ELISABETE RIBEIRO |
Quando falamos de férias, pensamos imediatamente em descanso. Este pode ser pela praia, pela montanha, em viagem ou por onde cada um pretenda, goste e sua carteira permita.
Muito se ouve falar também que os professores são abonados de sorte pelas "supostas" imensas férias que podem usufruir (infelizmente há ainda muitas pessoas a pensar, erradamente, que os professores entram de férias assim que terminam as aulas letivas).
Na realidade, os contornos do início de férias dos docentes é um tanto ou quanto agitado, não fosse ele coincidir com a megalómana máquina dos Concursos.
Neste momento, em férias oficiais estou sentada em frente ao computador a escrever esta crónica e com a página do SIGHE aberta para dar início à Manifestação de preferências. Até podem dizer: mas manifestar preferências é fácil e tal.... Posso dizer que não é bem assim e quem está na mesma situação dirá o mesmo. Desde ler notas informativas, o manual de candidatura, registar códigos e tentar entender uma panóplia de questões bizarras que nos vão aparecendo à medida que se avança no concurso.
Depois de submetidas as preferências, dá um aperto no peito e dizemos baixinho "Seja o que Deus quiser!" . Quando pensamos que estamos livres da agonia do concurso e vamos tentar aproveitar ao máximo as férias eis que aparece sempre alguém (diga-se que com as melhores das intenções) a perguntar onde vai ser a nossa colocação no próximo ano letivo. Aquela angustia regressa, mas temos que atenuar com um sorriso e uma resposta simpática.
Em suma, se as férias são sinónimo de descanso, para nós, docentes, acabam por ser umas férias a roçar a inquietude e o desassossego pela incerteza da próxima colocação...
Contudo, vamos lá tentar ligar o filtro e, feito o concurso, aproveitar as férias o melhor possível.
Boas férias e... boa sorte a todos!
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