quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

AMNISTIA INTERNACIONAL HÁ 30 ANOS EM PORTUGAL

PALMIRA CRISTINA MENDES
Há várias interpretações do que é a liberdade, mas a palavra ecoa mais no coração daqueles que sabem o que significa perdê-la. Para aqueles que agem, escrevem e falam livremente todos os dias , a liberdade é algo alienável e assumido como um direito adquirido `a nascença.

Para aqueles que circulam em segurança desde que saem de casa até ao seu regresso, a liberdade está no ar que respiram. Quando questionamos os meios de comunicação social, os governos e as empresas, não fazemos ideia do que é ter medo de perdermos a nossa liberdade simplesmente por causa do que fazemos ou dizemos.

Liberdade tem muitos significados. Perder a liberdade pode assumir diversas formas.

Como sabemos, para algumas mulheres , no Quénia por exemplo onde habita mais de um milhão de pessoas, a viagem mais perigosa todos os dias, é ir desde o seu abrigo temporário até à casa de banho. A ameaça da violação sexual espreita a cada passo.

Em muitas partes do mundo as pessoas não têm direito à liberdade de expressão, como na china. A ameaça da censura, da prisão e da morte limita-as e impede-as de expressaram o que pensam.

A liberdade realmente tem muitos significados. As nossas liberdades estão expressas na Declaração Universa dos Direitos Humanos. São direitos inatos à condição humana, são direitos humanos. E estes direitos encerram um mundo livre de miséria e de medo.

Negar, retirar ou limitar estes direitos é uma escolha que se pode fazer. Agir e viver para defender estes direitos é também uma escolha que se pode – e deve – fazer.

Hà mais de 30 anos (em Maio de 1981), a Amnistia Internacional nasceu em Portugal. E assim começou a espalhar-se esta forma simples de lutar por um mundo mais justo; A Amnistia Internacional nasceu e milhares de experiencias individuais de perda de liberdade, assim como vontades de defender essas liberdades, delinearam a sua missão.

De acordo com um director executivo da Amnistia Internacional – Pedro Krupenski - “ Mais do que erguer o copo, a verdadeira homenagem à liberdade é brindar com justiça, equidade e igualdade os que nos rodeiam, para que, um dia, todas as pessoas do mundo desfrutem plenamente dos Direitos Humanos, que pertencem a todos “.

Quis iuris?

Sem comentários:

Enviar um comentário