quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O MEU NOME É ES-PE-RAN-ÇA


CATARINA PINTO
Depois do Natal, chega e com muita pressa o ano novo… Uma semana depois da aventura do Natal, entra em nossas casas, em nossas vidas um novo ano… Faz-nos bem deixar tudo para trás e refazer, renascer, reviver… A nossa frente a oportunidade de mudar ou deixar ficar tal e qual como está ou conforme está de momento. A nossa frente a oportunidade de voar no céu azul ou esperar com os pés na terra… O amanhã sempre nos fascinou, não o podemos negar, então, vamos procurar nesse “ amanhã” aqui tão perto, o que nos faz feliz… Festejamos este dia com a família, com amigos ou sozinhos mas no fundo não nos esquecemos de pedir os nossos sinceros desejos para o próximo ano, afinal sempre vamos começar algo novo o que é mágico… Eu gosto de estar com a minha família e mais uma vez pecar com a excelente comida destes típicos dias em especial nos doces… já que o próximo ano vai sempre nos fazer correr um pouco….Costumo fazer um pequeno texto que coloco no meu diário de 2015, uma espécie de resumo, de reflexão de tudo o que passou, depois numa folha branca escrevo sempre os meus sonhos e desejos na esperança de eu concretizar nos dias do próximo ano… Cada um tem a sua maneira de enfrentar estes dias… mas com magia e sonhos sabe sempre melhor… Aproveito para desejar a todos um feliz ano novo, aproveitem cada oportunidade que o próximo ano nos traz… e os momentos que sejam de transformação e crescimento. Que nunca falte a saúde, a esperança, o amor… Agradeço a todos a vossa leitura e estão sempre no meu coração, escrever assim para vocês é um sonho realizado…. Para terminar deixo um pequeno poema de Mário Quintana Que desenha na sua poesia a minha visão do ano novo… 

ESPERANÇA Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA... Mario Quintana

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