sábado, 3 de junho de 2017

PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

ANTONIETA DIAS
Maio é o mês do coração, sendo que o coração é o órgão da vida cuja manutenção deve ser preservada, conservada e permanente alimentada com qualidade.

Porém a paragem cardiorrespiratória (PCR), continua a ser uma das principais causas de morte sendo absolutamente necessário preparar, manter e atualizar de forma contínua os conhecimentos dos profissionais da saúde para poder ressuscitar o paciente.

O ensino tem como objetivo criar competência para salvar o paciente que se encontra em paragem cardiorrespiratória. 

Salvar a vida é uma prioridade para quem exerce medicina.

A investigação e a aprendizagem médica continuam a ser os pilares fundamentais para iniciar uma prática de salva vidas sendo por si só uma exigência a obrigatoriedade a frequência e aprovação do suporte básico de vida e do suporte avançado de vida para o desempenho da atividade profissional. 

Este desafio é importante para os profissionais de saúde que tem o dever de estar preparados para salvar a vida dos doentes.

Esta exigência coloca-se não só no seio hospitalar como no ambiente extra-hospitalar.

A paragem cardiorrespiratória não escolhe hora para aparecer, podendo surgir a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo.

O fato de alguns doentes não sobreviverem com as manobras de ressuscitação resulta muitas vezes do incumprimento de regras elementares e de qualidade de quem pratica as medidas de suporte avançado de vida cardiovascular.

Existe evidência científica que quando seguimos a orientação dos elos da cadeia de sobrevivência de forma adequada na maior parte dos casos têm sucesso e conseguimos recuperar a vida. 

Assim treinar os profissionais de saúde, otimizando o plano estratégico de atuação de forma assertiva conseguimos viabilizar o que à partida parecia impossível de atingir.

A melhoria contínua da qualidade e a intervenção eficaz são as estratégias mais importantes para quem pretende obter uma carreira profissional gratificante.

É com a aprendizagem dos modelos base, no conciliar dos conhecimentos científicos com a experiencia e prática que conseguimos proporcionar uma vida mais saudável e longa aos nossos pacientes.

Os processos de salvamento quando a pessoa se encontra em paragem cardiorrespiratória (PCR), são sistemas que permitem e determinam um resultado finar otimizado desde que a ação de salvamento seja feita de acordo com as normas de abordagem eficaz e desde que existam meios disponíveis para a sua aplicabilidade.

Obviamente que o sistema de abordagem na paragem cardiorrespiratória é diferente conforme o doente se encontra no meio hospitalar ou extra-hospitalar, sem prejuízo de aplicar os princípios básicos e regras científicas recomendadas.

Todavia, não nos podemos esquecer que existe uma necessidades para a adequada proteção da saúde onde não chegam os conhecimentos das estratégias, mas sim é necessária a existência de estruturas, equipamentos e pessoas treinadas para executar os protocolos de forma rigorosa para que o impacto seja positivo e produza o efeito adequado e evite quebras de segurança na cadeia de sobrevivência na obtenção dos resultados práticos, cujo fim é recupera a vida evitando ou minimizando as sequelas.

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