CLARA CORREIA |
Lembramo-nos de que até os bebés precisam de rotinas para se sentirem seguros e se estruturarem … e a seguir invejamo-los por serem eles próprios a defini-las para, em jeito de feliz conclusão, nos apercebermos de que, ao contrário deles, nós temos o poder de não desperdiçarmos oportunidades e de criarmos ocasiões para quebrarmos a rotina ou dela nos evadirmos, mesmo que secretamente (ainda que seja à socapa) … que das suas rotinas quotidianas e dos seus recursos de lazer e prazer, cada um é que sabe!
O fim do Verão acaba com a nossa dormência estival, deliciosamente recordada numa rede de descanso brasileira, algures (mesmo que as férias no Brasil nunca tenham passado de um sonho).
Que a rotina não se fique por um rol de tarefas mas que, sendo produtiva, signifique um conjunto de meios que sirvam os nossos objectivos, sobretudo o de não estagnarmos … que por vezes se atinge com “murros na mesa” ou a “partir a loiça toda” (quem não viu já algo a progredir com uma acção destas?), mas também com a constante auto-consciencialização acerca do que somos acompanhados pelas nossas circunstâncias … e rotinas !
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