Milhares de pessoas ficaram sem casa, nas Filipinas DR Lusa |
O super tufão Haiyan, que na passada sexta-feira atingiu o centro do arquipélago das Filipinas poderá ter provocado 10.000 mortos apenas na ilha de Leyte, anunciou hoje a polícia regional.
"Tivemos uma reunião ontem à noite com o governador e com base nas estimativas do Governo, para já, existem cerca de 10.000 vítimas (mortos)", disse Elmer Soria, chefe da polícia regional aos jornalistas presentes em Tacloban, a capital devastada da província de Leyte.
A tempestade, a mais forte a atingir o planeta em 2013, dirigi-se para o Vietname onde as autoridades com o apoio de equipas especializadas como a Cruz Vermelha estão a deslocar as populações mais vulneráveis à tempestade para locais seguros. Mais de 600 mil pessoas foram deslocadas de suas casas no Vietname.
Pentágono envia ajuda
O Pentágono já anunciou que vai disponibilizar ajuda às Filipinas com meios navais e aéreos para fazer face a necessidades após a passagem do super tufão Haiyan.
"O Secretário Hegel deu instruções ao Comando do Pacífico para que apoiem a ação humanitária norte-americana nas Filipinas após a passagem do tufão Haiyan", refere a nota à imprensa.
O Pentágono está a trabalhar com o embaixador em Manila e com a agência norte-americana para o Desenvolvimento Internacional no sentido de acompanhar a situação no país.
Comissão Europeia envia fundos
A Comissão Europeia e o Governo britâncio anunciaram, este domingo, que vão libertar três milhões de euros e 5,9 milhões de euros, respetivamente, para ajudar as Filipas.
Os fundos da Comissão Europeia "irão cobrir as necessidades mais urgentes nas zonas mais afetadas" pelo tufão, no centro do arquipélago, disse a Comissão Europeia em comunicado.
A Comissão "e os seus parceiros humanitários irão coordenar de perto as operações de ajuda, com as autoridades locais e nacionais", acrescentou.
Especialistas humanitários da Comissão Europeia estão já "no terreno" e "a acompanhar a situação" em permanência para avaliar necessidades adicionais.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, propôs, no sábado, uma assistência de urgência a Manila.
Da mesma forma, o Governo britânico também vai criar um fundo de cinco milhões de libras (5,9 milhões de euros), tendo o Ministério da Cooperação Internacional indicado hoje que o dinheiro será entregue a diversas organizações para que prestem "ajuda humanitária vital".
O Reino Unido enviará quatro especialistas em ajuda humanitária para se juntarem aos esforços internacionais de assistência no apoio às vítimas do tufão.
A ministra da Cooperação Internacional britânica, Justine Greening, manifestou, este domingo, a sua solidariedade com as vítimas e com aqueles que perderam os seus familiares.
"Muitos milhares de pessoas em zonas remotas e de difícil acesso perderam as suas casas e tudo o que tinham. Vivem agora ao ar livre", pelo que é uma prioridade levar-lhes tendas de campanha, água potável e cobertores, disse a ministra.
Fonte: Lusa
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