segunda-feira, 3 de julho de 2017

PERDAS DOS DENTES NATURAIS

PARTE I – CONSEQUÊNCIAS / SOLUÇÕES

INÊS MAGALHÃES
São várias as causas que podem levar a uma perda dos dentes naturais. Esta perda pode ser prematura, ou seja, em idades jovens, ou uma perda mais tardia, própria do envelhecimento.

Cárie dentária, periodontite e traumatismos dentários são fatores que levam gradualmente à perda dos dentes, se não tratados de forma precoce e eficiente.

Para além das alterações estéticas, fonéticas e funcionais a perda de um dente provoca na boca alterações nomeadamente nos outros dentes, pois alteram a relação que estes estabelecem, isto é, os restantes dentes movem-se para os espaços que ficam “vazios” sofrendo rotações e versões e alterando a oclusão (mordida).

Todas estas alterações podem e devem ser corrigidas de diferentes formas, dependendo da razão / quantidade da perda dentária.

O uso de um aparelho dentário, para realinhar os dentes que se mobilizaram devido a perda dos dentes adjacentes e/ou cirurgias, para corrigir perdas gengivais e/ou ósseas e extrair todos os restos radiculares, devem preceder a reabilitação oral, para que esta seja feita da forma mais correta e adequada a cada indivíduo.

Quando a boca estiver “saudável” deve-se proceder, então, à reabilitação destas zonas edêntulas, através de próteses removíveis, prótese fixas e/ou implantes.

Cada situação deve ser planeada e executada tendo em conta a individualidade de cada pessoa. A mesma perda dentária não implica necessariamente o mesmo tratamento para pessoas diferentes, bem como, o mesmo tratamento não implica que a perda tenha sido devido a causas semelhantes.

Neste processo de escolha deve sempre ter-se em conta, não só as indicações médicas, mas também as preferências e disponibilidade financeiras dos pacientes.

Assim, um plano de tratamento bem planeado e executado, não só restabelece a dentição perdida como também vai promover a saúde do indivíduo.

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