LÚCIA LOURENÇO GONÇALVES |
E eis que estala mais uma polémica…
Enquanto mãe, não hesitei em vacinar os meus filhos, aliás com a descoberta de novas vacinas, uma parte considerável de crianças vai além do Plano Nacional de Vacinação e os meus filhos não foram exceção.
Nem mesmo quando há uns anos houve um suposto surto de meningite, que teve como consequência uma corrida desenfreada à compra da respetiva vacina e soube de fonte segura que afinal, os casos da doença não estavam fora do normal para a época, mas sim que havia um lote de vacinas em fim de prazo cujo stock havia necessidade de escoar, com a aprovação do pediatra e apenas por uma questão de descargo de consciência o meu filho mais velho (o mais novo, era ainda bebé e já fazia uma vacina combinada fora do Plano Nacional de Vacinação), foi vacinado contra aquela estirpe de meningite.
Curiosamente, já se passaram uns anos e não voltou a haver tanto alarde acerca de casos de meningite e no entanto, todos os anos eles acontecem!
Relativamente à vacinação, claro que se lermos todas as contraindicações, trememos e a pergunta “e se…?” inconscientemente passa pela nossa cabeça, mas depois, pesando bem os pós e os contra, a dúvida desaparece.
Poderão eventualmente haver exceções, como por exemplo no caso de patologias cuja vacinação se transforme num risco, mas essas exceções deverão ser devidamente analisadas e se opção for pela não vacinação, devem ter o aval de médicos devidamente creditados na matéria.
E sim, salvo as referidas exceções, na minha opinião a vacinação devia passar a ser obrigatória, afinal está provado que é maior o benefício que o risco. E todas as crianças têm direito às mesmas oportunidades!
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