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2016, que será o Ano do Macaco na China, começou com
muita chuva. Uns queixam-se dela, outros acalcam-se com ele, até porque as
plantações precisavam dela.
À semelhança do sol, a chuva, a neve, são importantes
para a biodiversidade. A lareira começa, por estes dias, a ser o ponto de
encontro de avós, pais e filhos.
Porém, as imagens dos locais de cheia não deixam de ser
impressionantes, sobretudo quando se vê perder o trabalho de uma vida inteira
em frações de segundo. A questão é: será a culpa do caudal do rio/mar, que já
existe há milénios, ou da construção humana, que nem sempre é pensada da melhor
forma, olhando-se apenas para os benefícios, sem colocar na balança os prós e
contras?
Assim, é importante ver a chuva não como um estádio
depressivo, em que as pessoas ficam retidas em casa, nos trabalhos com mau
humor, queixosas, mas como um estádio meteorológico, onde umas boas galochas,
uma boa gabardina nos pode tirar desta apatia e nos levar a, quiçá, explorar a
natureza. A chuva molha, pois molha, mas chegados a casa um bom banho quente,
uma chá de gengibre e vai ver como o seu equilíbrio físico e mental se
reestabelece.
Sinta-se bem consigo mesmo (a).
Post scriptum:
Lembro-me dos dias chuvosos na escola, que ainda assim
eram dias de alegria: tínhamos que ir esperar o/a professor(a), abriga-lo (a),
para que pudesse rumar à sala sem estar molhado. Havia depois dias em que ia
mesmo ao carro da professora, porque ela se havia esquecido do guarda-chuva no
seu Fiat Cinzento.
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