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Toda a gente sabe, que o peixe e os legumes fazem parte
de uma boa alimentação, assim como o pão. E as cartas, o que fazem neste
título?
Antigamente, havia o forno a lenha, onde, uma vez por
semana, se cozia o pão, que antes levedava na gamela e depois era envolto de
uma folha de couve para ser levado à cozedura. Todos esperavam por esse dia da
semana para comerem um pouco, nem que fosse a côdea mais dura, que até os dedos
enfarruscava. Tudo isto parte de testemunhos, pois as gerações foram mudando
estas tradições, onde uma sardinha já não é para três pessoas.
Hoje, as buzinas anunciam a chegada do padeiro, do
peixeiro, da vendedora de legumes e até do carteiro. Porém, não estarão estas
visitas ameaçadas de chegar, mais cedo ou mais tarde? Vejamos: o peixe, o pão e
os legumes podem ser comprados num só local, a qualquer hora do expediente das
grandes superfícies comerciais. Estará o gato condenado a não mais receber a
sua habitual sardinha moída, ou o bebé a não mais receber a fatia de pão? O
carteiro, esse, vai trazendo as contas para pagar, se bem que o débito direto
até a isso pode pôr termo. Já ninguém escreve cartas de amor, só se fossem de
ódio pessoal que estimam pelo outro!
Post scriptum:
A buzina acordava qualquer sonolência. A professora
queria preparar para o jantar arroz de feijão vermelho e sardinhas. “- Façam lá
este exercício, que venho já!”, dizia ela. A “Inha” colocava o peixe no
frigorífico com sal até ela se ir embora.
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