domingo, 1 de dezembro de 2013

A MINHA PLAYLIST COM… TERESA DA SILVA

A convidada da Bird Magazine da edição deste domingo da Rota dos Sentidos é Teresa da Silva.

A professora de Inglês do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD apresenta-nos o seu top 3 de escolhas musicais. 

Teresa da Silva
DR


1- Porto Sentido, Rui Veloso: 
Rui Veloso foi, sem dúvida, um artista que marcou a minha vida! Cheguei a Portugal no ano em que ele se estreou com a famosa música Chico Fininho e com a qual se consagrou um roqueiro à portuguesa. Tive imensa sorte porque fui (fomos) brindada com música e músicos de excelência nos anos 80. Marcou-me porque "chegadinha" da África do Sul ouvia, pela primeira vez, música original e portuguesa. O ban internacional impedia o meu país de origem de importar música original, só tínhamos acesso a versões interpretadas por sul-africanos. Ninguém imagina o prazer de ouvir algo cantado por quem lhe deu a vida… Para a playlist escolhi esta belíssima balada, Porto Sentido, porque diz muito de mim. Nascida e, parcialmente, criada na extremidade sul do continente africano que amo incondicionalmente, assumo e assumirei sempre as minhas raízes nortenhas (ainda que seja sportinguista!). Aqui fica um hino maravilhoso àquela que será a minha cidade predileta. Uma versão que conjuga tudo o que a música portuguesa tem de melhor: a guitarra portuguesa, o amor à pátria (ou cidade), a poesia das nossas letras, a balada quase «fado» e artistas apaixonados por aquilo que estavam a fazer.



2- Phantom of the Opera, Nightwish
Não sei explicar porque gosto desta banda mas gosto e muito! Talvez tenha um pouco a ver com a teatralidade do espetáculo, as vozes poderosas, os sons pesados…não sei. Só sei que gosto!



3- This Time, John Legend
Indecisa entre Carry on, dos Fun e esta, optei pela última porque só recentemente descobri este artista. Aparentemente era a única pessoa que não conheci a música dele, imperdoável! Mesmo atrasada enamorei-me pela música dele…e esta canção é particularmente bela. A letra remete para um amor perdido (sou uma romântica incurável!), para alguém que pede desculpa e afirma que fará tudo diferente. Para mim, vai mais longe – todos temos a possibilidade de recomeçar, de tentar corrigir algo menos bem feito, de fazer aquilo que ficou por fazer, de fazer aquilo que nunca teve coragem de fazer ou que até nunca pensou ter vontade de fazer…

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