Assinala-se hoje, dia 1 de dezembro, o Dia Mundial Contra a
Sida. 30 anos após a identificação, em Portugal, do vírus persistem, ainda, muitos
mitos em torno da doença.
Três décadas passaram depois de ter sido identificado o
vírus que já infetou 43 mil pessoas em Portugal desde 1983. A luta não tem sido apenas contra a doença em si, mas contra o estigma, os medos, as violências associadas à rejeição dos infectados.
O VIH (vírus da imunodeficiência humana) é um retrovírus,
composto por ARN, uma molécula semelhante ao ADN, que se integra no genoma dos
linfócitos T, infetando-os através do receptor CD4.
Existem dois tipos de vírus da imunodeficiência humana: o
VIH1, mais comum, agressivo e rápido a destruir o sistema imunitário e o VIH2,
mais raro.
Após a infecção, o individuo torna-se seropositivo. Desde o
início da infecção até ao surgimento dos primeiros sintomas podem passar-se
mais de dez anos.
A sida (síndrome da imunodeficiência adquirida) resulta do
VIH. Fica-se doente quando o vírus destrói grande quantidade de linfócitos T.
O teste deve ser realizado mesmo na ausência de
comportamentos de risco.
Mas o mesmo vírus que rouba tantas vidas pode ser também
responsável por um verdadeiro milagre, como montra o próximo vídeo.
A protagonista, Emma, sofria de leucemia e não lhe restava
mais nenhum tratamento, estava destinada a morrer, num curto espaço de tempo.
Os médicos optaram, então, por utilizar o VIH para a tratar.
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