CARLA SOUSA |
Por vezes andamos tão imbuídos no ritmo intenso da vida: trabalhar, ter sucesso, competir, pagar as contas, lidar com os outros, cuidar dos outros, e, por fim, cuidar de nós.
Nem sempre conseguimos sentir prazer ou felicidade. Vive-se mais o sob o pensamento do “tem de ser”, “tem de ser feito” e, nem sempre conseguimos fazer o que gostamos ou tirar prazer do que fazemos.
De vez em quando é importante reavaliar o que estamos a fazer com a nossa vida. Entramos demasiadas vezes no modo “piloto automático” e acabamos por deixar de dar valor ao que temos. Lutamos muito para ter isto ou aquilo e, depois pouco ou nada valorizamos. Falo de bens materiais e não só, pois isto também se aplica às relações.
De repente, vemo-nos com consequências ou com situações que não estamos à espera e ouvimos a expressão “nada acontece por acaso”. Esta expressão popular existe desde que nascemos e, já com toda a certeza a reproduzimos para servir de consolo a uma nossa amiga, para opinar sobre um acontecimento ou até para nos acalmarmos.
No entanto, realmente “nada acontece por acaso”, e isto não é pelo destino mas sim pelo que somos capazes de construir. Por vezes é preciso “destruir” para depois podermos construir algo melhor e mais gratificante. “Destruir”, em sentido metafórico, é a capacidade de dizer que não, valorizar o que temos, saber o que queremos e, sobretudo, a capacidade de mudar e melhorar.
Não basta ficar num canto a desejar, sonhar ou a dizer mal da vida e, depois, no dia seguinte e, assim sucessivamente tudo continuar na mesma. Lute pelo que quer, afaste o que lhe faz mal e o faz-de-conta. Seja feliz.
Viver a vida como se fosse um castelo de cartas pode ser stressante, frustrante e angustiante. Vale a pena?!
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