TÂNIA CARVALHO |
Ao longo do meu percurso profissional tenho-me deparado com vários casos de crianças e adolescentes com ansiedade face ao seu desempenho escolar.
Os estudantes desenvolvem uma ansiedade excessiva e frequente em situações de avaliação como: testes, exames, apresentações de trabalhos, idas ao quadro, responder a questões oralmente, entre outros.
Alguns autores consideram que é uma das condições cada vez mais prevalecentes em idade escolar devido ao aumento de diversos tipos de avaliações. O que é certo é que, cada vez mais, atendo crianças em idades muito precoces já se sentido pressionadas em ser “o melhor possível”.
Esta ansiedade caracteriza-se através dos seguintes sintomas físicos: Coração acelerado, Sudorese, Aperto na garganta, Aperto no peito, Tensão muscular, Respiração acelerada, Tremores, entre outros.
Caracteriza-se também por sintomas psicológicos e emocionais como: Preocupação excessiva; Pensamentos negativos; Medo de não corresponder às expetativas dos outros e de si próprio; Tristeza; Culpa; Frustração, entre outros.
E por fim, sintomas comportamentais: Evitamento da tarefa, perfecionismo, procrastinação, diarreia, vómitos.
Esta problemática acarreta várias consequências nos alunos como: Menor foco na tarefa; Dificuldade na gestão do tempo; Atitude autocrítica; Evitamento das situações; Sofrimentos psicológico e diminuição de autoconfiança.
Esta ansiedade pode prejudicar a preparação dos alunos e causar desconforto intenso durante as avaliações. Comprometendo o desempenho mesmo que possuam conhecimentos para uma realização eficaz.
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