CATARINA PINTO |
Por estes dias dou conta que não sei viver sem os meus cadernos, canetas, onde escrevo em 1º mão, o que sinto, o que sonho, o que crio, o que destruo, a verdade, a fantasia… e só depois os transporto para o meu computador.
Talvez como os oleiros que apreciam a criação da sua arte com o barro nas mãos, eu aprecio tocar nas palavras e molda-las num pedaço de papel branco…
Desde a juventude faz parte de mim, uma espécie de prolongamento do meu ser. Cada vez mais dou conta, que já não sei viver sem as palavras, sem as letras, a poesia, a prosa ou os contos. Transformo a minha existência numa Epopeia de silabas soletradas pelas utopias vagabundas do ser. Disseco casa sentimento em acrósticos…
Construí mundos paralelos nesses papéis de fantasia dourada, os quais só eu mesma os sei decifrar.
Não sei mais viver sem escrever porque sei que eu própria sou uma letra que não desiste de viver na corda bamba das realidades paralelas de ser e renasço a cada mergulho no céu infinito de uma viagem interminável.
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