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O tabaco é formado por mais de 4000 substâncias, com diversos efeitos sobre o organismo humano, nomeadamente na saúde oral.
As consequências orais do consumo tabágico são várias, indo de uma simples halitose (vulgo mau hálito) e pigmentação (alteração da cor dentária e gengival), até doenças mais graves como o cancro oral. O seu efeito cancerígeno torna o tabaco o principal fator de risco para o desenvolvimento deste cancro.
Deste modo, é possível o desenvolvimento agravado, em fumadores, de:
· Cancro oral
· Queratose tabágica
· Estomatite nicotínica
· Periodontite (recessão gengival e mobilidade dentária)
· Perda dentária
· Insucesso com implantes dentários
· Cáries dentárias (com maior prevalência de cáries cervicais)
· Melanose do fumador na gengiva e mucosa jugal (bochecha)
· Pigmentação dentária
· Língua pilosa
· Aftose (aftas recorrentes)
· Halitose
A exposição repetida aos constituintes do tabaco aumenta o risco de aparecimento dos fatores acima mencionados, bem como o risco de morte e doença.
Assim, torna-se imprescindível a redução de fumadores através da cessação tabágica. É importante uma estreita colaboração entre os diversos profissionais de saúde (incluindo também o médico dentista) e o fumador, para que deste modo haja sucesso nesta terapia.
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