Sim, é verdade, há ainda muita gente com medo de ir ao dentista. Por que será?
LARA RIBEIRO |
Não vai assim há muitos anos em que ouvíamos as pessoas contarem histórias de autêntico terror das suas consultas com o dentista! Os nossos avós, bisavós e, se calhar, alguns dos nossos pais são testemunhas dessa época…
Pois é, cá entre nós, antigamente era mesmo horrível ir ao dentista. A anestesia local não existia ou simplesmente não se recorria a ela. Logo, os tratamentos eram terrivelmente dolorosos, traumatizantes e muito limitados. Quase só se faziam extrações dentárias, os objetos cirúrgicos eram muito feios e assustadores, o ambiente do consultório era escuro e triste. Como consequência, a população criou um estigma do médico dentista e das condições dos tratamentos, que, hoje, está completamente ultrapassado.
A ciência evoluiu imenso, os profissionais investem cada vez mais na sua formação e especializam-se em áreas específicas da Medicina Dentária.
Note-se que a Medicina Dentária é uma área médica em que a evolução não pára: os materiais, as técnicas indolores e inovadoras, as alternativas de tratamento para resolver as mais diversas patologias da cavidade oral, assim como as soluções estéticas existentes estão constantemente a ser aperfeiçoadas.
A Medicina Dentária é a área da saúde que estuda e trata o sistema estomatognático, que compreende a face, pescoço e cavidade oral, abrangendo ossos, músculos mastigatórios, articulações, dentes e tecidos moles.
Dadas as exigências, o médico dentista tem que ser um eterno estudante. Só assim poderá acompanhar a evolução que, diria, se verifica a cada minuto do nosso dia-a-dia para oferecer aos seus pacientes todas soluções médicas disponíveis e encontrar a solução ideal para cada pessoa e problema em concreto, porque cada caso é um caso. Hoje em dia, a extração dentária é sempre o último recurso.
As crianças são um bom exemplo das vantagens e das estratégias da Medicina Dentária que hoje é oferecida. As que nunca conheceram o “dentista de antigamente” adoram as consultas de Medicina Dentária. Conversam, aprendem, compreendem o tratamento e colaboram durante a consulta. E, com certeza, vão ser adultos sem medos e preconceitos em relação ao dentista, com bocas saudáveis e sorrisos bonitos.
Com perceções e opiniões “amigáveis” sobre os tratamentos dentários, facilmente consultarão o dentista de seis em seis meses, prevenindo doenças e mantendo o sorriso bonito. E, no futuro, revelar-se-ão pais que irão incutir aos seus filhos os cuidados de higiene oral e a importância de consultas regulares de prevenção com o médico dentista.
Se aceita uma dica, não espere sentir dor para procurar o dentista! O que fica sempre na memória é: “Da última vez que fui ao dentista, estava tão mal, tinha tantas dores”… Da próxima vez que tiver consulta marcada, o seu subconsciente vai relembrá-lo(a) daquela dor que sentiu e vai acabar por o “convencer” a não ir… Depois só voltará quando voltar a doer!
Evite estas situações. Construa o seu sorriso. Sorrir é a melhor coisa do mundo!
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