listados no booking pode-se cancelar ou mudar a reserva sem custos até 48 horas
antes da data de check in, pelo que pode valer a pena fazer algumas reservas
com antecedência (e depois cancelar caso se mude de ideias).
Sem comentários:
Enviar um comentário