tag:blogger.com,1999:blog-46434873434349931422024-03-13T23:30:11.714+00:00BIRD MagazineBIRD Magazinehttp://www.blogger.com/profile/01850684704978516284noreply@blogger.comBlogger3042125tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-89516945997546260612020-06-27T18:39:00.000+01:002020-06-27T18:39:23.261+01:00SOBRE O HIV, PARA 80% DOS PORTUGUESES<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpoH71jM2S5NS41Ch0rkK8ebaK6xtqxpxYl_x8K5QyhOZsbwbes-MuWoiXm-0sTjBCc2zFSCdOcUKWP6S36-eEVHnmYUCsZW3Wn8XUOKFIAytFGEjETqJDBrA3fUcifI1spRNYNN4DkBk/s1600/IMAGENS-BIRD-Magazine-1210x642.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="642" data-original-width="1210" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpoH71jM2S5NS41Ch0rkK8ebaK6xtqxpxYl_x8K5QyhOZsbwbes-MuWoiXm-0sTjBCc2zFSCdOcUKWP6S36-eEVHnmYUCsZW3Wn8XUOKFIAytFGEjETqJDBrA3fUcifI1spRNYNN4DkBk/s400/IMAGENS-BIRD-Magazine-1210x642.png" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em 1981, a comunidade médica foi surpreendida com relatos, oriundos de Los Angeles, de uma pneumonia à data chamada de pneumonia por Pneumocystis carinii que atingia jovens, previamente saudáveis. Eram as primeiras descrições do que viria a ser denominado, em 1982, de Síndroma de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Hoje sabemos que, embora se tenham documentado casos esporádicos de SIDA anteriores a 1970, a atual epidemia começou em meados da década de 1970 e dispersou-se pelos cinco continentes durante a década de 1980. Em Portugal, os primeiros casos de infeção por HIV datam de 1983. Os primeiros anos foram devastadores: diariamente apareciam novos casos, o conhecimento sobre a doença era muito reduzido e não existia praticamente nenhuma terapêutica.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Embora Portugal continue a apresentar das mais elevadas taxas de novos diagnósticos de infeção por VIH e de incidência de SIDA registadas na União Europeia (UE), essas taxas apresentam tendência decrescente que, em análise comparativa do número de casos com diagnóstico nos anos 2007 e 2016, foi de 40% nos casos de infeção por VIH e de 60% em novos casos de SIDA.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O ponto de situação em Portugal, em 2016 era que:</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
– 91,7% das pessoas que viviam com a infeção VIH estavam diagnosticadas (dados de 2016)</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
– 86,8% das pessoas diagnosticadas estavam a ser tratadas (dados de 2016)</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
– 90,3% das pessoas que estavam em tratamento tinham carga viral indetetável (=200 cópias/ml) (dados de 2016)</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pertence à família dos retrovírus e ao género lentivírus. Existem dos tipos, o HIV-1 e o HIV-2, sendo que o HIV-1 é mais frequente e virulento.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O HIV “ataca” o sistema imunitário, mais precisamente os linfócitos T CD4+ por mecanismos que levam à destruição destas células que nos defendem dos agentes agressores.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Volta e meia ainda ouço pessoas confundirem HIV e SIDA. O HIV é o vírus. As pessoas que estão infetadas com HIV são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA. Por sua vez, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ocorre quando o HIV causa danos graves no sistema imunológico. A SIDA trata-se de uma situação complexa com sintomas que podem variar de doente para doente e cujos sintomas estão relacionados com outras infeções, perante um sistema imunitário tão frágil que já não consegue combater infeções.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Inicialmente a pessoa infetada com HIV está assintomática. Posteriormente pode desenvolver sintomas inespecíficos (febre, dores de cabeça, cansaço, gânglios aumentados, etc). Depois poderão surgir sintomas mais graves como perda rápida de peso, infeções graves, diarreia prolongada, distúrbios neurológicos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A sua transmissão ocorre através de relações sexuais desprotegidas (não utilização de preservativo) com pessoas infetadas por HIV. A partilha de agulhas, seringas, ou outro equipamento utilizado na preparação de drogas ilícitas para injeção representa outra via de transmissão. Pode ainda ocorrer transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou pela amamentação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A única forma de saber se está infetado é fazer o teste ao HIV. O período de incubação corresponde ao tempo compreendido entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e sintomas. Este intervalo de tempo pode variar. O teste mais comum é o teste de rastreio que pesquisa os anticorpos ao vírus no sangue. Os anticorpos são uma espécie de proteína que o organismo produz resposta à presença do HIV. Este teste pode ser feito com sangue extraído de uma veia ou através de uma picada no dedo, e não exige qualquer preparação nem é necessário estar em jejum. Entre outros locais, este teste poderá ser realizado na sua unidade familiar.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Um resultado reativo pode significar que está infetado. Nesse caso será referenciado para uma consulta num hospital à sua escolha onde será feito um teste de confirmação e, caso se confirme a infeção, iniciará o tratamento. A deteção precoce da infecção permite a adoção de práticas que impedem a transmissão da infeção e de iniciar o tratamento.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Se o resultado não for reativo significa que não está infetado, mas se tiver tido um comportamento de risco recente e o teste ter sido realizado dentro do período de janela imunológica, poderá ser necessário repetir o teste em algumas semanas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Janela imunológica é o termo que define o tempo que decorre entre a infeção e o aparecimento de anticorpos ao HIV detectáveis. De um modo geral, desde o momento da infecção, o corpo demora cerca de 3 meses para produzir anticorpos suficientes para serem detectados por um teste.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Atualmente não existe nenhuma vacina por isso o cumprimento das medidas de proteção continua a ser a única forma de garantir que a infecção não ocorre.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por isso, lembre-se da importância do preservativo. São acessíveis gratuitamente na sua unidade de saúde familiar.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Inquéritos revelam que menos de metade da população portuguesa usa preservativo quando inicia um relacionamento e apenas 19% utilizam preservativo sempre que têm relações sexuais. Estes dados mostram que esta informação será, portanto, útil a cerca de 80% da população Portuguesa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #656565; font-family: "Titillium Web"; font-size: 14px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nunca é de mais a informação porque de nada servirá se não houver prevenção. – basta um comportamento de risco para ficar infetado.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-47332253904415804442018-03-16T19:12:00.004+00:002018-03-16T19:12:22.446+00:00NOVA CASA: https://birdmagazine.pt/<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUKuQ50vkvZ5Do1cm13-fuVga5wM0rNHF-ic3X0CGwDsdkj-7c0EE-l3Y1KzwU3LGdIqAaq-J5levIdMWhaGxBrMx_J4Bh589J8Y3uuzLXJXanVNASxT_69y-kPwaLIpwOltbwEq8lgZs/s1600/facebook+BIRD.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUKuQ50vkvZ5Do1cm13-fuVga5wM0rNHF-ic3X0CGwDsdkj-7c0EE-l3Y1KzwU3LGdIqAaq-J5levIdMWhaGxBrMx_J4Bh589J8Y3uuzLXJXanVNASxT_69y-kPwaLIpwOltbwEq8lgZs/s400/facebook+BIRD.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><a href="https://birdmagazine.pt/">https://birdmagazine.pt/</a></td></tr>
</tbody></table>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-27300959276906522912018-03-15T16:21:00.002+00:002018-03-15T16:21:25.498+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudSPHKR1YBsh7TlbHTIqDU1LTkIfDUlYNihCHPXebm_KzBHOyCPV0bT5ozazYy_pJGo9f9F0v9bS7wdidN7ekKfnxykONcFb6D5vBYaO6u8SF8kabfNXchGO35lY77-1LG4TcYDJQDJY/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudSPHKR1YBsh7TlbHTIqDU1LTkIfDUlYNihCHPXebm_KzBHOyCPV0bT5ozazYy_pJGo9f9F0v9bS7wdidN7ekKfnxykONcFb6D5vBYaO6u8SF8kabfNXchGO35lY77-1LG4TcYDJQDJY/s1600/1.jpg" /></a></div>
<br />Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-5751502082155114762018-03-15T16:21:00.000+00:002018-03-15T16:21:00.322+00:00 HOJE NÃO PODEMOS FICAR CALADOS<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvDG4vIQWEx8jULmKOLeJ1F66BbsekuQOiZrSTRlLUckl6v7evJlB6heKovG4mfBmMpmgylNv2vbumvnZS2wrcT2AcHW9Tq6UUvF1rVUQn3UGJm4GnBgKNENvq4E7xlhEsbZLuJ9yMXac/s1600/ARTUR+COIMBRA+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvDG4vIQWEx8jULmKOLeJ1F66BbsekuQOiZrSTRlLUckl6v7evJlB6heKovG4mfBmMpmgylNv2vbumvnZS2wrcT2AcHW9Tq6UUvF1rVUQn3UGJm4GnBgKNENvq4E7xlhEsbZLuJ9yMXac/s320/ARTUR+COIMBRA+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ARTUR COIMBRA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Hoje não podemos fazer de conta que não aconteceu nada. Hoje temos de abandonar a indiferença cúmplice e acobardada em que temos andado, assobiando para o lado, perante as imagens chocantes de cidades destruídas, de populações dizimadas, de crianças chacinadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, 15 de Março, transcorrem sete anos desde que começou a mortífera e sangrenta guerra civil na Síria, no quadro mais genérico da aura de esperança que se abriu na região com as experiências da chamada “Primavera Árabe”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Síria permaneceu o Inverno, já lá vão 84 meses, 365 semanas, 2 558 dias. É muito tempo de guerra. São muitos meses, imensas semanas, enormes dias, lentíssimas horas de guerra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar, como reza o poema da Sophia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos nossos dias, está a decorrer uma carnificina sem limites na Síria. Mais uma vez. Num país dominado por um tirano sanguinário, embora com tiques ocidentalizantes e uma simpatia disfarçada, que deveria ser julgado no Tribunal Penal Internacional de Haia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É sempre demasiado tarde para falarmos dos crimes contra a Humanidade, como os que estão a trucidar a cidade de Ghouta Oriental. E a Síria em geral, território muito antigo mas que os criminosos destruíram e transformaram em montes de escombros e na banalização da morte, o que só pode provocar revolta, indignação e desespero por todo o mundo civilizado. Pois civilização é o que não existe num regime bárbaro como o de Bashar al-Assad. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a Rede Síria para os Direitos Humanos, citada pela imprensa, só no ano passado morreram 10.204 civis na guerra na Síria. Desses, 2.298 eram crianças. E este ano, só num mês, já foram mortos mais de um milhar de civis, incluindo centenas de crianças!... Nos últimos sete anos, terão morrido mais de 20 mil crianças na Síria. Uma matança de que não há memória, de um governo contra os seus próprios cidadãos!...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cada momento, morre um ser humano na Síria, massacrado pelas bombas do regime, apoiado pela Rússia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A França descreveu os bombardeamentos do Governo de Assad como uma “grave violação da lei humanitária internacional”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta ofensiva estão a ser realizados raides aéreos e bombardeamentos com rockets e outros projécteis, que incluem as famosas bombas de barril — literalmente, barricas cheias de explosivos, pregos e tudo o mais que possa causar danos graves no local em que rebentam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Estamos a assistir ao massacre do século XXI”, retratou um médico, que há dias estava na região. “Se o massacre dos anos de 1990 foi em Srebrenica [Bósnia], e os massacres da década de 1980 foram em Halabja [cidade no Curdistão iraquiano] e Sabra e Shatila [Líbano], então Ghouta Oriental é o massacre deste século, do que vivemos até agora”, acrescentou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão é que o mundo assiste passivamente a um genocídio, que não respeita mulheres, velhos e crianças, como seria de esperar e que se transforma em cada dia que passa numa sucessão de crimes contra a humanidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As Nações Unidas bem decretam o cessar-fogo mas o regime não o respeita, a Rússia manda na região e não liga nenhuma e as populações civis estão a ser selvaticamente dizimadas, numa desumanidade que não deveria ser possível no século XXI.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até onde está disposto a ir o criminoso Bashar al-Assad para se manter no poder, à custa do sangue dos seus concidadãos e da morte inclemente de milhares de inocentes?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E já agora, que força tem o mundo para proteger as populações civis da fúria sangrenta destes vândalos no poder?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhuma, ao que se vê, pois o tirano põe e dispõe, com a ajuda dos aliados, mata, bombardeia, destrói, transforma impunemente um histórico país num monte de escombros e num cemitério do seu próprio povo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, hoje é dia de não estarmos calados e de gritarmos bem alto que já chegam os massacres na Síria e em especial em Ghouta Oriental.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que os Estados Unidos, as Nações Unidas, quem quer que seja, ponham termo à vergonha do retrocesso civilizacional que está a trucidar a Síria desde há exactamente sete anos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que haja respeito, ao menos, pelas vidas humanas!</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-27300112656002866202018-03-15T16:18:00.002+00:002018-03-15T16:18:32.742+00:00HUMANITUDE....O CUIDAR<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yjBEvFi5dbgPsAw_e4dgzBhK36FK4OXxvBgqPSb32x-qzlVSyFbIS6sZfGnfG0mLD1OIjvCzGyHNvRdvKpiJQI253drEyebZoT2cK57gNHjJkBviqm2AdvJt-8np8Mel41WQiw2XcCU/s1600/VANESSA+MIMOSO+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="852" data-original-width="853" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yjBEvFi5dbgPsAw_e4dgzBhK36FK4OXxvBgqPSb32x-qzlVSyFbIS6sZfGnfG0mLD1OIjvCzGyHNvRdvKpiJQI253drEyebZoT2cK57gNHjJkBviqm2AdvJt-8np8Mel41WQiw2XcCU/s320/VANESSA+MIMOSO+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">VANESSA MIMOSO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Torna-se importante reflectir sobre a desumanização nos cuidados prestados, assim como sobre as ferramentas que o profissional tem ao seu dispor para “trabalhar” na humanização desses cuidados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por vezes a falta de formação humana e a “mentalidade” de alguns profissionais de saúde que tende a ser resistente às mudanças organizativas (como “sempre fizemos assim”; “não vale a pena mudar”; “ah, não adianta fazer dessa forma”) são alguns dos fatores que contribuem para a desumanização na prestação dos cuidados de saúde. Devemos preocupar-nos em melhorar e humanizar a prestação dos cuidados de saúde; melhorar o contacto humano assim como as questões de atendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Focamo-nos sobretudo, de forma prioritária, nas pessoas dependentes e em situação crítica, crónica ou paliativa, independentemente da faixa etária e em condições de respeito e igualdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A metodologia Humanitude indica-nos que comportamentos, acções e frases simples são fulcrais na comunicação e no relacionamento interpessoal. Cada pessoa deve ser tratada como pessoa, deve-lhe ser dada atenção e respostas positivas. A pessoa não deve ser tratada como se fosse um objecto. O utente deve ter a possibilidade de dar a sua opinião, ter o direito de escolha. Assim como, respeitar os gostos do utente, respeitar a sua intimidade, privacidade em todos os atos de prestação de cuidados. Incentivá-lo a participar nas tarefas pessoais, a ter um papel ativo nas mesmas (alimentação</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
higiene pessoal, movimentos corporais). A forma como nos dirigimos a cada utente irá também alterar a sua forma de reagir; poderemos evitar os gritos e insultos; o bater, o morder (utente-cuidador),durante a prestação dos cuidados de saúde. Coisas simples como um cumprimento “bom dia”; “como se sente hoje?”. Quando nos aproximamos do utente jamais dever ser iniciada uma acção sem lhe explicar o que vamos fazer para que ele seja envolvido na tarefa e colabore.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante cumprir as horas da medicação bem como das refeições. O silêncio no refeitório é muito importante para o utente se focar na refeição e “comer pela própria mão”, por forma a não perder as capacidades que ainda mantém.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que se pretende é um cuidar que promova o bem-estar físico mas também psicológico do utente, respeitando a sua autonomia, dignidade e individualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Humanitude contempla 3 grandes pilares: o olhar (é o olhar que nos permite estabelecer o 1º contacto, captar a atenção. Manter o contacto ocular com o utente é de extrema importância, transmitirmos que estamos ali disponíveis, que pode confiar em nós, que o estamos a “ouvir”. Para o utente se sentir valorizado); a palavra (o diálogo estabelecido entre o cuidador e o utente é fundamental; o utente ter “voz ativa”, para que possa exprimir o seu sofrimento e só assim conseguirão estabelecer as melhores estratégias para um cuidado de sucesso) e toque (o toque envolve um ato de carinho; um aspeto afectivo. Preferencialmente, o toque (contacto físico) deve ser iniciado pelo ombro, braço ou mãos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estudos demonstram que a Humanitude tem vindo a revelar inúmeros ganhos na qualidade de vida de doentes acamados, com demência e outras situações de fragilidade; contribuindo para o equilíbrio psicológico e um maior bem-estar.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-60263593465385206842018-03-15T14:02:00.000+00:002018-03-15T17:03:09.769+00:00 EU, JÚNIOR E O MEU PAI <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCOomuMcPXkEvVQLh9EyYVIJ9HwOVFdWTuj0kfaUfyMprdy_cm-jF5IAVjG7ULwiY4HIrqcUI7llXIdaiI0WweWILmmPI-K5klIOjgGOk0ZlMOnD5NSh6riZMBcNNfMInpsRVSYcGAweE/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCOomuMcPXkEvVQLh9EyYVIJ9HwOVFdWTuj0kfaUfyMprdy_cm-jF5IAVjG7ULwiY4HIrqcUI7llXIdaiI0WweWILmmPI-K5klIOjgGOk0ZlMOnD5NSh6riZMBcNNfMInpsRVSYcGAweE/s320/33.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">SÓNIA MAIO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Desde que sou adolescente, e até aos dias de hoje, que o meu pai me trata carinhosamente por Júnior.</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Olá Júnior!”</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Bom dia, Júnior.”</div>
<div style="text-align: justify;">
“- O que é que andas a fazer Júnior?”</div>
<div style="text-align: justify;">
Estranho é ouvi-lo dizer o meu nome, Sónia.</div>
<div style="text-align: justify;">
O nome que escolheu para mim e que utiliza de forma moderada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por norma, usa-o quando precisa de alguma coisa ou o assunto é sério.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um assunto sério é, por exemplo, precisar de ajuda para configurar os canais da televisão que por vezes aparecem desconfigurados sem que ninguém saiba porquê…</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Oh Sónia, vem cá ajudar-me com os canais da televisão!”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando o motivo do chamamento é grave oiço claramente o meu primeiro e segundo nome.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paro. Tremo. Penso. Encaminho-me na sua direção. Aguardo que me diga o que pretende e só depois, de olhos muito abertos, me lembro que já sou adulta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Momento instantâneo que passa rapidamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cresci, envelheci e o tempo passou por mim mas só por fora. Por dentro, permaneço praticamente igual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olho para ele e volto a ter oito anos. Sou pequena, criança, volto à infância.</div>
<div style="text-align: justify;">
Entre muitas outras coisas, a ele devo a paixão por documentários sobre história, o seu tema preferido, e o meu encantador aspeto físico, herança que à nascença me deixou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou muito parecida com ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
O meu cabelo escuro, os meus olhos castanhos e a minha pele morena, a ele os devo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O orgulho que sinto da pessoa que sou é o reflexo do que os seus olhos me devolvem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conseguiu alcançar um dos maiores feitos de um ser humano: dar vida a outro ser humano!</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando vou lá a casa e ele não está, ao chegar, costuma saudar-me com um “- Estás cá hoje?”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda que eu lá tenho ido a casa ontem, anteontem e ele saiba perfeitamente que amanhã volto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parece sempre surpreendido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como se nunca estivesse à espera de me encontrar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“- Vim lanchar.” – digo quase sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“- Mas por que é que estás descalça? Olha que te constipas.” – questiona ao olhar bem para mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não respondo e desato à gargalhada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta parece-me óbvia: vim lanchar descalça porque tal acontecimento torna o meu mundo praticamente perfeito!</div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes não vou. Não estou. Por vezes…</div>
<div style="text-align: justify;">
Alegre, ao ver-me, sorri sem cessar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já não moramos juntos mas estou quase sempre lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando me vou embora e me despeço costuma dizer-me:</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Porta-te bem, Júnior!”</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Eu porto-me sempre bem.” – respondo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Olho para ele, sorrio, viro costas, abro a porta da rua e obedeço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dias há em que insiste em levar-me a casa porque já é de noite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Argumento que não tenho medo da escuridão mas não me dá ouvidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Digo que não é necessário, mas sem sucesso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segura-me pelo braço e duas ruas depois despede-se com um “- Estás entregue. Até amanhã.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tempos houve em que em vez de me segurar pelo braço me esperava ao fundo da rua da escola para me ver sair do portão e então de mão dada levar-me para casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Continua a perguntar-me como correu a escola e se as aulas decorreram bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes parece que o tempo não passou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por tudo isto, para mim, o dia de hoje não é mais importante que o de ontem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem foi uma bênção, hoje um privilégio e amanhã tenho a esperança que tudo se repita.</div>
<div style="text-align: justify;">
Amanhã volto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Voltarei sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
A casa.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-67906617755370631992018-03-14T13:59:00.000+00:002018-03-14T13:59:53.212+00:00MATURIDADE E APRENDIZAGEM<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxed8pOnSqwhwRS3bsaNedZf9qE_RWAQn4jKDzyJM6OZuHaK1gpz466MXxtvnVOZO68dTUdVFRM7jcV2Z7QnK8vNUC7EDIHxMEyC4ViTXMaRDB8WMDxYzod43NQBihhfM3VQsGIAb47s/s1600/ELISABETE+RIBEIRO+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxed8pOnSqwhwRS3bsaNedZf9qE_RWAQn4jKDzyJM6OZuHaK1gpz466MXxtvnVOZO68dTUdVFRM7jcV2Z7QnK8vNUC7EDIHxMEyC4ViTXMaRDB8WMDxYzod43NQBihhfM3VQsGIAb47s/s1600/ELISABETE+RIBEIRO+3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ELISABETE RIBEIRO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
As etapas do desenvolvimento da criança devem suceder-se de forma saudável e normal para que a construção do conhecimento na aprendizagem formal seja conseguido com sucesso. Essas etapas devem ser vividas integralmente de modo a prepara as etapas seguintes. É muito comum as crianças serem encaminhadas para consultas de Psicologia de orientação porque não conseguem aprender. Na maior parte das vezes das vezes o motivo dado é a falta de maturidade. São apresentadas lacunas nas áreas da linguagem, matemática, entre outras, e podem ter a sua origem na falta de prontidão para a aprendizagem formal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A escola exige, desse tipo de aluno, maior responsabilidade e disciplina mas o nível de exigência para o crescimento físico não acompanha o nível mental e emocional da criança. É importante incluir a família para que os resultados possam acontecer. A postura familiar, o lidar com a rotina em casa e na escola podem favorecer esta evolução. Quando uma criança não deseja o crescimento por não conseguir, achar difícil ou mesmo complicado o que está a viver, também não conseguirá acompanhar as tarefas escolares. Atividades com jogos, diálogo aberto com os pais podem contribuir para uma melhoria no processo de aquisição de aprendizagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A avaliação motora, nestas circunstâncias, também facilita a perceção de aspetos que são importantes para o desenvolvimento, como por exemplo, motricidade fina e grossa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante deste quadro há muitos aspetos que podem impedir o sucesso no processo ensino aprendizagem. Em alguns casos, quando um aluno não está bem na escola, nem sempre se poderá considerar dificuldade na aprendizagem. Neste caso temos então dificuldades em lidar com o crescimento, não sendo possível para tais crianças acompanhar métodos e procedimentos que estão além do seu estado intelectual, afetivo, social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um trabalho multidisciplinar entre escola, família e profissionais especializados podem antecipar o diagnóstico das dificuldades escolares de crianças com maturidade inferior e criar novas perspetivas para as suas aprendizagens.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-9121398329281635732018-03-14T13:55:00.000+00:002018-03-14T13:55:04.741+00:00COLOCAR-SE NO LUGAR DO OUTRO<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCtJrVNJtbYSVh2KRQIKSco1pDKVCRJL6ECviAJT15UbWJCPrloGwub7Gc07B1pjwUHzOhhSxv73SnB0McH5v9cw8yGKf6wfJUpma_hcCY7BVE3J6FwiTYiN6loJablPbrl5IOoibptsQ/s1600/RAQUEL+EVANGELINA+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="867" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCtJrVNJtbYSVh2KRQIKSco1pDKVCRJL6ECviAJT15UbWJCPrloGwub7Gc07B1pjwUHzOhhSxv73SnB0McH5v9cw8yGKf6wfJUpma_hcCY7BVE3J6FwiTYiN6loJablPbrl5IOoibptsQ/s320/RAQUEL+EVANGELINA+3.jpg" width="289" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">RAQUEL EVANGELINA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A importância de se colocar no lugar do outro é algo que urge nos dias de hoje. Olhamos imenso para o nosso umbigo e fazemos apenas o que achamos conveniente para nós. Mas há determinadas alturas em que as coisas não correm como gostaríamos e perguntamos porque é que uma pessoa nos faz isto ou aquilo. Nesses momentos gostaríamos que elas se pudessem colocar no nosso lugar e percebessem o quão alguma atitude nos está a magoar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como pedir a alguém que faça algo que nós não fazemos? A dor do outro é menor que a nossa porque não nos dói. Apenas quando nos atinge é que vemos que realmente dói e muito. E que se calhar isto que agora nos faz sentir injustiçados por estar a acontecer connosco infligimos a outras pessoas sem nos preocuparmos com os efeitos colaterais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não digo que tenhamos que dizer que sim a tudo. Pela nossa sanidade mental é preciso também saber dizer não e parar de rebaixarmo-nos para agradar tudo e todos por vezes prejudicando-nos a vida e a dos que nos rodeiam. Mas há que pensar sempre nos efeitos colaterais que podem acontecer a uma pessoa desencadeados por uma ação nossa. Pensar se gostaríamos que nos fizessem o mesmo. Temos que “calçar os sapatos” do outro para perceber se dói ou não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos que ser sensíveis ao que não nos afeta diretamente. Será que se fosse eu a adolescente grávida gostaria que me chamassem nomes feios? Será que se fosse eu a miúda gordinha e desajeitada também não choraria em casa com a minha auto-estima baixa por dizerem que sou horrível? Por vezes não medimos o que dizemos, o que fazemos. Fazemos e pronto. Desde que nos safemos, ou não nos prejudique, os outros que se desenrasquem. O problema é deles. Não, não é. Nem pode ser. Não temos que pensar que somos superiores e que o que eles passam não é da nossa conta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos que dar atenção ao outro. Perceber porque é que alguém reclama da mesma situação connosco. Tentar ver que se calhar o que achamos correto da nossa parte se nos colocarmos no lugar dele não é tão correto assim. Encontrar uma maneira de não nos prejudicar mas de pelo menos melhorar a posição da outra pessoa. Um dos grandes desafios da sociedade contemporânea é esse. Ver com os olhos do outro, perceber que nem sempre temos razão. Só descendo do nosso pedestal e sendo sensível se conseguirá derrubar barreiras e construir pontes.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-27685099263623397142018-03-13T18:23:00.004+00:002018-03-13T18:26:00.207+00:00VEÍCULOS AUTÓNOMOS - A ÉTICA E A ECONOMIA<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGR9yjWflgQF1M2TiRwZ1RkXsLoeErgKc281HZ837ojkA2N-XDBjdZHihi-pNwrYCG9vgl7f3a6AYR7WGMkrEssQ7SnWJ2Ng0sd_hUbafTZfomVXeK1D2HBbKd8ZA0n0cESkGgcyfPgw/s1600/RUI+CANOSSA+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="694" data-original-width="694" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGR9yjWflgQF1M2TiRwZ1RkXsLoeErgKc281HZ837ojkA2N-XDBjdZHihi-pNwrYCG9vgl7f3a6AYR7WGMkrEssQ7SnWJ2Ng0sd_hUbafTZfomVXeK1D2HBbKd8ZA0n0cESkGgcyfPgw/s320/RUI+CANOSSA+4.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">RUI CANOSSA</td></tr>
</tbody></table>
Hoje vou falar-vos de uma paixão. Desde pequenino que sou apaixonado por carros. Se perguntarem à minha mãe ela dirá que o Porsche 911 sempre foi uma loucura. Para mim, como muitos outros que partilham a mesma paixão, um carro é muito mais que um meio de locomoção. O prazer de conduzir um carro de mudanças manuais por uma estrada sinuosa…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, e os carros autónomos? No futuro, não tão longínquo, os carros vão andar sozinhos! E o prazer de condução? E a questão ética? É sobre esta última que quero falar. As questões éticas são um dos grandes problemas para a implementação da condução autónoma. Haverá situações que a máquina terá de decidir questões éticas. Senão vejamos. A condução autónoma vai poder prevenir 90% dos acidentes evitando colisões, o que implica a decisão em casos em que a colisão não pode ser evitada. Há a possibilidade teórica de serem os carros autónomos a decidir quem irão proteger quando estão vidas em risco. E aqui entra o argumento ético. Estas questões estão já a ser tidas em conta por esse mundo fora. As decisões dos veículos autónomos terão de ser programadas. O objetivo é, quando não conseguirem evitar a colisão, reduzir o impacto em termos de lesões. Em 2017, a comissão de ética da Alemanha, definiu já as seguintes hierarquias: A proteção da vida humana é prioridade absoluta em caso de um acidente que não se consegue evitar; a proteção de animais tem prioridade sobre bens materiais; a destruição material estará sempre no fim da lista de prioridades. Mas e se duas ou mais vidas estiverem em jogo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vou colocar o problema do elétrico. Considere o seguinte cenário. Um elétrico está em rota de colisão com 5 pessoas. Você pode, opção 1, não fazer nada e deixar morrer 5 pessoas, opção 2, mudar o curso e matar uma pessoa. Qual é, em termos éticos e morais, a escolha correta? Uma visão ética dirá para não fazer nada. A decisão é focada nas ações: matar é pior do que deixar morrer. Uma visão prática dirá mudar o curso do elétrico. A decisão é focada em consequências: o maior bem para o maior número de pessoas, ou minimização do prejuízo. A questão é: Queremos programar as máquinas para terem esta visão prática?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Considere agora que você é o ocupante de um veículo autónomo em rota de colisão com 10 peões. O veículo sacrifica um peão para salvar para salvar 10, você incluído. Mas e se o veículo sacrificar o condutor, mandando o carro contra uma parede para salvar 10? As duas decisões encaixam na visão prática, ou seja, salvar o maior número de pessoas, mas quem deve o veículo proteger? Não é o condutor? Ou é o peão?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois é. Um estudo publicado na revista Science mostrava que quando colocados perante este dilema, 76% dos inquiridos defenderam que o carro deveria o peão em detrimento do condutor mas, quando questionados se comprariam um carro que defendesse primeiro o peão e depois o ocupante, a mesma maioria disse que não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espero ter contribuído de alguma forma para o esclarecimento deste assunto que tem sido cada vez mais falado nos meios de comunicação social, apesar das inúmeras vantagens que os carros autónomos têm, como por exemplo, a possibilidade de as pessoas trabalharem enquanto se deslocam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais, estamos perante uma mudança de conceito, de modelos de negócio e inovação tecnológica brutal, que poderá gerar receitas 7 vezes superiores à atual faturação do setor automóvel que passará de 1.3 biliões de euros para 10 biliões, um valor muito apetecível para quem arrisque ficar de fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto a mim, vou continuar a conduzir o meu carro a diesel com velocidades manuais e com nove anos.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-6111295354698394022018-03-13T18:23:00.001+00:002018-03-13T18:25:29.329+00:00TRÊS IRMÃOS<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpiTwUG89HHbU_VBRUgoeXiha29Kqff2rICAZePyq1oNNzbw2vEWAN2uBSoG2xixKJE4up5juiwUPNGaXSg1n9jxRX00NNs223oNTYCHstuAfuZlbiLnuFm8U0xLvVj79uI1X2F25sUxE/s1600/ELISABETE+SALRETA+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpiTwUG89HHbU_VBRUgoeXiha29Kqff2rICAZePyq1oNNzbw2vEWAN2uBSoG2xixKJE4up5juiwUPNGaXSg1n9jxRX00NNs223oNTYCHstuAfuZlbiLnuFm8U0xLvVj79uI1X2F25sUxE/s320/ELISABETE+SALRETA+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ELISABETE SALRETA</td></tr>
</tbody></table>
Personalizamos os nossos animais de estimação, dando-lhes sentimentos humanos. Mas não terão eles já esses sentimentos? Não serão eles um espelho do que lhes mostramos, tal como os nossos filhos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Óscar está chateado e mostra bem o seu descontentamento fungando. Simplesmente porque o dia não lhe corre bem, ou foi acordado por uma das manas, ou porque…. Sei lá porque um gato pode estar chateado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, como a todas as crianças, existe uma altura em que se diz aquela palavrinha que ninguém gosta de ouvir – NÂO!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois. Ele agora não funga. Vai tapar a comida com o tapete que estiver mais perto. Tal e qual um rapazola frustrado, entorna a taça da água e usa a sua força de grande macho para fazer as maiores asneiras e o que mais nos irrita. Olha para nós com as orelhas direitas, em forma de T, com um semblante irritado, como se todos lhe fizessem mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas também tem o seu lado meigo e sensual. Sim, um gato pode ser muito sensual. Quando quer entrar para dentro da cama, olha-nos com o semblante mais doce que consegue e até nos dá beijinhos com os olhos. Se ninguém lhe liga, funga ruidosamente para chamar a atenção. Em casos estremos, alerta-nos com uma festinha. Depois de estar dentro da cama dá um suspiro de contentamento bem audível. Agarra-se à perna mais próxima, encosta o nariz e dorme profundamente. Quando está muito quente, vira a barriga para cima, numa descontração que só um gato tem. Mas quando se o destapa, fica envergonhado e corre porta fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O seu ronrom é desconcertante. Aplica-o tanto connosco como com as manas gatas. E com a Mia existe tanta empatia, que até distribuem lambidelas. A Mia gosta de nos lamber. A Blue enrosca-se nas pernas passando a testa e o rabinho. Três gatos com feitios tão distintos e com formas tão diferentes de abordar os humanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como nós, três irmãos são tão diferentes como os dedos das mãos.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-34764940530981269642018-03-13T18:22:00.000+00:002018-03-13T18:25:01.370+00:00 O SISTEMA DE ENSINO: UMA REFLEXÃO <div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLv4n53vt9uAZqkU-zfikPueRAUSSVj3-Fqf9U1vYPmjFO0SvXDEU2FP_rJq1v_w7dZeoDWXJ1FQxn4zcQ0cRzd_BE80hfR7jNxPvKta3KpuN-E4orRLIRnOJKnb0djrSpE9vc_nhWjA/s1600/REGINA+SARDOEIRA+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="521" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLv4n53vt9uAZqkU-zfikPueRAUSSVj3-Fqf9U1vYPmjFO0SvXDEU2FP_rJq1v_w7dZeoDWXJ1FQxn4zcQ0cRzd_BE80hfR7jNxPvKta3KpuN-E4orRLIRnOJKnb0djrSpE9vc_nhWjA/s320/REGINA+SARDOEIRA+4.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">REGINA SARDOEIRA</td></tr>
</tbody></table>
O sistema de ensino é o fundamento da vida de um país. Pouco importa que haja muito turismo, enorme beleza paisagística, pessoas fora do comum, monumentos, praias...se falhar esse pilar da sociedade, tudo o resto carecerá de sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
O "sistema de ensino" é uma expressão utilizada para designar um vasto e importante conjunto de sectores, de meios, de pessoas, de literatura, etc.; e é de tal modo abrangente que diz respeito a todas as pessoas, envolve praticamente todas as idades é, em suma, um perfeito micro-cosmos da macro - sociedade em que qualquer um habita. Na prática, o funcionamento do sistema de ensino reproduz o funcionamento de todas as restantes instituições sociais e é reproduzido por elas; pelo que, sociedade e ensino constituem uma relação dialéctica e a sua plenitude depende de um são equilíbrio entre eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando utilizo a palavra "ensino" pretendo referir-me a um conjunto vasto de situações, de actos, de personagens. Especificamente, o ensino apoia - se em necessidades civilizacionais criadas pelos homens, no tempo, necessidades consideradas secundárias, pois decorrem da cultura, e a sua falta não põe em risco a sobrevivência. Mas - sabemo-lo - o homem é muito mais do que um primata superior, refém de necessidades básicas, evoluiu no tempo e no espaço, criou culturas e transformou - se com elas. Hoje, o mundo que para si criou exige - lhe competências que decerto não estavam inscritas no ADN original da espécie; e é por essa razão que a necessidade de ir à escola, adquirir o que falta ao humano incipiente de 5/6 anos de idade, se transformou num percurso necessário e numa obrigação civilizacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Ir à escola" - eis o que devem fazer todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos se desejam ser pessoas do seu tempo, perceber o mundo em que vivem e dar o seu contributo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta frase estão contidos, de forma sintética, os objectivos de todo e qualquer sistema de ensino, e são eles: ser um homem /mulher do seu tempo, perceber o mundo em que vive e tornar -se parte activa do seu meio. Para consegui -lo, o sistema de ensino precisa de estar adequado ao tempo, pois este é o denominador comum da síntese. Uma escola, um corpo docente, um conjunto de currículos desfasados da realidade actual, em ordem à projecção no futuro, não faz qualquer sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não me parece que, no tempo de hoje, uma criança de 5/6 anos esteja muito predisposta para lidar com os livros e logo com a leitura e a escrita. Vejo a infância absolutamente refém da tecnologia audiovisual, vejo - os a aprender as palavras, os conceitos, os hábitos, as relações sociais através de instrumentos como a televisão, o computador, o tablet , o telemóvel, com os quais lidam perfeitamente, desenvolvendo perícias que, de modo nenhum serão compatíveis com o acto de pegar num lápis e aprender a desenhar as palavras ou de aprenderem o gozo e o prodígio de as conseguirem reconhecer nas páginas dos livros, lendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A questão que levanto é a seguinte: deverá a escola dar continuidade aos instrumentos que a criança já manipula habilmente quando chega ao primeiro ano do ensino básico, introduzindo as demais práticas escolares a partir daí ou deverá romper com eles, apresentando - lhe os livros, os cadernos, os lápis como instrumentos preferenciais para a sua aprendizagem? </div>
<div style="text-align: justify;">
Levar a criança a treinar as mãos na tarefa de segurar um lápis de modo correcto e aprender, treinando todos os dias, a desenhar as letras e a formar com elas palavras e frases é, sem dúvida, uma actividade exigente desencadeadora de estimulação de áreas cerebrais importantes, úteis na definição do que significa ser humano. Atrofiar a perícia desenvolvida ao longo de milhares de anos que teve início na libertação da mão da locomoção e progressiva e cada vez mais especializada utilização dos dedos em tarefas pormenorizadas não será um atentado àquilo que fez do homem aquilo que é hoje, estabelecendo a comunicação entre a mão e o cérebro? </div>
<div style="text-align: justify;">
Afigura - se que a criança deve continuar a aprender a escrever e a ler, sendo utilizados nessas aprendizagens os recursos simples de todos os tempos: cadernos, lápis, livros. Mas não creio que a escola deva cortar cerce com os instrumentos tecnológicos de que eles trazem já conhecimento e perícia. Estabelecer a conexão entre a prática ancestral de um saber fazer centrado no livro e a recente aquisição de processos tecnológicos, capazes de estimular áreas cerebrais antes incipientes, pode ser o segredo de desenvolvimento do humano e a sua afirmação para além das máquinas. Pode ser que, daqui a algumas décadas, os livros, tal como ainda os conhecemos, tenham ficado obsoletos e não representem já um papel predominante nos locais de aprendizagem. Há todo um conjunto de estudos que apontam nessa direcção. Mas eu creio firmemente que o sistema de ensino deve manter esse recurso inestimável, pugnar para que o livro, impresso com tinta e em papel, prossiga na sua função. Não pode, contudo, resumir-se aos livros a busca pelo saber. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando assim me exprimo, não tenho em vista somente os recursos audiovisuais e tecnológicos que, aliás, há muito fazem parte dos apetrechos de qualquer escola. Refiro - me a tudo o que, existindo, materialmente, fora do edifício, circundando o espaço físico da construção, onde se sucedem salas de aulas, corredores, gabinetes, recreios, bibliotecas, diz respeito intrínseco à aprendizagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
"Ser homem do seu tempo" obriga a sair das salas de aula para investigar o que exista ao redor. Não basta projectar filmes ou documentários, mostrando o que ocorre pelo mundo e permanecer na sala de aula, é necessário sair, caminhar em direcção aos sítios onde a vida se desenrola e de onde vem e para onde vai o aprendiz. Ele deve assistir à vida, sendo parte dela e não observando - a, passivamente, encerrado numa redoma. Decerto deixarão de ser importantes todos esses edifícios onde as crianças assistem a aulas, mais ou menos entediadas, e, tarde ou cedo, a sala de aula deverá ser substituída por uma espécie de laboratórios vivos onde elas aprendem a perceber quem são, observando, experimentando, diversificando práticas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Aprenderão a continuidade entre elas próprias e o resto do mundo, não somente porque o leram ou viram representado mas sim porque estiveram nele, participativamente. A seguir poderão fixar experiências, escrevendo-as, porque adquiriram essa competência, desenhando - as porque a mão encontrou esse caminho, inventando novos mundos porque a imaginação cumpriu o seu desígnio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Falo, pois, de uma escola aberta ao exterior, sem muros ou paredes isoladores da vida que pulsa lá fora e deve ser a força motriz de todo o ensino. Desse modo, as crianças apreenderão o mundo em que vivem e de que reconhecem fazer parte, terão direito à participação nele de um modo efectivo, não terão necessidade de esperar anos até poderem ocupar um lugar no mundo: porque a escola, abrindo-as ao tempo e ao espaço, lhes outorgou bem cedo essa possibilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo do tempo, nesta pesquisa e investigação práticas do que é o mundo, o seu mundo, a criança e o jovem estarão cada vez mais capazes de entender qual vai ser, aí, seu papel e descobri-lo -ão com extrema facilidade: porque desde cedo mantiveram o contacto com ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pode parecer utópica esta caracterização sumária do que deve ser a escola e de como deverá orientar - se o sistema de ensino. Apesar disso, e embora possa levar muito tempo até que todos se convençam da premência de mudar o sistema, esta abordagem é uma meta possível. E creio firmemente que muitos dos problemas de que se queixam os professores, as famílias e outros agentes sociais ligados à escola, cessariam inevitavelmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
Há indisciplina, é um facto, e tem de haver. Uma sala de aula é um espaço inóspito e apertado, as crianças sentem as suas energias bloqueadas, demasiados estímulos externos lhes solicitam a atenção e o desejo. Abram - lhes as portas, deixem-nos aplicar as forças anímicas em actividades que elas possam sentir como suas - e não haverá mais indisciplina. Também há desinteresse pelas matérias e as crianças mostram o tédio em muitas atitudes e respiram de alívio quando a aula termina. Impliquem - nas a sério nos actos de aprendizagem, dêem -lhes tarefas e façam -nas desenvolver temas que lhes digam, essencialmente, respeito - e o tédio dará lugar ao entusiasmo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sei de tudo isto porque o fiz, durante muito tempo - até o sistema que nos governa decidir aniquilar o livre pensamento e apertar uma mordaça a professores e alunos. Não sei até que ponto eles sentiram esta opressão e o esvaziamento progressivo da tarefa recíproca que envolve a díade, docente/discente. Quando comecei a perceber que o modo como fui impelida a tratar a disciplina suprema do pensamento, da crítica, da autonomia, da preparação para a vivência na sociedade, no mundo - falo da Filosofia - a esvaziou totalmente do seu poder, percebi também que estes meus alunos de agora podem sair de uma aula minha alienados. E ainda que, se acaso lhes perguntarem o que estiveram a tratar na aula, eles não tenham nenhuma resposta a dar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho, pois, as duas experiências : estive para além do meu tempo e pude trazer a Filosofia à vida, fazendo com que as minhas lições tivessem o poder de perdurar na direcção seguida por muitos alunos. Entretanto o tempo recuou e obrigou - me a ser a professora que não sou; e é por isso que entendo os alunos na sua indisciplina, no seu tédio e desinteresse e sei como seria possível salvá - los, salvando, eventualmente, o mundo dos homens.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-18321940874855086562018-03-12T11:03:00.000+00:002018-03-12T11:03:43.207+00:00SONHO PARA VIVER E VIVO A SONHAR<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKv1c0Tfzen_Ddz_54yQZMfSP02QUM-E07KB0CZN5tyod_HEGstU1GDXOn6U6xXwbIYHkHNuBwoOxT4CZpg_c9P6vM_ca6yVgkD8pZ5X2VBhTYR-oDsVTinoERjLSaZforaxY1o-f-D1g/s1600/RITA+TEIXEIRA+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="960" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKv1c0Tfzen_Ddz_54yQZMfSP02QUM-E07KB0CZN5tyod_HEGstU1GDXOn6U6xXwbIYHkHNuBwoOxT4CZpg_c9P6vM_ca6yVgkD8pZ5X2VBhTYR-oDsVTinoERjLSaZforaxY1o-f-D1g/s320/RITA+TEIXEIRA+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">RITA TEIXEIRA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Recuando no tempo até ao diagnóstico, relembro o terrível sofrimento ao escutar que padecia de Esclerose Lateral Amiotrófica, com o prognóstico de três a cinco anos e que poderia terminar a minha vida asfixiada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas lágrimas derramadas no meu rosto e ainda as verto diariamente, invisíveis aos olhos dos outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me quedei à apatia à espera que a doença me levasse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Familiares e amigos, em sintonia, tocaram na minha alma, floresceram no jardim do meu coração e a minha mente confusa enraizaram se os sonhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mundo dos sonhos foi o subterfúgio para não entrar num estado depressivo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Perante as tempestades, os vendáveis e os temporais da vida, enfrentei duras batalhas entrando no mundo dos sonhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos precipícios, nas rotas sinuosos e nos percalços da vida, flutuei no mundo dos sonhos, para seguir em frente a caminhada da minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eis um dos meus sonhos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diariamente devemos exercitar nosso corpo, para manter a linha da felicidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vista-se com o fato de treino dos sentimentos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Dê duas voltas ao redor da alegria. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não se esqueça de ir inspirando paz e expirando amor. </div>
<div style="text-align: justify;">
No trapézio dos afetos, faça os exercícios com o carinho devido. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vá para a bicicleta e pedale como se a meta esteja à sua esqpera com o troféu do sucesso. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ingira um pouco de água nascente e retome os exercícios. </div>
<div style="text-align: justify;">
Faça abdominais como se abraçasse um ente querido e faça flexôes como se fosse dar-lhe beijinhos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Encha os pulmôes de ar saudável e a mente de sonhos. Finalmente, tome um duche revigorante e veja-se ao espelho... Constate que o seu rosto resplandece a melhor maquilhagem de sempre: um sorriso contagiante e um olhar brilhante..</div>
<div style="text-align: justify;">
A felicidade está em todos os poros do seu corpo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Seja feliz e espalhe essa felicidade!!!</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-90737405726147513482018-03-12T10:59:00.001+00:002018-03-12T10:59:29.251+00:00É CORREDOR E AS SUAS UNHAS FICARAM NEGRAS?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8vsk0igkXIl5ilsSGaI_i47Bph5vMLmmHVrRZAQ90rZoak-FW5jR1oCfq29SUPXb-lY-dI9zZ9He-utkNoIc6Z8c-vMKOdT0dO7RLx5p2Iu7ItlQK4QHUCvVxbVNZbcHbMxCUu1PGrM/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="938" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8vsk0igkXIl5ilsSGaI_i47Bph5vMLmmHVrRZAQ90rZoak-FW5jR1oCfq29SUPXb-lY-dI9zZ9He-utkNoIc6Z8c-vMKOdT0dO7RLx5p2Iu7ItlQK4QHUCvVxbVNZbcHbMxCUu1PGrM/s320/3.jpg" width="312" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">FÁTIMA LOPES CARVALHO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto corre o pé move-se constantemente para a frente e o atrito contínuo provoca danos nas unhas, um dos problemas mais comuns em corredores é sem dúvida o aparecimento de unhas negras. As unhas apresentam esta coloração devido a microtaumatismos repetitivos como o toque das unhas na zona superior das sapatilhas, esta coloração caracteriza-se por hematoma subungueal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes hematomas se não forem tratados corretamente pode levar ao aparecimento de outras patologias ungueais tais como: onicocriptose (unha encravada), onicomicose (micose nas unhas), onicogrifose (engrossamento das unhas) ou onicólise (despreendimento total da unha).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>COMO CUIDAR DAS UNHAS PARA EVITAR PROBLEMAS DURANTE A CORRIDA</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deve cortar as unhas 7 a 10 dias antes do trail ou da corrida</div>
<div style="text-align: justify;">
As unhas não devem ser cortadas demasiadamente curtas para não desproteger o leito ungueal.</div>
<div style="text-align: justify;">
O corte ungueal deve ser reto, pois o arredondamento dos cantos das unhas pode provocar uma onicocriptose.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não corra com sapatilhas muito apertadas, o ideal é comprar as sapatilhas sempre ao final do dia pois é quando o pé se encontram mais edemaciados (inchados).</div>
<div style="text-align: justify;">
Utilizar meias sem costuras; as costuras podem gerar atritos nos dedos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para minimizar o problema o ideal é consultar um Podologista (<a href="http://www.centroclinicodope.pt/">www.centroclinicodope.pt</a>) para analisar a dinâmica do seu pé e avaliar qual a biomecânica do mesmo, visto cada corredor apresentar um tipo proprio de apoio plantar.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-1373982511666289352018-03-11T11:52:00.001+00:002018-03-11T11:52:23.723+00:00DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES. ALIÁS, DOS DIREITOS HUMANOS.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7f_rdvAxiqB8B7zSa4PRTtItrgoZSe9r1rHIZIdSxqXk8STFQoscw390z1T863Vyo8tmZit1ssFTI4a-TTFciLvYML_fLyXKfIvaZjCi39RsIKF2bsZNN1ZjOXTYWk2Jj4uEWalKSgbM/s1600/ANABELA+BR%25C3%2581S+PINTO+1.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="392" data-original-width="379" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7f_rdvAxiqB8B7zSa4PRTtItrgoZSe9r1rHIZIdSxqXk8STFQoscw390z1T863Vyo8tmZit1ssFTI4a-TTFciLvYML_fLyXKfIvaZjCi39RsIKF2bsZNN1ZjOXTYWk2Jj4uEWalKSgbM/s320/ANABELA+BR%25C3%2581S+PINTO+1.png" width="309" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ANABELA BRÁS PINTO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Tanto feito. Tanto ainda por fazer. Falo de direitos humanos. Falo de mulheres. Aliás, falo de todas as pessoas a quem são limitados, violados ou negados os seus direitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sou Presidente da Direção de uma Associação de Direitos Humanos. Chama-se Conceitos do Mundo. Porque é que fazemos sentido como associação e porque é que faz sentido a nossa ação e intervenção? Porque uma grande parte das pessoas não sabe os seus direitos humanos. Não sabe que os tem, que são seus, estão proclamados universalmente, são indivisíveis e interrelacionados e não sabe como se podem fazer valer deles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, não sabem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começa com as nossas crianças. Começa por não terem voz. Não terem voz na família, na escola, na comunidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem numa formação humanista, falava com a Andreia, uma educadora de infância que trabalha numa organização muito especial. Ela contava-me que, numa consulta médica com o seu filho, quando uma das enfermeiras lhe perguntava “o que é que a criança tem?” ela voltou-se para o filho e questionou “respondes tu ou queres que eu responda?”. E é mesmo assim. Dar voz. As nossas crianças devem ter uma voz ativa no que a elas diz respeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Negamos esse direito, de ter uma voz, liberdade de expressão, às nossas crianças e principalmente às nossas meninas. Em substituição damos convenções obsoletas: “olha como estás sentada. Uma menina não se senta assim.”, “uma menina não diz isso”, “uma menina não faz isso” e por aí adiante. Confundimos orientação vocacional com construções sociais e muitas vezes trocamos desenvolvimento emocional por convenções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Castramos as crianças da sua curiosidade, criatividade e em vez de lhes darmos o mundo, tiramos direitos fundamentais, como o direito a ser criança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanta vez ouvi em tantas salas de aula onde vou contar “Estórias Interculturais e Humanas”: “porta-te bem”, “não fales”, quando o que mais quero e espero numa criança é que ela fale, questione e seja livre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E crescemos assim, limitadas e limitados nos nossos direitos e a braços só com deveres e obrigações. Crescemos muitas vezes sem missão, visão e sem ambição estruturada e real.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Generalizo com a consciência de que estamos a mudar e que as novas mães e os novos pais já concedem uma boa brecha de liberdade aos seus filhos e filhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, dos direitos humanos das mulheres ou aliás, dos direitos humanos, fica a consciência de que para reconhecermos os direitos do outro, há que respeitar intrinsecamente a sua identidade, valores e crenças, cultura e origem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como costumo dizer, direitos humanos tem toda a relação possível com o desenvolvimento pessoal: precisamos de nos sentir, perceber, respeitar, aceitar como pessoas para aceitar, respeitar, perceber e sentir o outro. Os direitos do outro. As suas visões. As suas opções. As suas orientações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como vai o seu desenvolvimento pessoal?</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-91121054180031341882018-03-11T11:47:00.002+00:002018-03-11T11:47:37.170+00:00SER MULHER<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3goT_OGT0T9D0XlSjO860FESmef77UoeeWbNGA8xVwE-V2ZSazQZVvnkF8QcDpIJHZ1ldYlGBMfUM5IEQX9EXBig-Z3xlLaa8JhjdS-WZPmqb54WwOsFXtzOvtwVje4si-3TjYvkoO0/s1600/CARLA+SOUSA+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="897" data-original-width="887" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3goT_OGT0T9D0XlSjO860FESmef77UoeeWbNGA8xVwE-V2ZSazQZVvnkF8QcDpIJHZ1ldYlGBMfUM5IEQX9EXBig-Z3xlLaa8JhjdS-WZPmqb54WwOsFXtzOvtwVje4si-3TjYvkoO0/s320/CARLA+SOUSA+2.jpg" width="316" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">CARLA SOUSA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O Dia 8 de Março é para implicar com a mulher?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já nos caracterizam por implicativas e com memória a longo prazo fantástica. E temos um dia! Para mim todos os dias são dias da mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A minha vida é marcada por várias mulheres. Umas estiveram de passagem, outras estão presentes e, outras, infelizmente, apesar de não estarem vivas, estão bem vivas dentro de mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ser mulher para mim é o princípio de tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É ela que tem o dom de gerar vida: filhos; é ela que que pode amamentar, é ela que dá vida, dá amor, dá carinho e sonha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os dias podemos sonhar, acreditar e amar. Por vezes desistimos, duvidamos e choramos. Mas só por vezes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda a mulher pode e deve sentir-se bela. Toda a mulher tem a chave para a sua felicidade e pode abrir muitas portas para os que se cruzam consigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais do que mulher, sou pessoa, tenho valores, objetivos e ambições. Sou forte e por vezes acho que sou fraca. Mas todos nós (mulheres ou não), não passamos pelo mesmo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ser mulher é sorrir com os olhos, abraçar com um sorriso, falar com gestos e chorar por vezes com a alma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada mulher deve amar-se, ter amor próprio, fazer-se respeitar e lutar pelo que deseja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Somos tão complexas que por vezes não nos fazemos entender. Pensamos muito, sentimos muito e fazemos muito (quando queremos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ser mulher não é um problema, adoro ser mulher. Sou neta, filha, irmã, sobrinha, madrinha, namorada, amiga, tenho uma profissão que gosto e sinto-me realizada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais do que realizada, sinto-me grata, grata à vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar dos momentos menos bons (sim, é importante ter a capacidade de cair, mas de me levantar) vivo e permito-me viver momentos bons, simples que aconchegam o meu coração e a minha alma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sei quem sou e as pessoas que me amam também o sabem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sei o que quero e luto para mudar e melhorar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Num país onde cada vez mais se fala de violência psicológica e física, onde se discutem padrões de beleza e formas de estar na vida, o mais importante é gostarmos de nós como somos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se isso acontecer as lutas serão de afetos. E dar e receber afetos é muito bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já recebeu ou deu um afeto hoje? Elogie-se, elogie, cuide-se e cuide.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seja feliz. Lute por ser cada vez melhor pessoa.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-83055309859259831652018-03-11T11:40:00.004+00:002018-03-11T11:40:50.304+00:00HOTEL DE LA PAÏVA EM PARIS<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZ9MWsPsfR25weLw9fzS8tAj2125GoIiiLdKrRU1mo_JIV8pys61c4Da3kQ5jSxl0mHWt5tSluA0erSNdrLJIg_AYDr6jlJH6ZYusGkTKjiNpWhJR11PKKaJn7iBlVIowHx2CRZR9vLQ/s1600/MANUEL+DO+NASCIMENTO+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="504" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZ9MWsPsfR25weLw9fzS8tAj2125GoIiiLdKrRU1mo_JIV8pys61c4Da3kQ5jSxl0mHWt5tSluA0erSNdrLJIg_AYDr6jlJH6ZYusGkTKjiNpWhJR11PKKaJn7iBlVIowHx2CRZR9vLQ/s320/MANUEL+DO+NASCIMENTO+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">MANUEL DO NASCIMENTO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Hôtel de la Païva na avenida dos Campos Elísios em Paris. Nascido em Macau, o português Albino Francisco Araújo de Païva (1824-1872) ou Païva de Araújo ‘Marquês’ este edifício em plenos Champs-Élysées, que é um dos mais belos exemplares da arquitetura privada da segunda metade do século XIX, de resto classificado como Monumento Histórico, só tem o nome. Em junho de 1851, Madame La Païva, era Esther-Pauline Blanche Lachmann (1819-1884), uma russa ou polaca que, por dos seus encantos e artes, se tournou uma das mais famosas cortesãs parisienses do século XIX, tendo iniciado a sua carreira com uma relação com o pianista e compositor francês Henri Herz (1803-1888). Seguindo a versão mais popularizada da sua biografia, Esther-Pauline Blanche Lachmann, terá casado com um rico dandy português, um suposto Albino Francisco Araújo de Païva ou Païva de Araújo ‘Marquês’, oferecendo-lhe o hotel que se encontrava na Place Saint-Georges em Paris, construído em 1840. O dito casamento durou apenas um dia, tendo a bela cortesã logo dispensado a companhia do português, mas guardado o apelido. E, foi já com o título de "Marquesa de Païva” que Esther-Pauline mandou construir este palacete, demoradamente arquitetado por Pierre Manguin, e que a partir de 1865 se tornou lugar obrigatório de visita e vilegiatura da boa sociedade parisiense: os irmãos Goncourt, Théophile Gautier e Alexandre Dumas (que retratou Madame de Païva na peça La Femme de Claude) andaram por lá. Esther-Pauline Blanche Lachmann, toda a vida perseguiu homens ricos. Seduziu o pianista Henri Herz que o levou à ruína. Casou-se depois com o português que se autointitulava marquês de Païva, ficando-lhe com o título e co o apelido. Depois de passarem a lua-de-mel em Portugal, Esther-Pauline Blanche Lachmann, disse ao seu marido, friamente, que o acordo entre eles chegara ao fim. “já me possuíste. Eu paguei-te as dívidas e fiquei com o apelido”. Depois volta para Paris, e segundo reza a lenda, ao ver-se na penúria, suicidou-se em Paris em 1873. Hôtel de la Païva na <a href="https://maps.google.com/?q=avenida+dos+Campos+El%C3%ADsios,+n.%C2%B0+25&entry=gmail&source=g">avenida dos Campos Elísios, n.° 25</a>, em Paris, teria sido construído entre 1856 e 1865. Em 1903, o Hotel de la Païva tornou-se a sede do Travellers Club, e hoje é também um restaurante. O edifício com decorações de sonho, pode ser visitado. Em 1877, Esther-Pauline Blanche Lachmann, foi acusada de espiona, e a marquesa, é obrigada de fugir de França para a Alemanha, onde morre em janeiro de 1884 no castelo de Neudek em Silésie.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-2833943384938837122018-03-11T11:35:00.000+00:002018-03-11T11:35:01.362+00:00A MULHER COMO O ELO MAIS FRACO. ATÉ QUANDO?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIduO2SOg2hzNSTnv3syixtKO4rMToiWZR0xZxlq5_mkh2IMakjfWwP3xhyjkPC4gDINfaLftx9_cNXEbU9NYL7quf3yUyU490dOedr5GtgbkNdzeZ6WiCHQD1dLfWvOQKfP4-IfLf5-E/s1600/lu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="676" data-original-width="676" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIduO2SOg2hzNSTnv3syixtKO4rMToiWZR0xZxlq5_mkh2IMakjfWwP3xhyjkPC4gDINfaLftx9_cNXEbU9NYL7quf3yUyU490dOedr5GtgbkNdzeZ6WiCHQD1dLfWvOQKfP4-IfLf5-E/s320/lu.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">LÚCIA LOURENÇO GONÇALVES</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
E na semana em que, um pouco por todo o mundo, se celebrou mais um Dia Internacional da Mulher, o tema tornou-se de certa forma obrigatório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E neste sentido, se falarmos de zonas do mundo onde a mulher ainda é completamente marginalizada, onde ainda não tem voz, sendo inclusivamente tratada como um ser inferior, a celebração deste dia faz todo o sentido! Aliás, tenho esperança que ajude a derrubar muros e construir pontes, ferramentas que ajudem estas mulheres oprimidas pela sociedade em que estão inseridas a tornarem-se “visíveis” e aceites como seres humanos livres e capazes, como no resto do mundo já o são.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, e passando para a nossa realidade europeia, se é certo que esta homenagem é justa, afinal é quase incompreensível que em pleno século XXI, ainda haja tamanha discrepância no tratamento entre homens e mulheres, também o é algumas dessas situações serem provocadas por mulheres. Aliás, é do conhecimento geral que as mulheres são as piores inimigas umas das outras, sendo inclusivamente as que mais prejudicam quem as rodeias, quando acham ser uma ameaça à sua ascensão! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também no que respeita ao mercado de trabalho, é inadmissível que em algumas entrevistas haja questões distintas para pessoas do sexo masculino ou feminino. Mais concretamente, quando as mulheres são questionadas se têm ou pretendem vir a ter filhos. Na minha opinião, esta questão denota uma enorme falta de consideração não só pela condição de mulher, mas também pela maternidade em si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, é certo que uma gravidez por tudo o que implica em termos de cuidados médicos, traduz-se em algum absentismo ao trabalho… Mas e então? Porque não são os homens questionados da mesma forma? Claro, estes não passarão nove meses carregando um filho no ventre com tudo o que isso implica, mas numa época em que, felizmente, cada vez mais homens primam pela diferença, colaborando e envolvendo-se a 100% na educação dos seus filhos também estes, após o seu nascimento, se vêm envolvidos no absentismo ao trabalho. E tristemente, muitas das vezes, essa questão é colocada em empresas que têm na linha da frente… mulheres! Qual é o problema afinal? Claro que não é difícil perceber que a causa será a possível quebra de rendimento da empresa durante esse período. Mas será assim tão significativo? Depois, também aqui se vê o quanto a união não faz parte do universo feminino, afinal e neste caso concreto, elas próprias criam as regras e as discrepâncias de tratamento. Algo que espelha o quanto a sociedade ainda precisa evoluir de forma a equiparar os sexos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta realidade faz-me ver os jantares comemorativos, a publicidade em torno de uma data, como apenas um data, afinal, na hora da verdade são as próprias mulheres que se colocam abaixo da fasquia. Não sendo anti comemorações, para mim, dia da mulher é todos os dias, tal como o é para todos os seres humanos em geral, ou pelo menos deveria ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E se querem igualdade na verdadeira aceção da palavra, comecem por viver unidas no dia-a-dia. Protegendo-se mutuamente de uma sociedade onde a diferença de género ainda marca o futuro!</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-8538695951430988302018-03-10T15:38:00.003+00:002018-03-10T15:41:17.645+00:00EXERCÍCIO FÍSICO E GRAVIDEZ <div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFL9Ue1X47OR-lVgv_2rEuupCfe8MnWQlK5WfKgOimvZRfv7fFUQxuJFX7BrOVonDR0uWjq09VXdDPY0KM2BFdq9OygnqaD3ApFbp5bJlawgEvOPVAK-4H1uaud0mqGCS8kg6-RLEVwfc/s1600/ANTONIETA+DIAS+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFL9Ue1X47OR-lVgv_2rEuupCfe8MnWQlK5WfKgOimvZRfv7fFUQxuJFX7BrOVonDR0uWjq09VXdDPY0KM2BFdq9OygnqaD3ApFbp5bJlawgEvOPVAK-4H1uaud0mqGCS8kg6-RLEVwfc/s320/ANTONIETA+DIAS+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ANTONIETA DIAS</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O desporto representa por si mesmo e pelas suas múltiplas facetas, uma situação favorecedora da saúde. Ninguém põe em duvida os efeitos positivos que a pratica desportiva proporciona. O interesse cada vez maior pelo desporto tem feito com que o número de praticantes tenha vindo a aumentar consideravelmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No contexto atual praticar desporto é uma rotina quase obrigatória, havendo um número cada vez maior de praticantes amadores e profissionais. A idade de inicio da pratica desportiva surge cada vez mais precocemente.. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os diferentes tipos de atividade desportiva impõem exigências variáveis aos desportistas que a praticam. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As exigências que diariamente são pedidas sobretudo aos atletas de elite para atingirem bons resultados, passam necessariamente por um aperfeiçoamento das técnicas, por um número maior de horas de treino, por um aquecimento adequado, por um programa de treino e de competição intensiva, por uma ingestão suficiente de líquidos, por uma alimentação completa e variada por uma boa higiene geral (repouso, sono, abstenção de álcool). Apesar de uma constante melhoria das técnicas de treino e dos equipamentos ninguém fica imune ao risco de lesões. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por melhor que sejam as qualidades pessoais do atleta, mesmo que a sua preparação técnica seja excelente, o sucesso desportivo pode não ser atingido se durante a sua prática desportiva ficar lesionado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nosso papel será atuar a nível da prevenção. Divulgando medicas preventivas eficazes, a fim de impedir o aparecimentos de lesões. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A evidência científica demonstra claramente que a prática de exercício físico na gravidez melhora a qualidade de vida, promove o bem estar mental, físico e social da grávida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma prioridade para os especialistas de medicina desportiva incentivarem e recomendarem a manutenção da pratica desportiva durante o período gestacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prática de estilos de vida saudável funciona como um dos mais importantes benefícios na prevenção das doenças. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A atividade desportiva a desenvolver pela grávida tem de ser compatível com o seu estado psicofisiológico para lhe proporcionar segurança e conforto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Exame de aptidão médico desportiva deverá ser realizado logo que a mulher engraviad, para permitir que o exercício físico que irá praticar seja seguro para a mãe e para o feto e para que a mulher usufrua de um verdadeiro beneficio desde o inicio da concepção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São imensos os benefícios resultantes da prática desportiva, porém antes de iniciar a sua atividade, neste período tão especial da sua vida, a grávida necessita de efetuar uma avaliação rigorosa e detalhada do seu estado de saúde que deverá ser realizada por um especialista de medicina desportiva , complementada pela avaliação do seu obstetra que a irá acompanhar durante o período gestacional, cujas recomendações são fundamentais para que o desenvolvimento fetal e a estabilidade física e psicológica da grávida não sejam prejudicadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estas avaliações são obrigatórias e fundamentais pois permitem fazer a transmissão dos conselhos e das recomendações mais importantes para que as orientações e sucessivas adaptações periódicas durante as várias fases da gravidez sejam enquadradas e contextualizadas de acordo com a especificidade do seu histórico clínico, da antecipação da prevenção de eventuais complicações (por exemplo risco de placenta prévia, hemorragias do 1.º 2.º ou 3.º trimestre da gravidez), bem como no controlo de patologias crónicas p´revias designadamente a existência de uma diabetes, patologia cardiovascular, endócrina, hipertensão arterial ou outras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida, que a regularidade do desporto durante a gestação tem imensas vantagens, sendo um investimento essencial para a mulher, uma vez que para alem de aumentar os níveis de energia, diminui o excesso de peso, as insónias e previne do risco de desenvolver uma diabetes gestacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As desportistas têm ciclos na sua vida, designadamente durante a gravidez, que necessitam de adaptabilidade funcional na execução de determinados exercícios que terão de executar </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Praticar exercício físico durante a gravidez aumenta os níveis de e energia, previne o excesso de peso e diminui o risco de diabetes gestacional entre outras vantagens</div>
<div style="text-align: justify;">
Palavras chave: gravidez e exercício físico, benefícios do exercício físico na gravidez , tipos de exercício físico aconselhados na gravidez</div>
<div style="text-align: justify;">
Os benefícios da atividade física durante os meses da gravidez são muitos e vale a pena o esforço inicial</div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de começar</div>
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro lugar consulte o Obstetra para receber os conselhos e determinar as eventuais adaptações tendo em conta o contexto da sua história clinica e das possíveis complicações designadamente diabetes não controlada, hipertensão arterial , patologia cardio vascular , placenta previa ( inserida perto do colo do útero</div>
<div style="text-align: justify;">
Destinada a avaliar a possibilidade de executar exercício físico seguro para a grávida e para o bebe </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWPjPvl2Ut_eeEJFUyGRirmsaUV3zevgUKQ9sIYOTW_vwZDgm_YMGhc2-WyYoAt5AWlAA7XF0sBSF6SuDrhF5hPrkrvuF_Vr_Co7z-xEtYT4jeRSWvksNYDkNvJUxS3TYIZSPE6_DYzM/s1600/33.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="799" data-original-width="797" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWPjPvl2Ut_eeEJFUyGRirmsaUV3zevgUKQ9sIYOTW_vwZDgm_YMGhc2-WyYoAt5AWlAA7XF0sBSF6SuDrhF5hPrkrvuF_Vr_Co7z-xEtYT4jeRSWvksNYDkNvJUxS3TYIZSPE6_DYzM/s320/33.jpg" width="319" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">CAROLINA PATROCÍNIO<br />DR</td></tr>
</tbody></table>
A atividade física esta normalizada na atleta de alta competição e tem de ser entendida como parte integrante de um ciclo de regular da sua vida diária. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todavia, poderá haver necessidade de fazer algumas adaptações nas várias modalidades e designadamente na execução de certos exercícios para não perturbar as mudanças fisiológicas que a gravidez gera na mulher. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida que a gravidez origina na mulher alterações fisiológicas e psicologicas </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida que a pratica do exercício físico contribui para melhorar o bem estar e o conforto da atleta, que necessita de manter a sua atividade de forma regular. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É óbvio que o primeiro patamar de decisão passará pela observação e orientação do obstetra que deverá ser o primeiro profissional médico a dar o seu contributo na manutenção do exercício. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de todas as atletas gravidas vivenciarem uma situação comum, nem todas reagem da mesma forma, pelo que as adaptações terão que ser individualizadas de acordo com a modalidade praticada e com as características da atleta. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todas as circunstâncias temos que manter o beneficio do exercício físico, com as recomendações adequadas para cada uma das atletas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos sabemos que a pratica do exercício físico é um fator de equilíbrio emocional e físico na gravida, aumentando o seu bem estar e mantendo-a ativa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um estilo de vida sedentário diminui a massa muscular, origina um aumento excessivo de peso durante a gravidez, aumenta o risco de desenvolver diabetes gestacional e pré- eclampsia, desenvolvimento de varizes, aumento das queixas físicas como dispneia e lombalgias resultantes das mudanças físicas que ocorrem durante a gravidez e uma menor adaptação psicológica a este período único na vida da mulher. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O exercício melhora o controlo glicémico em gravidas com diabetes gestacional e pode ter um papel importante na sua prevenção </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Evidencias sugerem um efeito protetor da doença coronária, osteoporose, hipertensão, redução do risco de cancro do colon e provavelmente do cancro da mama e redução da percentagem corporal de gordura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Naturalmente que o esforço corporal excessivo não é recomendável para a grávida, havendo por isso algumas restrições durante o período de gestação não só no que concerne a determinadas modalidades desportivas ou /e determinados exercícios que possam ser executamos com mais violência e/ou agressividade como sejam os desportos de elevado risco que possam induzir traumatismo abdominal nos quais se inclui o salto de trampolim, o esqui náutico ou alpino, o parapente, a escalada, a patinagem ou o alpinismo </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se é certo que o beneficio é muito superior ao risco, por vezes temos de ponderar a necessidade de interromper a atividade temporária das atletas, designadamente nos casos em que exista uma hemorragia genital, atraso do crescimento intrauterino, rutura prematura de membranas e em todos os nalguns casos em que existam comorbilidades que possam interferir com o desenvolvimento fetal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Definir uma estratégia com linhas programáticas bem definidas e estruturadas de forma a satisfazer a motivação da atleta e de todo o fenómeno desportivo é uma exigência do seu bem estar e satisfação pessoal conduzindo inevitavelmente ao sucesso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todavia é certo que o parecer do medico obstetra é fundamental para dar as orientações que considere mais importantes para o caso em apreço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alimentação deve ser uma prioridade na gravida sendo que o grau de exigência na seleção de alimentos numa atleta de alta competição tem que está gravida deve ser realizada com maior rigor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um estudo efetuado sobre a percentagem de atletas de alta competição que usam suplementos alimentares realizado pelas faculdades de Desporto e de Ciências da Nutrição da universidade do Porto, que abrangeu 304 atletas das várias modalidades (râguebi, triatlo, natação, judo, ciclismo, ginástica atletismo, esgrima, basebol, andebol, boxe, natação, basebol) revelou que 66% dos atletas de alta competição usam suplementos alimentares, dos quais os mais utilizados são os polivitaminicos, o magnésio, as proteínas e as bebidas desportivas.. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A atleta gravida deve estar esclarecida sobre o tipo de exercício que pode praticar, frequência. Duração e intensidade, não só durante o período da gestação como no pós parto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a gravidez decorre de forma natural, a atleta deve ser estimulada a manter o exercício físico, podendo em casos pontuais de adaptar o programa de treino. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a gravidez é de risco, deve ser feito um exame de avaliação medico desportiva, rigoroso destinado a ajustar os exercícios mais indicados para evitar prejudicar a mãe ou o feto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta ao exercício na mulher gravida vai depender do impacto que as alterações fisiológicas e psicológicas provocam na mulher. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tendo em conta o aumento ponderal que a mulher adquire durante a gravidez, não podemos excluir uma maior probabilidade de inaptidão para a modalidade pois o excesso de peso irá de certeza interferir na execução . </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante o período de gravidez o metabolismo glicídico altera-se podendo levar nalguns caos a situações de hipoglicemia em jejum e hiperglicemia pós-prandial . </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Constatamos que os níveis de insulina aumentam , todavia no terceiro trimestre há um aumento de resistência à insulina. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As atletas gravidas correm o risco de fazerem hipoglicemias pelo que se aconselha que tenham uma alimentação com mais calorias e das redução do tempo de exercício, sendo no máximo 45 minutos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além das alterações metabólicas o volume de sangue circulante aumenta , havendo por isso necessidade de uma monitorização permanente ao exercício para não criar problemas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe alguma evidencia que comprova que a atividade física na gravida reduz as insónias, melhora </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os exercícios mais adequados são os de intensidade moderada, natação ou caminhada ou corrida reduzem a duração do trabalho de parto e o risco de complicação do mesmo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As gravidas devem evitar os desportos violentos e todos os exercícios com risco de trauma ou queda </div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Contra-indicações a pratica do exercício físico </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a ACOG </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CONTRA-INDICAÇÕES Absolutas são. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Doença cardíaca </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Doença pulmonar restritiva </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Colo uterino incompetente </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gestação múltipla com risco de parto pré-yermo, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hemorragia persistente durante o segundo e treceiro trimestre </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Placenta previa apos as 26 semanas de gestação </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trabalho de parto prematuro durante a atual gestação </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rutura de membranas </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hipertenção gestacional </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a ACOG as contra-indicações relativas são </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Anemia severa (Hg§100g/l, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Arritmia cardíaca materna não avaliada, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diabetes de tipo I mal controlada, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obesidade morbida (IMC maior que 40), </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Magreza excessiva (IMC menor que 12); </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Historia de um estilo de vida extremamente sedentário ; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Restrição de crescimento intra-uterino na gravidez atual; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hipertensão /pré-eclâmpsia mal controlada ; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Limitações ortopédicas; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Doença convulsiva mal controlada : </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Doença tireoideia mal controlada ; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fumadora pesada (mais de 20 cigarros dia ) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinais de alerta –suspender o exercício físico durante a gravidez </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o ACOG os sinais de alerta são: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hemorragia vaginal; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dispneia após o esforço; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tonturas; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cefaleias ; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dor torácica; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fraqueza muscular; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dor ou edema dos tornozelos (diagnostico diferencial de tromboflebite deve ser tido em consideração ); </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trabalho de parto prematuro ; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diminuição dos movimentos fetais </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Perda de líquido amniótico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Longo vai o tempo em que as gravidas eram aconselhadas a interromper o exercício físico, devido ao fato de se pensar que proporcionava um risco de abortamento e de parto prematuro, todavia desde há cerca de trinta anos que se pensa de forma diferente . </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo as recomendações de 2011 na Sports Medicine demonstram evidencia para os programas de exercício fisíco de intensidade progressiva com duração e frequência harmoniosos, equilibrados de forma a estabelecer potenciais benefícios e evitar os malefício. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prescrição do exercício físico de deve ter em conta o estado de saúde da gravida para poder programar e adaptar o exercício adequado </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tipos de exercício </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Em suma, </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>São muitos os benefícios que a gravida recebe com a pratica do exercício físico, designadamente a diminuição da fadiga, varizes e edema das extremidades </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A evidência científica demonstra que a pratica do exercicio físico na gravidez melhora a qualidade de vida, promove o bem estar mental , físico e social e gera um</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Estilo de vida saudável sendo por isso recomendado e incentivado pois é benéfico em qualquer ciclo</b></div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-6581318397837018732018-03-10T15:30:00.002+00:002018-03-10T15:30:41.298+00:00O MUNDO DE HOJE<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT9Bg2Wven7kbD0HinYW7EtqYJE1ZnCn-IYYw5iqe43hfS58dzk3WLz3ecBcUq3ytYvBQr0DaRD7wMyesC5gdHa1Pb7TgnNp6gYym2pAh3eYXlgij66e1zWIF-6MA6gRqwsuiQ2gRVhR4/s1600/JO%25C3%2583O+RAMOS+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="540" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT9Bg2Wven7kbD0HinYW7EtqYJE1ZnCn-IYYw5iqe43hfS58dzk3WLz3ecBcUq3ytYvBQr0DaRD7wMyesC5gdHa1Pb7TgnNp6gYym2pAh3eYXlgij66e1zWIF-6MA6gRqwsuiQ2gRVhR4/s320/JO%25C3%2583O+RAMOS+1.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">JOÃO RAMOS</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A proliferação de más notícias é uma das razões, pelas quais, as pessoas subestimam o progresso da humanidade. No entanto, o mundo de hoje, possui um rendimento 100 vezes superior, ao que se registava há dois séculos atrás e ao contrário, do que se possa pensar, a sua redistribuição é muito mais equitativa. O número de pessoas mortas anualmente em guerras baixou, mais de 75%, desde 1980. Durante o século XX, os Europeus reduziram as probabilidades de morrer num acidente automóvel, em 96%, de perecer no incêndio, em 92% ou de ter um acidente de trabalho fatal, em 95%. O comércio e a tecnologia permitiram espalhar técnicas de produção e bens pelos países menos desenvolvidos, diminuindo a desigualdade. A maioria do povo português goza de luxos, completamente fora do alcance dos mais ricos, no século XIX, como ar condicionado, electricidade e televisão a cores. As melhorias da medicina e da higiene contribuíram para aumentar a esperança de vida e novos electrodomésticos, permitiram poupanças de tempo em tarefas domésticas, que pode ser utilizado, numa variedade de tipos de entretenimento, impensáveis, há 50 anos atrás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todo o mundo, o QI tem vindo a aumentar, com 98% da pessoas a apresentarem melhores resultados, nos testes, do que as populações do seculo passado. As crianças estudam durante mais tempo e beneficiam com os estímulos gerados por novos símbolos visuais, como mapa digitais, que os tornam mais inteligentes. Em 1900, apenas 1% da população vivia sob regimes democráticos, sem possibilidades de votar e sem direitos universais, como saúde e educação. Hoje, 2/3 da população está sob alçada de regime democráticos, e mesmo as ditaduras, tendem a ser menos severas, do que aquilo que acontecia no passado, com destaque para a China. Dos 52 países analisados pelo Índice da Felicidade, 45 registaram melhorias, entre 1981 e 2007, em linha com o aumento do rendimento bruto. Hoje, apenas 59% das pessoas são religiosas, o que significa que assim que a população vai enriquecendo, torna-se menos crente e toma decisões mais eficientes. Apesar das inúmeras ameaças, como o Brexit, as alterações climáticas ou a Coreia do Norte, o mundo é hoje, um lugar muito melhor para se viver. No entanto, escudados na proliferação de falsas noticias, muitos grupos extremistas procuram lançar uma imagem contrária. Os meios de comunicação social deveriam procurar conter o efeito e propagação destas ideias, no sentido de evitar o surgimento ou retrocesso civilizacional.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-63195047592101612662018-03-10T15:25:00.003+00:002018-03-10T15:25:57.831+00:00NUTRIÇÃO NOS CUIDADOS PALIATIVOS<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4LNzqa88GhK9oBOJpGlZVPcFArK1B9YnHyel1DRa3RWifVd58SXDRoAzThxCY3VO5QUuryGAXmzihSZYCK2OglKlDq6-qd1aG0Fy6wQ1FoFJzYNvcZCYEkhMgZ8J1F3pwIWLh7ccYr4Y/s1600/DIANA+PEIXOTO+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="645" data-original-width="645" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4LNzqa88GhK9oBOJpGlZVPcFArK1B9YnHyel1DRa3RWifVd58SXDRoAzThxCY3VO5QUuryGAXmzihSZYCK2OglKlDq6-qd1aG0Fy6wQ1FoFJzYNvcZCYEkhMgZ8J1F3pwIWLh7ccYr4Y/s320/DIANA+PEIXOTO+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">MOREIRA DA SILVA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O conceito de qualidade de vida associado à assistência nutricional nos cuidados paliativos é de facto muito subjetivo, uma vez que a noção de qualidade de vida depende do que cada pessoa entende como bem-estar e conforto. Portanto, tendo em conta as diferenças classes sociais, económicas e mesmo estado da doença, as nuances deste conceito vão-se alterando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Os cuidados paliativos promovem o alívio do sofrimento, no qual a dor está incluída, quase de uma forma total, reafirmando a vida e a morte como processos naturais.” Como é óbvio, a avaliação da qualidade de vida associada à alimentação nos cuidados paliativos, tende a promover uma melhoria da prestação e promoção dos próprios cuidados, permitindo uma melhor monitorização e gestão do processo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alimentação, por si só, tem dimensões que encontram o nosso fisiológico e emoção, promovendo sensações de prazer. Sendo assim, os cuidados de nutrição neste tipo de doentes, aquando de uma satisfação deficitária, condicionam fortemente a sua qualidade de vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ato de alimentar, seja pelos cuidados formais ou informais, assume então uma dimensão imensamente importante e fundamental, quer no doente institucionalizado, quer no doente que está em casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do ponto de vista nutricional, ao mesmo tempo que importa diminuir a quantidade da ingestão, importa também manter toda a sensação de prazer, conforto e satisfação do doente, quer nos sólidos, quer nos líquidos. Recomenda-se atender às preferências alimentares e desejos do paciente, sendo que, se exequível, a ingestão através dos meios tradicionais deve ser então privilegiada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em bom rigor se diga, que o forcing na ingestão de determinados alimentos contra a vontade do doente, não ajuda na adesão à terapêutica, nem na própria melhoria da qualidade de vida do doente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é óbvio, todos os procedimentos devem ser tutelados por um profissional da área, que é o Nutricionista, por forma a ir de encontro às necessidades específicas nutricionais e aporte calórico diário do doente em questão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca nos esqueçamos que a chave “para cuidar de si mesmo, é a cabeça; para cuidar dos outros, é o coração.”</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-26054272127220896452018-03-10T15:20:00.002+00:002018-03-10T15:20:59.662+00:00 VIDA DE MÉDICA VETERINÁRIA<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDu7yj7PrMbDedFqZF3mpe48-ZWFJ-aw1GdAWUsBMcIXq6Qm3LQiGscNW4aOjoRddyWQ0Roaqq8Qd7PtKEOFFzZdYxC50E1o9gvZXQKz0j40HOMzgD3104kwBc4fbD5yU6k4BHi3B848/s1600/SUSANA+FERREIRA+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDu7yj7PrMbDedFqZF3mpe48-ZWFJ-aw1GdAWUsBMcIXq6Qm3LQiGscNW4aOjoRddyWQ0Roaqq8Qd7PtKEOFFzZdYxC50E1o9gvZXQKz0j40HOMzgD3104kwBc4fbD5yU6k4BHi3B848/s320/SUSANA+FERREIRA+3.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">SUSANA FERREIRA</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
No dia 8 de Março celebrou-se o dia internacional da Mulher, por isso, nada melhor que falar da minha experiência como mulher na área da Medicina Veterinária. Alguns vão perguntar-se mas qual a diferença entre ser Homem ou Mulher na Medicina Veterinária? Aparentemente pode parecer indiferente, no entanto, não é. </div>
<div style="text-align: justify;">
Porque questionam sempre nas entrevistas de trabalho se penso ser mãe? A minha pronta resposta é não, mas do outro lado vê-se o ar intrigado. Alguns, vão mais longe e questionam a minha idade, como quem diz estás com o tempo contado para ser mãe. Logo, ninguém quer contratar uma futura mamã, que irá desfrutar meses da maternidade e de seguida de horário reduzido para amamentar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os próprios clientes credibilizam mais os Veterinários. Durante o meu percurso profissional tive de substituir alguns colegas Homens e Mulheres. No caso das substituições dos Homens tive várias pessoas a recusarem-se a serem atendidas por mim, nem davam o benefício da dúvida. Muitas vezes tratavam-me como se fosse auxiliar, pedindo para eu chamar o Médico Veterinário. Cheguei mesmo a falar com uma cliente que veio comprar ração e tratou o auxiliar como Veterinário e saiu porta fora, sem eu ter oportunidade de desfazer o erro. O mais surpreendente ... maioritariamente estas atitudes partem de outras mulheres. </div>
<div style="text-align: justify;">
E gerir o dia-a-dia? Às vezes acho que o dia não tem horas suficientes e ainda não sou mãe. </div>
<div style="text-align: justify;">
Neste trabalho há hora de entrada mas não há hora de saída. E mesmo quando se sai, fica o pensamento na clínica. </div>
<div style="text-align: justify;">
O que podia ter feito e não fiz? </div>
<div style="text-align: justify;">
O que ficou pendente para amanhã? </div>
<div style="text-align: justify;">
O que posso fazer mais pela saúde do Kiko, tendo em conta a impossibilidade económica do dono?</div>
<div style="text-align: justify;">
E aquela pessoa que tentou deixar na clínica, um cão que encontrou na rua e como tu recusaste, faz-te sentir a pior pessoa do mundo...</div>
<div style="text-align: justify;">
Tu sabes que não és, mas ficas a remoer no assunto e ficas ainda mais preocupada com o futuro daquele cão. De certa forma, culpas-te por não reunires as condições financeiras para ajudares todos os animais que precisam. </div>
<div style="text-align: justify;">
E aquela eutanásia da cadelinha que acompanhas desde bebé? Aquele nó na garganta, aquela lágrima solta, a angústia de não ter conseguido fazer mais e melhor. </div>
<div style="text-align: justify;">
E depois de um dia longo de trabalho ainda te espera o jantar, adiantar o almoço para o dia seguinte, a roupa, a loiça, a casa por limpar, os teus animais por tratar... ir às compras, pensar na ementa para toda a semana. E ainda arranjar tempo para a família que a maioria das vezes sai prejudicada com a nossa ausência na presença. Pois muitas vezes estamos presentes em corpo mas não em mente. </div>
<div style="text-align: justify;">
E as urgências? Quando te deitas na cama e pensas “agora vou finalmente descansar do longo dia de trabalho... “ e repentinamente pelas 3horas da manhã toca o telefone das urgências. Acordas em sobressalto, com o coração nas mãos. Há um animal a precisar ser salvo e lá vais tu. No dia seguinte terás de estar dispersa e bem-disposta na primeira consulta do dia. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nós sentimos necessidade de mostrar que somos boas profissionais e temos capacidade de fazer ainda melhor para sermos reconhecidas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando supostamente se fala em igualdades de circunstância, a realidade ainda está muito aquém das expectativas.</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-10209807095557346402018-03-09T13:52:00.005+00:002018-03-09T13:52:58.476+00:00DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PARA UMA INTERVENÇÃO ATEMPADA<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA-bgKgPJHaFayu5QnP-Zr-E3qBe-aWnoaIAglKCT3HgVRUGzAgnPdBiggTDY6nTQbhfNZZ0i4KZhgEIzhGyaC18DGvM8UYRDcVTxMUudzL47rmOSkGZGlov2yo1lvx0OLpDqL0XvsfmM/s1600/ALEXANDRA+BENTO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="606" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA-bgKgPJHaFayu5QnP-Zr-E3qBe-aWnoaIAglKCT3HgVRUGzAgnPdBiggTDY6nTQbhfNZZ0i4KZhgEIzhGyaC18DGvM8UYRDcVTxMUudzL47rmOSkGZGlov2yo1lvx0OLpDqL0XvsfmM/s320/ALEXANDRA+BENTO.jpg" width="319" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ALEXANDRA BENTO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A desnutrição ainda não é encarada como uma prioridade, nem tão-pouco como um problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os hospitais são estruturas complexas e dispendiosas que promovem cuidados médicos, cuidados de enfermagem, cuidados nutricionais, fornecimento de medicamentos, fornecimento de camas e o fornecimento de refeições adequado à patologia do doente tendo em vista a recuperação da sua saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
A alimentação equilibrada é um dos recursos vitais para o restabelecimento dos doentes, e a dietoterapia tem um papel importante na recuperação e conservação da saúde. A desnutrição é um problema prevalente no mundo e um grande peso para os doentes, para a família, e para os cuidados de saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar dos avanços científicos registados, a desnutrição ainda não é encarada como uma prioridade, nem tão-pouco como um problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
O rastreio do estado nutricional do doente deverá ser realizado no momento da admissão na unidade hospitalar. Um procedimento simples e eficiente que permite avançar para um diagnóstico precoce e para uma consequente intervenção atempada e direcionada.</div>
<div style="text-align: justify;">
A nutricionista e professora universitária Teresa Amaral realizou um estudo em seis hospitais nacionais e mostrou que um em cada três doentes se encontrava desnutrido no momento da admissão hospitalar, e que esta situação poderá estar relacionada com piores resultados da doença e/ou do seu tratamento, nomeadamente: aumento dos custos com tratamentos; aumento do tempo de internamento; aumento da probabilidade de complicações e aumento da morbilidade e mortalidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro do hospital, o Serviço de Nutrição e Alimentação é responsável por assegurar o fornecimento das dietas adequadas ao doente. A dieta hospitalar deve garantir o aporte adequado de nutrientes ao doente hospitalizado, permitindo preservar e/ou recuperar o seu estado nutricional através do seu papel coterapêutico em doenças crónicas e agudas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta lógica, o nutricionista e o dietista devem ter como preocupação maior o estado nutricional e biológico do doente, sem descurar uma intervenção com humanismo e dedicação, formando assim um ciclo harmonioso entre a equipa de saúde, familiares e o próprio doente.</div>
<div style="text-align: justify;">
O dever dos nutricionistas e dos dietistas em fornecer uma alimentação segura mas também nutricionalmente adequada esbarra, frequentemente, com as próprias expectativas do doente e que poderá dificultar o tratamento por parte destes profissionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seria importante aumentar o conhecimento dos médicos e dos enfermeiros em matéria de nutrição, nomeadamente para facilitar o discurso com nutricionistas e dietistas. Apesar de os médicos reconhecerem a importância que existe em terem nutrição nos seus currículos, verifica-se que tal facto não corresponde à realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
A formação médica e dos enfermeiros não é ajustada à prescrição alimentar, pelo que esta prescrição idealmente deveria ser feita sempre por nutricionista e dietistas. Contudo, o seu insuficiente número nos hospitais torna tal solução não exequível.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os doentes são mal informados acerca das dietas que lhes são prescritas, daí que muitas vezes não lhes acedam devidamente; a falta de “mimos” por parte dos profissionais de saúde e auxiliares, que não conseguem cativar os doentes a comer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o INE, cerca de 20% da população, em 2011, tinha mais de 65 anos. Em 2050, o número de idosos da União Europeia irá aumentar 70% e o grupo com mais de 80 anos irá aumentar 170%.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com o aumento da prevalência da desnutrição e do número de doentes crónicos internados é importante que os hospitais melhorem a qualidade dos seus cuidados nutricionais e que se definam indicadores para avaliar a alimentação hospitalar, por um lado, e a intervenção nutricional, por outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Frequentemente, as expectativas do hospital colocam os Serviços de Nutrição e Alimentação num patamar inferior ao de outros serviços de suporte.</div>
<div style="text-align: justify;">
É importante melhorar os serviços hoteleiros e uma correta escolha do método de preparação e distribuição de refeições, nomeadamente o <em>cook-chill</em> (cozinhar-arrefecer) <em>versus </em>o <em>cook-serve</em> (cozinhar-servir).</div>
<div style="text-align: justify;">
O <em>cook-chill</em> é um sistema de produção de refeições em que se promove uma descontinuidade entre o momento de produção e o momento do serviço, por intermédio de um processo de arrefecimento rápido do alimento. Este método de arrefecimento permite que os alimentos sejam conservados a temperaturas de refrigeração por vários dias, sendo possível gerir a sua utilização de uma forma muito mais facilitada do que num sistema tradicional de<em> cook-serve</em>, ou seja, cozinhar e servir diretamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há vantagens e desvantagens em cada um destes sistemas, pelo que deverá ser a instituição hospitalar a considerar os benefícios e a inoportunidade de cada um dos sistemas de acordo com as características dos seus serviços. Os hospitais continuam com dúvidas e falta de consenso acerca dos métodos de confeção mais equilibrada em benefícios para o doente.</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.publico.pt/2014/08/21/sociedade/opiniao/desnutricao-hospitalar-a-importancia-do-diagnostico-para-uma-intervencao-atempada-1667041"><em>In Público</em></a></div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-85976132204481808032018-03-09T13:14:00.000+00:002018-03-09T13:14:02.111+00:00AINDA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEVCzCPfBzdk9tdYciwgEvHGomSyU5RdxBn-xcBgq9XScnu5_wkAe3uqFVTCGEer9cLbz5NIiPvYbxG7hIHuCSrlKDw5KFFvyuBm0NaSBxBWX1WRyPnyrRVhG8ZiDXZH91ffUrmqhzx54/s1600/JOS%25C3%2589+CASTRO+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEVCzCPfBzdk9tdYciwgEvHGomSyU5RdxBn-xcBgq9XScnu5_wkAe3uqFVTCGEer9cLbz5NIiPvYbxG7hIHuCSrlKDw5KFFvyuBm0NaSBxBWX1WRyPnyrRVhG8ZiDXZH91ffUrmqhzx54/s1600/JOS%25C3%2589+CASTRO+1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">JOSÉ CASTRO</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Este foi um tema sugerido que acatei com o todo o prazer e que passo a analisar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Referir por mera curiosidade que o dia de ontem, 8 de março, para além de ser o Dia Internacional da Mulher é igualmente o Dia Mundial do Rim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente a maioria dos Dias Mundiais, Internacionais ou Nacionais resultam de situações negativas da sociedade, que se pretendem sanar. Este é um deles!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há milhares de anos que as mulheres são descriminadas pelo simples motivo de serem mulheres. Contudo, sempre houve sociedades em que a igualdade de género e até a supremacia por parte da mulher eram práticas comuns, sendo por vezes veneradas e até ligadas ao Divino e ao Sagrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A nossa cultura ainda é dominada pelo machismo consciente e inconsciente (resquícios do Direito Romano). Não são apenas as diferenças salariais e os excessos de trabalho doméstico a ter em conta, mas igualmente a linguagem não inclusiva que vulgarmente utilizamos e que subliminarmente mantém e promove a descriminação. (<a href="http://www.impic.pt/impic/assets/misc/img/informacao_institucional/igualdade_genero/GuiaOrientador_IgualdadeGenero-Out2011.pdf">http://www.impic.pt/impic/assets/misc/img/informacao_institucional/igualdade_genero/GuiaOrientador_IgualdadeGenero-Out2011.pdf</a>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há pois que admirar todas aquelas mulheres que deram a Vida a lutar pelos seus legítimos direitos e pela eliminação de quaisquer tipos de violência, seja psicológica ou física (doméstica, clitoridectomia).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É inadmissível como em pleno século XXI, Portugal e a “nossa” Europa, ainda esteja tão atrasada em algo que nos parece tão natural e normal! Nesse sentido sou totalmente Feminista!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos complicar um pouquinho mais…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Curiosamente, ao continuar a falar somente de homem ou mulher poderemos incorrer em algum equívoco! Interessa apenas referir a Identidade de Género? Ou apenas o Sexo Biológico? E a Expressão de Género? E a Orientação Sexual?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que uma mulher heterossexual é descriminada de igual forma que uma mulher que seja homossexual? E uma mulher cisgénera bissexual de uma que seja transgénera assexual? Ou já nos esquecemos da simbologia dos triângulos rosa e negros invertidos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como estão as nossas organizações empresariais, desportivas, de ensino/educação, religiosas/espirituais para aceitar esta diversidade? Como estão afinal os nossos “mapas mentais,” provavelmente repletos de “preconceitos” para aceitar o outro como ele é! Afinal aquilo que (aparentemente) era preto e branco é uma palete de muitas cores…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, quero finalmente, extrapolar o sentido da palavra mulher aqui empregue, a todos os Seres Humanos, que independentemente da identidade, sexo, expressão e orientação sexual, foram e são descriminados e dominados por outros seres humanos. É preciso uma mudança de consciência, quebrar preconceitos para surgir um Ser Humano, verdadeiramente humanizado na sua capacidade de Amar e de promover um mundo mais Ético, para todos os Seres (humanos e não humanos).</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-82347985989115945342018-03-08T14:10:00.000+00:002018-03-08T14:10:03.394+00:00ELAS...<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDiN34j9ynNxj04Y7r87E-oNNMjkGcqBEtftugfGGy8ZTg2ccQRqznlpbE4lLviupxJMM5-0-Fqh5Ecrliu10koXhj58MJLUdx52quU0wYqvwgh_WV5pfbu7e5QHieEk6gRAyiwcP0nWY/s1600/ANABELA+BORGES+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="772" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDiN34j9ynNxj04Y7r87E-oNNMjkGcqBEtftugfGGy8ZTg2ccQRqznlpbE4lLviupxJMM5-0-Fqh5Ecrliu10koXhj58MJLUdx52quU0wYqvwgh_WV5pfbu7e5QHieEk6gRAyiwcP0nWY/s320/ANABELA+BORGES+4.jpg" width="257" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ANABELA BORGES</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Uma vez, fui convidada a participar numa conferência à luz do aprazível título: E L A S – EMPREENDEDORISMO NO FEMININO. Levantou-se um pequeno alarido, um burburinho próprio de quando se fala em especificidades. Neste caso, terá sido o termo ‘feminino’ a causa do alarido. Era essa a especificidade. E, neste caso – infelizmente, digo eu – o alarido levantou-se mais no feminino do que no masculino: que não, que não fazia sentido, nos dias que correm, falar-se de ‘empreendedorismo no feminino’, que coisa e que tal, até que alguém, também no feminino, ripostou que falar de ‘empreendedorismo no feminino’ lhe parecia uma questão machista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu achei bem que se levantasse o debate muito antes de ter acontecido a própria conferência. Deu-se, então, o caso de o debate ter nascido antes da causa que o daria à luz (a conferência). Era um debate prematuro, mas com força para vingar. Eu achei bem. Debater é saudável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E foi graças a essa liberdade de expressão de os debates nascerem a qualquer instante, que eu pude reflectir melhor sobre a questão que me levaria a dar o meu humilde testemunho na dita conferência. E pude pensar, embora não tendo chegado a resposta nenhuma em concreto, sobre o que poderia levar mulheres a acharem que não fazia sentido falar-se de empreendedorismo no feminino. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A conferência correu muito bem e o debate que se seguiu também, com uma plateia perfeitamente equilibrada no que respeita aos géneros, masculino e feminino. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
‘ELAS’ surgia como um acrónimo interessante e bem conseguido: “E-empreendem; L-lideram; A-agem; S-sentem”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, de facto, foi uma tarde interessante de partilha e de afectos, porque, sobretudo, ‘elas agem’; ‘elas sentem’.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sou mãe, esposa; também sou, obviamente, dona de casa; sou professora de Português; sou autora. Tenho publicados para cima de uma dúzia de contos e alguma poesia. Comecei a publicar em 2011. Guardo o que escrevo, desde que me sei ser dez reis de gente a gostar de escrever. Tenho sempre novas obras prontas para serem publicadas. Sou, constantemente, solicitada para participar em actividades relacionadas com a leitura e a escrita. E mantenho a publicação de um texto de opinião (quinzenalmente), neste espaço da revista online ‘Bird Magazine’.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fui criada num seio familiar feminino empreendedor. Mas, acima de tudo, fui habituada a fazer pela vida. Sempre me foi dito que as coisas não caíam do céu, que era preciso trabalho, era preciso ir à procura das coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não sei se sou empreendedora. Mas quando tenho uma ideia em mente gosto de concretizá-la. E é isso o empreendedorismo: pôr em prática, concretizar, realizar. Se eu tenho algum empreendedorismo, é disso tão simplesmente que estou a falar. Nunca fui de baixar os braços, de desistir das coisas que me fazem sentido. Raramente deixo a meio uma tarefa ou projecto que iniciei. Não passo para os outros o que me compete fazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como não? Eu pergunto: como não?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com uma mãe doméstica, que tinha na costura o seu ofício e trabalhava dia e noite para ajudar ao sustento da casa, com seis filhos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu costumo dizer que o meu dia tem exactamente 24 horas, nem mais nem menos um minuto, porque perguntam-me muitas vezes como é que consigo dar cumprimento a tantas tarefas. E costumo acrescentar como resposta: “há muitas coisas que eu não faço”. Há, sem dúvida, muitas coisas (que não vou estar aqui a enumerar) que eu não faço, coisas comuns, saídas, convívios e afins.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando se fala em Dia Internacional da Mulher, eu não o vejo como uma celebração da mulher (enquanto género), muito menos (como muitos, infelizmente, o entendem) como guerra de sexos. Sei que é assim que o mundo ocidental, na generalidade, o celebra e entende. Mas e o resto do mundo? E a vizinha aqui do lado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O empreendedorismo é, certamente, um caminho mais árduo no feminino. Atravessemos as ténues cortinas da História, olhemos para os fios do tempo que tecem as sendas dos séculos. Passemos os olhos pela Literatura. Vejamos como o papel da mulher em acções empreendedoras está implícito, e, ainda assim, tantas vezes silenciado, desvalorizado, negado, passado para segundo plano. Vejamos o carácter empreendedor das personagens femininas de Agustina – as sibilas –, mulheres que fazem girar o mundo a partir do seu humilde meio, a partir do seu lar, do seu quintal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu própria tenho como personagens centrais dos meus contos mulheres: mulheres rudes, mulheres sensíveis, mulheres sofridas, mulheres que se impõem, mulheres que gerem casas e negócios. Mulheres empreendedoras, capazes de levantar o dedo indicador quando é necessário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É inegável que o caminho de uma mulher na área do empreendedorismo é muito mais trabalhoso: à mulher são pedidas outras responsabilidades; a sociedade olha-a, à partida, com desconfianças e descrenças. A mulher tem mais a provar para convencer, porque assim lhe é exigido. A mulher tem mais portas fechadas para abrir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E isto é assim no mundo inteiro. É assim, com situações muito mais gravosas em determinadas partes do mundo (onde a expressão ‘empreendedorismo no feminino’ é tão-somente desconhecida), que nem lembra aqui ao diabo evocar. Que é das crianças noivas islâmicas? Que é das mulheres que não podem votar? Das que não podem tirar a carta de condução? Das que são prisioneiras, escravas na própria casa? Que é das mulheres sírias que são forçadas a pagar ajuda humanitária com favores sexuais? Que é das vozes femininas caladas por vidas inteiras?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que comece agora o debate!</div>
Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4643487343434993142.post-6125569432277603872018-03-08T14:07:00.001+00:002018-03-08T14:07:26.626+00:00ÊTRE FEMME ET SOCIALISTE <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1_wiuDFyRt_1gUp48a2a8kdHjBiSKjKjvbPwqzU4-Ilgss5kjGfWVsarMAfxMfth4W2qKGR8t_8DHPnk05HIhZCUGVHAWMZtz82_QGJHrGWPlvOMnfi8jZvKOfnf3xEkP91YiEUexb7g/s1600/NATHALIE+DE+OLIVEIRA+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="707" data-original-width="528" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1_wiuDFyRt_1gUp48a2a8kdHjBiSKjKjvbPwqzU4-Ilgss5kjGfWVsarMAfxMfth4W2qKGR8t_8DHPnk05HIhZCUGVHAWMZtz82_QGJHrGWPlvOMnfi8jZvKOfnf3xEkP91YiEUexb7g/s320/NATHALIE+DE+OLIVEIRA+3.jpg" width="238" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">NATHALIE DE OLIVEIRA</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-« Bienvenu</span><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">e</span><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">… »<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Le cœur du
secrétaire de section de l’époque n’y est pas du tout, comme il ne le sera
jamais des années durant. Le ton de la voix est resté dans les gammes vaincues
de la défaite récente aux Présidentielles et aux Législatives de 2007, comme un
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">« La »</i> sur la décennie
difficile à venir, entre renoncements majeurs malgré quelques sursauts de
valeur de temps à autre, au PS. Excepté ce jour unique de joie expressive qui a
guéri de bien des maux, celle de notre victoire du 6 mai 2012, la vie est
décidément très dure à l’école socialiste, tous les autres jours, pour la
majorité des siens, une école de douleur et d’espérance<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
et ô combien pour cette espèce de camarades, heureusement plus nombreuses désormais,
dénommées « femmes ».<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Les premiers
mots d’accueil sont flétris comme la Rose, l’absence de convivialité a mis à
mal notre fraternité. Là où l’émancipation de chaque individu est, sans cesse,
plaidée, on y pratique pourtant régulièrement l’injustice. Une injustice quasi
caractérielle, peuplée de conservateurs de tout poil qui s’ignorent, guidés par
la peur au ventre de la fin d’un long cycle politique éprouvé avant que le
suivant salutaire, n’advienne, car il s'inscrit dans le sens de l'Histoire.
Aussi, quelques tâches misogynes laides et tenaces incrustées dans le regard et
les gestes de quelques camarades fatigués doivent être effacées afin de
laisser, l’espoir lui, invincible, au creux de nos poings de lutter, lutter,
lutter au nom de la justice sociale. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Il y a des
réponses à toutes ces hontes et nous devrons répondre à toutes celles et ceux
qui sont restés fidèles à la voix de Jaurès, de Blum, et à tant d’autres
esprits dont la pensée n’a jamais quitté les engagements de la famille PS. Il
est question de la vie, de toutes celles et ceux qui ont besoin non plus de
rêver interminablement d’égalité des chances mais d’avoir le droit de toutes
les saisir pour vivre et se réaliser pleinement.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-« La
France n’est pas prête pour une femme et ce n’est pas demain la veille »,
clame-t-on dans l’antre habituelle de la vie du PS « la section ».
L’un dit sa défiance du système présidentiel avec des mots érudits, l’autre que
le PS doit changer ou mourir et un autre camarade insiste comme la bêtise
contre « les jupes au pouvoir, de plus en plus velléitaires partout…
». Cette première réunion de section dira beaucoup de mal sur la pelle
des dizaines d’autres qui suivront, de défaites en victoires et de victoires en
défaites, jusqu’à cette veille de printemps 2018, obligée, ici et maintenant,
de nous faire guérir de tous les hivers sombres socialistes passés, ceux qui
ont mis en berne la pensée comme la pratique politique, capables de remettre à
nouveau en mouvement la société, sans oublier les femmes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Femme et
socialiste ? L’enthousiasme inouï d’une adhésion à 20€ en ligne est resté
intacte, après avoir affronté des vents contraires violents internes autant que
cette même adhésion en aura suscité, ensuite, d’autres nombreuses et
combattives, restées tout aussi intactes. Pourquoi ? Parce que « se
vouloir libre, c'est aussi vouloir les autres libres. »<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> En
ce sens, militer au parti socialiste demeure un engagement extraordinaire, là-même
où les plus grandes conquêtes sociales ont changé la vie !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Une élection
chasse l’autre, mais au nom d’un nouvel humanisme, faisons d’Aubervilliers le
congrès de la Renaissance socialiste et féministe où chaque militant.e sera
respecté.e, dans son entier engagement et son entier talent. Ensemble, dans cet
égalité engagée dans un travail militant, nous aurons à transformer les
statistiques médiocres qui disent le mal d’une société injuste où la moitié des
êtres humains, femmes, restent secondaires, avant dernières et dernières,
malgré un grand siècle de conquêtes de leurs droits fondamentaux. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Une voix résonne
gravement, toujours, et guide sur ce chemin de combat pour l’égalité réelle,
celle de Simone de Beauvoir : « Jusqu’ici les possibilités de la
femme ont été étouffées et perdues pour l’humanité et il est grand temps dans
son intérêt et dans celui de tous qu’on lui laisse enfin courir toutes ses
chances. »<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vive le 8 mars
2018 et les autres 8 mars à venir, ceux où toutes nos chances auront été
courues !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Bienvenu</span><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">e</span><span lang="FR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">s !<o:p></o:p></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="FR"> René Char, à propos de la Résistance.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="FR"> <span class="reference-text">Extrait de « Pour une morale de
l'ambiguïté ». Essais. 18.11. 1947</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/user/Downloads/%C3%8Atre%20femme%20et%20socialiste.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="FR" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: FR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="FR"> <span class="reference-text">in « Le Deuxième Sexe », tome II,
« Vers la libération », p. 559, 1949</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Ricardo Pintohttp://www.blogger.com/profile/05430023644130257563noreply@blogger.com0