CATARINA DINIS |
A palavra Desemprego, nunca foi tão falada nos meios de comunicação social como pelo menos, nos últimos cinco anos. Quando nos referimos ao desemprego, falamos da falta de trabalho remunerado, mas a questão é muito mais abrangente do que a ausência do trabalho. Com toda esta situação os níveis são alarmantes e levam-nos para um nível de pobreza e mísera incompreensível para os nossos dias. Até a bem pouco escutávamos que o desemprego estrutural tinha aumentado nas últimas 2 décadas mais de 20% segundo afirmou Gaspar em 2012. Passados 2 anos temos outros ministros a anunciar um decréscimo na Taxa de Desemprego, o que já é considerado histórico, depois de tanto tempo na agonia de um crescente vertiginoso, na famosa taxa. Questiono-me até que ponto estes dados são reais. A verdade é que deveria também entrar nessa estatística o número de pessoas que tem abandonado o nosso Pais em busca de outras oportunidades, o número de pessoas que deixaram de receber o subsídio de desemprego e que já nem vão às apresentações quinzenais, ainda as pessoas que foram recrutadas para acções de formação. Todo este número fantasma de pessoas supostamente “activas” no mundo laboral, pode transformar a taxa em uma miragem num deserto. Mas se eu estiver enganada, então darei os parabéns pela proeza. Só o tempo realmente dirá que dados estão correctos, até lá … continuamos a viver a incerteza dos dias e da esperança de uma vida melhor.
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