ANTÓNIO FERNANDES |
Portugal na Europa e no Mundo é um tema pertinente em face da dimensão do território e do peso politico que tem na atual conjuntura internacional. Portugal apresenta hoje, uma solução de governo em que na Europa, no Mundo e no seu próprio território, ninguém acreditava.
O que é certo é que esse o Governo de Portugal, não só abandonou o caminho da austeridade em que os neoliberais acreditam piamente como sendo a única solução para sair da crise financeira em que eles próprios colocaram Portugal, a Europa e o Mundo.
O que é certo é que o Governo de Portugal, estabilizou as finanças publicas; a economia; o emprego; baixou o défice; aumentou o crescimento interno; repôs regalias sociais que haviam sido retirados; prepara-se para implementar uma reforma profunda na organização administrativa do estado e prevê melhores resultados para 2017. Portugal mostra assim, à Europa e ao Mundo que há soluções politicas se o objetivo for o de governar com seriedade em proveito das populações.
Portugal não interfere na esfera militar estratégica cujos objetivos são os da desestabilização politica internacional de forma a provocar recuos nas politicas sociais generalizados, mas também o retorno ao clima de medo da possível militarização dos sistemas políticos democráticos e de cenário internacional de guerra efetiva ou do perigo da sua concretização.
A esta conjuntura, a dúbia eleição de Donald Trump para presidente da maior potencia militar do globo não é, um mero acidente de percurso só porque os cidadãos eleitores do Estados Unidos da América andam desconfiados dos políticos. Até porque, o sistema eleitoral Americano é completamente diferente dos sistemas políticos e metodologia eletiva que conhecemos na Europa.
A eleição de Donald Trump, no preciso momento histórico que vivemos em que as forças de intervenção politica, económica, financeira, social e outras, não tem soluções de futuro e tem receios fundados desse mesmo futuro, omitindo a questão central de que estão confrontados com o resultado daquilo que fizeram desde finais da segunda grande guerra em que o crescimento económico desregrado e avulso era possível e as contradições resultantes da concorrência desenfreada pela conquista de mercados também, conduziram a uma situação em que destruíram a capacidade de organização e de raciocínio Humano em favor da sua substituição por memória artificial e “pacotes” de dados interativos que dispensam o raciocínio comum.
Por isso a inexistência de massa critica de dimensão internacional que arrume o Planeta de forma a salvaguardar o estádio a que se chegou que colide com os interesses financeiros porque exige uma maior partilha das matérias primas e de todos os recursos económicos que a globalização impõe, começa a ser uma conclusão generalizada e preocupante para que urge encontrar soluções credíveis e sustentáveis em que o Homem se sinta como até aqui se sentiu: o centro proativo da relação da vida em todas as suas dimensões. No entanto, recentrando o raciocínio no nível médio comum, há outros ataques mais subtis, de âmbito financeiro, a serem perpetrados no plano internacional, com particular incisão na Europa de forma a desestabilizar o seu sistema financeiro debilitando a economia e por consequência a vida dos seus cidadãos visando também a sua desestabilização social.
Ataques a que o Estado Português está sujeito, por via direta, em que a opinião de uma agencia internacional qualquer, de rating, que considera lixo a economia que mais cresceu na Europa, condiciona o investimento nacional e internacional em Portugal como sendo investimento de alto risco ou mesmo de perda total. Uma paranoia coletiva que se vai instalando, esvaziando “ópios” ideológicos antigos e enchendo novos “ópios” de alienação comum em que a essência deixa de o ser para passar a ser exclusivamente o involucro. Para memória futura:
- Corre o ano de dois mil e dezassete. - Corre um tempo de rotura com ideários que tem de ficar no tempo e na Historia. - Corre um tempo em que o sustentáculo principal da organização das sociedades, a educação, tem de ser reformulado com a seriedade intelectual do reconhecimento de que o conhecimento de hoje é muito superior ao conhecimento de finais do seculo passado e inicio do presente seculo.
- Corre um tempo em que é necessário dizer: - Basta!
Porque as alterações que antes levavam séculos, hoje, simplesmente acontecem!
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