PAIS DE JOANA M. SOARES |
Este texto já deveria ter sido escrito no dia 7 do 7 de 2017. Mas as coisas boas estão sempre a tempo. Por isso qualquer data é boa para relembrar outra.
Naquela data festejou-se 10 anos do sucesso suado de duas pessoas extraordinárias que conheço. Há 10 anos, um homem e uma mulher na meia idade viram-se sem trabalho e com um filho de 6 anos a iniciar a escolaridade.
Nesta altura ainda não se falava de empreendedorismo e já se sentia o cheiro da crise e da chegada do resgate europeu.
O que é que um casal banal faz quando a crise bate à porta? O que vou ouvindo é que tendem a ralhar, a viver do rendimento ou subsídio social até quando der, a rebentar a vida com o olhar baço e os braços rasos ao corpo.
Porém, como eu disse são duas pessoas extraordinárias, e pessoas assim, agem e têm acções maravilhosas. Uniram forças, qualidades, o melhor de um e outro e lançaram-se ao trabalho. Ou seja, deram significado ao conceito ‘Empreendedorismo’. Isto, na meia idade. Quando o fácil é ralhar, é desistir.
Levantaram a própria empresa com a marca ‘Aésse’. E no ‘levantaram’ cabe a construção da marca, do escritório em casa, dos contactos, dos clientes. Calaram muitas vozes críticas – daquelas que censuram, porque não levantaram nada. E podem ser um grito de força para quem ficar sem tapete – há sempre um caminho.
Há 10 anos, neste país, houve um casal que escolheu dar um impulso à própria vida e à economia deste país, ao fim e ao cabo, escolherAm dar um impulso a todos nós. Porque tudo é uma coisa só.
Estas pessoas são os meus pais. Parabéns pais.
Pessoas extraordinárias fazem coisas maravilhosas e têm filhos extraordinários. Beijinhos , Luísa
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