segunda-feira, 16 de março de 2015

AMOR E UMA CABANA

O tema que escolhi para a cronica de hoje é sobre uma expressão que desde a infância escutava nas
CATARINA DINIS
conversas dos meus pais, na televisão (aquelas antigas dos anos 80 e 90, que parece ser na pré-história dos tempos modernos.) Pois é, Amor e uma Cabana é talvez por estarmos a chegar a primavera e há que acordar o amor hibernado dentro de cada um de nós. 

Hoje em dia está expressão parece tão descabida. “ Amor” não é fácil de se encontrar e ainda mais raro que seja ele a encontrar nos… agora uma “cabana”, literalmente, nem a mim me parece suscitar interesse. Vejamos a imagem de uma cabana moderna, sem água quente e potável, sem aquecimento, sem eletricidade, sem internet e wi-fi… sem nada, mas que dura vida para um bom português. Vamos lá rir um pouco com esta imagem porque rir é o que nos faz falta.Na minha mente só consigo imaginar este “amor e uma cabana”, lá para 1500, com os descobrimentos. Os nossos senhores e guerreiros, depois das tormentas no oceano e do cinza da sua vida no velho continente. E ali o paraíso… esquecemos a cabana e fica apenas o amor, tal e qual como Camões descreve no seu tão nosso Os Lusíadas... 

Para concluir, penso que vale sempre a pena viver e sonhar com a idealização do amor, mas também saber diferenciar a verdade do dia a dia nem sempre tão luminosa.

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