quinta-feira, 23 de março de 2017

VAMOS FALAR SOBRE DEPRESSÃO?

TÂNIA CARVALHO
A depressão, assume hoje em dia, proporções significativas. No entanto, existem muitos casos diagnosticados como sendo depressão, quando, de facto, se trata de outras patologias. Existem também, muitas pessoas convencidas que sofrem de depressão porque tomam antidepressivos. E o facto de tomarem antidepressivos não significa que sofram de depressão. 

Apesar de tudo, permanece o facto de que cada vez mais pessoas se encontram medicadas e em tratamento por uma situação depressiva. As perturbações do humor, onde está incluído por exemplo, depressão major, distimias e bipolaridade exigem, pela sua elevada incidência e gravidade, que os psicólogos se mantenham muito atualizados, do ponto de vista científico e focados na procura permanente de soluções mais eficazes, mais rápidas e mais abrangentes.

A depressão tem sido uma das perturbações psicológicas mais discutidas devido à enorme quantidade de pessoas que afeta e certamente afetará! 

Uma pessoa deprimida sente uma tristeza prolongada e um profundo desinteresse assim, uma pessoa deprimida fica sem vontade de levar a cabo atividades que, anteriormente, considerava como agradáveis e sente-se sem energia ou com cansaço persistente.

Além disso, há uma mudança no apetite (falta ou excesso de apetite), perturbações do sono (sonolência ou perda de sono) e o desejo sexual diminui gradualmente.

É também frequente que as pessoas deprimidas se sintam inúteis e sem valor, com a autoestima muito diminuída, terem ideias relacionadas com a morte e sentirem-se incapazes de iniciar e levar a cabo tarefas que desenvolviam com facilidade.

E, se acha que não tem idade nem tempo para ter depressão é importante saber que a depressão não escolhe idades e pode durar de meses a alguns anos.

A importância de fazer tratamento psicofármaco e psicoterapia deve-se ao facto desta perturbação, não apenas trazer grande sofrimento psicológico, mas relacionar-se com uma das consequências mais graves, o suicídio. 

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